O porta-voz governamental cambojano, Phay Siphan, explicou que os confrontos pararam por volta da meia-noite, mas começaram outra vez ao amanhecer.
A tensão leva milhares de pessoas a deixar a região.O governador da província de Si Sa Ket, Somsak Suwansujalit, afirmou que 15 mil pessoas deixaram suas casa desde sexta-feira (4) .
Com medo dos combates entre tropas do Camboja e da Tailândia, moradores deixam a região de fronteira entre os dois países. (Foto: AFP Photo)
Os combates da noite deste domingo (6) deixaram pelo menos dez feridos e ocorreram apesar do cessar-fogo pactuado entre os dois países.O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, defendeu no domingo a atuação de seu governo com o Camboja em resposta à pressão que exerce a aliança nacionalista dos “camisas amarelas”, que exige sua renúncia por causa do litígio territorial.
Por sua parte, o líder cambojano, Hun Sen, enviou uma carta ao Conselho de Segurança das Nações Unidas protestando pela “flagrante agressão” da Tailândia.
Exigem que a Tailândia emita um memorando de entendimento para delimitar o passo alcançado em 2000, rompa seus laços com a Unesco por considerar que o território pertence ao país vizinho e expulse da “zona quente” todos os soldados cambojanos.
Ambos os países arrastam o conflito desde o verão de 2008, quando a agência da ONU reconheceu Preah Vihear, um templo khmer do século XI, como Patrimônio da Humanidade no Camboja. A Tailândia o admite, mas reivindica uma zona de 6,4 km² situada nos arredores.
Fonte G1, com agências inernacionais
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