David Cameron distinguiu a religião islâmica das práticas de extremismo que ele havia criticado.
Na conferência sobre segurança realizada em Munique, na Alemanha, o primeiro-ministro britânico David Cameron criticou a “doutrina do Estado multicultural” e afirmou que o Reino Unido precisa de uma identidade nacional mais forte para impedir que as pessoas recorram a “qualquer tipo de extremismo”.
Cameron demonstrou estar mais firme em relação a grupos ligados ao fundamentalismo islâmico, dizendo que deveria haver maior controle no repasse de dinheiro público a essas instituições.
Segundo ele, ministros devem evitar se relacionar com esses grupos, que têm de ser impedidos de difundir sua mensagem em universidades e prisões. “Francamente, nós precisamos de muito menos tolerância passiva dos últimos anos e muito mais liberalismo ativo, muscular”, afirmou.
"Vamos julgar propriamente essas organizações: Elas acreditam em direitos humanos universais – incluindo para mulheres e pessoas de outras crenças? Elas acreditam em igualdade de todos perante a lei? Elas acreditam na democracia e no direito das pessoas de eleger seu próprio governo? Elas encorajam a integração ou o separatismo?", declarou Cameron.
Diferenças
Cameron distinguiu a religião islâmica das práticas de extremismo que ele havia criticado. Segundo ele, o fundamentalismo é uma ideologia política que atraía pessoas que se sentiam “desenraizadas” e desconectadas de seus países.
“Precisamos ser claros: o extremismo islâmico e o Islã não são a mesma coisa”, disse ele.
No sábado (5/2), dia em que ele fez o discurso, ocorreu um grande protesto organizado pela Liga de Defesa Inglesa, grupo de extrema direita que se opõe à disseminação do Islã na Inglaterra.
Em outubro do ano passado, a chanceler alemã, Angela Merkel, havia feita um discurso semelhante. Em reunião com lideranças jovens de seu partido, ela disse que a ideia de pessoas de origens culturais diferentes vivendo lado a lado pacificamente não estava funcionando na Alemanha.
Para ela, o Islã já faz parte do país, mas os imigrantes precisam se esforçar mais para se integrar e aprender a língua alemã.
Fonte: Opera Mundi
Na conferência sobre segurança realizada em Munique, na Alemanha, o primeiro-ministro britânico David Cameron criticou a “doutrina do Estado multicultural” e afirmou que o Reino Unido precisa de uma identidade nacional mais forte para impedir que as pessoas recorram a “qualquer tipo de extremismo”.
Cameron demonstrou estar mais firme em relação a grupos ligados ao fundamentalismo islâmico, dizendo que deveria haver maior controle no repasse de dinheiro público a essas instituições.
Segundo ele, ministros devem evitar se relacionar com esses grupos, que têm de ser impedidos de difundir sua mensagem em universidades e prisões. “Francamente, nós precisamos de muito menos tolerância passiva dos últimos anos e muito mais liberalismo ativo, muscular”, afirmou.
"Vamos julgar propriamente essas organizações: Elas acreditam em direitos humanos universais – incluindo para mulheres e pessoas de outras crenças? Elas acreditam em igualdade de todos perante a lei? Elas acreditam na democracia e no direito das pessoas de eleger seu próprio governo? Elas encorajam a integração ou o separatismo?", declarou Cameron.
Diferenças
Cameron distinguiu a religião islâmica das práticas de extremismo que ele havia criticado. Segundo ele, o fundamentalismo é uma ideologia política que atraía pessoas que se sentiam “desenraizadas” e desconectadas de seus países.
“Precisamos ser claros: o extremismo islâmico e o Islã não são a mesma coisa”, disse ele.
No sábado (5/2), dia em que ele fez o discurso, ocorreu um grande protesto organizado pela Liga de Defesa Inglesa, grupo de extrema direita que se opõe à disseminação do Islã na Inglaterra.
Em outubro do ano passado, a chanceler alemã, Angela Merkel, havia feita um discurso semelhante. Em reunião com lideranças jovens de seu partido, ela disse que a ideia de pessoas de origens culturais diferentes vivendo lado a lado pacificamente não estava funcionando na Alemanha.
Para ela, o Islã já faz parte do país, mas os imigrantes precisam se esforçar mais para se integrar e aprender a língua alemã.
Fonte: Opera Mundi
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