Começou neste domingo (9) o referendo de independência que vai até o dia 15 e que pode marcar a secessão do maior país do norte da África. O sul, majoritariamente cristão, deseja separar-se do norte, dominado pelos muçulmanos. Na manhã deste domingo, sudaneses fizeram filas para votar.
ResultadoObservadores locais e internacionais, como o Centro Carter, a União Europeia e a Liga Árabe divulgarão avaliações preliminares alguns dias depois do referendo, mas a data dos primeiros resultados ainda não foi anunciada.
Durante o referendo, os sudaneses do sul deverão escolher entre manter a unidade do Sudão ou dividir o país.
Todos, incluindo as autoridades do norte, sabem que a opção pela independência do Sudão do Sul vencerá. As únicas incertezas se referem ao grau de participação da população e ao respeito das normas democráticas durante o pleito.
Campanhas para votosDe acordo com a lei de referendo, pelo menos 60% dos cerca de 3,9 milhões de eleitores devem votar para que o resultado seja válido. As autoridades fazem campanha para que os sudaneses compareçam às urnas logo nos dois primeiros dias do referendo.
O presidente sudanês, Omar al-Bashir, se comprometeu a reconhecer o resultado do pleito, se este for realizado de maneira "livre e transparente". Entretanto, considerou na sexta-feira, em entrevista à rede Al Jazeera, que o sul "não tem capacidade de criar um Estado ou uma autoridade".
"A estabilidade do Sul é muito importante para nós, pois uma instabilidade pode repercutir no Norte", estimou.
Segundo dados da ONU, mais de 120 mil sudaneses favoráveis à secessão que vivem no Norte viajaram até o Sul para votar no referendo. Al-Bashir garantiu que os sudaneses favoráveis à secessão que ficarem no Norte terão seus direitos respeitados, mas serão considerados estrangeiros.
A realização do referendo está prevista no acordo de paz assinado em 2005 entre norte e sul, que pôs fim a uma guerra civil de mais de 20 anos.
fonte . Do G1, com agências internacionais
Sudaneses fazem fila para referendo em Juba, no sul do Sudão (Foto: Jerome Delay/AP)
Um clima de tensão reinava no Sudão do sul neste sábado (8) na véspera do referendo. Um forte esquema de segurança foi montado. Milhares de policiais foram mobilizados para reforçar a segurança nas grandes avenidas de Juba e nos bairros populares. Cinco mil agentes receberam treinamento especial para a ocasião. saiba mais
Um grande show de hip-hop para celebrar a independência reuniu milhares de jovens na noite de sexta-feira (7) em Juba, capital do sul, onde tudo gira em torno do referendo. Políticos ocidentais e celebridades como o ator americano George Clooney acompanham de perto o processo político.ResultadoObservadores locais e internacionais, como o Centro Carter, a União Europeia e a Liga Árabe divulgarão avaliações preliminares alguns dias depois do referendo, mas a data dos primeiros resultados ainda não foi anunciada.
Mapa mostra como poderia ser a fronteira entre os
novos países. (Foto: Arte G1)
Os Estados Unidos, altamente envolvidos na preparação do referendo, enviaram ao Sudão o senador John Kerry e o enviado especial da Casa Branca Scott Gration.novos países. (Foto: Arte G1)
Durante o referendo, os sudaneses do sul deverão escolher entre manter a unidade do Sudão ou dividir o país.
Todos, incluindo as autoridades do norte, sabem que a opção pela independência do Sudão do Sul vencerá. As únicas incertezas se referem ao grau de participação da população e ao respeito das normas democráticas durante o pleito.
Campanhas para votosDe acordo com a lei de referendo, pelo menos 60% dos cerca de 3,9 milhões de eleitores devem votar para que o resultado seja válido. As autoridades fazem campanha para que os sudaneses compareçam às urnas logo nos dois primeiros dias do referendo.
O presidente sudanês, Omar al-Bashir, se comprometeu a reconhecer o resultado do pleito, se este for realizado de maneira "livre e transparente". Entretanto, considerou na sexta-feira, em entrevista à rede Al Jazeera, que o sul "não tem capacidade de criar um Estado ou uma autoridade".
"A estabilidade do Sul é muito importante para nós, pois uma instabilidade pode repercutir no Norte", estimou.
Segundo dados da ONU, mais de 120 mil sudaneses favoráveis à secessão que vivem no Norte viajaram até o Sul para votar no referendo. Al-Bashir garantiu que os sudaneses favoráveis à secessão que ficarem no Norte terão seus direitos respeitados, mas serão considerados estrangeiros.
A realização do referendo está prevista no acordo de paz assinado em 2005 entre norte e sul, que pôs fim a uma guerra civil de mais de 20 anos.
fonte . Do G1, com agências internacionais
Nenhum comentário:
Postar um comentário