segunda-feira, 14 de março de 2011

Brahman Não é Deus


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O Hinduísmo e a sua Completa Negação de Deus
“A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis.” Romanos 1:18-23
Senhor absoluto sobre a sua própria criação, Deus tem se manifestado aos homens de muitas formas. Deus tem dado testemunho de si mesmo ao longo de toda a história da humanidade, sendo o mais poderoso testemunho divino o que foi realizado através do Filho, o Senhor Jesus Cristo. Visando e trabalhando pela salvação dos homens, o Senhor Jesus Cristo é o único caminho para o Pai. O Criador se fez homem e veio salvar a sua própria criação. Este é o maior de todos os testemunhos do bondoso e generoso Deus. Onde está o Filho, aí está o Pai. Onde não está o Filho, tampouco está o Pai. E é este, precisamente, o caso do Hinduísmo. O Hinduísmo é uma das mais diabólicas religiões-filosofia que existem sobre a face  terra. A negação de Deus por parte do Hinduísmo é horrenda, escancarada e grotesca.
Neste estudo mostraremos que Deus NÃO está no Hinduísmo.

A Negação de Deus

Todo o corpo de fatos relacionados ao Hinduísmo, ie, o comportamento dos seus adeptos, seus escritos, suas tradições, seus rituais, suas festas, seus costumes, sua história, enfim, tudo o que diz respeito ao Hinduísmo mostra, de forma evidente, o conceito que o Hinduísmo tem a respeito de Deus. Tais conceitos podem ser amplamente visualizados pelos principais tratados do Hinduísmo: Os Vedas, Os Upanishads e o Bahagavad Gita.
O Riga-Veda, por exemplo, é repleto de alusões à adoração de numerosos deuses, um panteão politeísta com características muito próprias, e em cujo bojo nenhum deus desse politeísmo tem, sequer, qualquer característica de uma deidade. São, na realidade, figuras históricas e/ou lendárias, a grande maioria composta por guerreiros e senhores do passado, com as quais foram sendo associados “atributos divinos” ao longo do tempo e no transcorrer da difusão de lendas. NENHUM deus do Hinduísmo tem a prerrogativa de supremo.
Surge, então, através das sagas da era dos Vedas, o conceito de Brahman. Conceito este que NADA, absolutamente, tem a ver com Deus.
Podemos ver, em um texto védico, a Décima Mandala, do Riga-Veda, Sutra 29, uma inequívoca declaração do Hinduísmo que mostra que Deus não é sequer mencionado quando os Vedas procuram tratar do assunto da Criação:
“No começo no estado de efusão não havia nem matéria, nem não-matéria, não havia ser ou não ser. Naquele tempo não havia nem o céu nem o espaço nem nada além. Não havia vida nenhuma em nenhum lugar e nenhuma fonte de prazer. O que havia? E onde? Qual era o poder? Naquele tempo nem a solene água existia. Não havia nem morte nem imortalidade, nem noite nem qualquer noção do dia. Naquele tempo apenas um, ie, Brahma, existia imbuído com energia em sua natureza e nada mais existia. A escuridão estava escondida dentro da escuridão e a existência era desconhecida. Com o empenho de seus próprios tapas*, [energia de calor], do nada emergiu Brahma sem causa e sem ação externas. Isto causou a concepção de criação e os sábios compreenderam a causa da matéria na não matéria. Quem conhece toda a verdade e quem pode falar a respeito desta criação? Quais são os fatores causais dessa criação? Os deuses surgiram após a criação. Quem conhece aquele do qual este mundo foi criado? Não é conhecido como esta existência surgiu. Ele só conhece aquele que a desvendou. Ele o confirma ou não? Não é conhecido se o senhor lá em cima o sabe ou não.” Décima Mandala, do Riga-Veda, Sutra 29. * tapas (calor-energia).
Os entendidos nos Vedas sempre trataram Brahman como sendo a origem da criação e não como sendo o Criador consciente. Para o Hinduísmo Brahman nunca foi considerado um ser poderoso e consciente e que existia antes da existência do Universo. Os estudiosos hindus sempre consideraram Brahman como sendo “algo” a partir do que a existência teria "surgido". Brahman era “uma entidade” que possuía apenas a energia do calor, mas sem consciência ou desejos. A criação ocorreu de Brahman, mas não por Brahman.
Podemos ver que o Brahman do Hinduísmo nada mais é do que um conceito a partir do qual se procura elaborar um traçado de raciocínio religioso-filosófico a fim de procurar dar “uma explicação” para a Criação. Tal “explicação” porém, não perde a oportunidade de negar o verdadeiro Criador, Jeová Elohim, o Deus da Bíblia. Não é nada surpreendente que se encontre uma notável semelhança entre Brahman e a fantástica explosão da Teoria do Big Bang (ambos com suas energias e calor), pois ambos os conceitos têm a mesma origem: Satanás. Tal como no Big Bang, assim também no Hinduísmo, o nada “explodiu” dando origem ao universo. Para a ciência atéia, esse nada é chamado de Bang, para o Hinduísmo, de Brahman. Tanto em um como em outro, Deus não é mencionado.

As Características do Conceito Conhecido por Brahman

Ao longo do tempo o conceito de Brahman foi sendo elaborado, e no Atharva-Veda e no Vedanta (Upanishad) tal conceito é desenvolvido. As principais características de Brahman, descritas no Vedanta são:
-Brahman é nirguna, não possui qualidades.
-Brahman não é nem um ser vivente e nem um ser não vivente, ou é ambas as coisas (!).
-Brahman não tem formas.
-Brahman é material assim como não material
-Brahman não possui consciência
-Brahman não é uma pessoa
-Brahman não toma decisões
No Vedanta, o objetivo a ser atingido não é a adoração de Brahman, mas sim a compreensão de Brahman.
No Bahagavad Gita, Krishna repetidamente diz que quando o yogi compreende que toda esta existência é apenas uma manifestação variegada de Brahman, ele assume sambhava, e assim ele se integra a Brahman, ele atinge o estado de Brahma, um estado de infinita paz e felicidade. Assim sendo, Brahman não é uma deidade, não é um deus, não é sobrenatural. Brahman é um conceito a ser entendido, compreendido e sentido, não adorado.

Ainda no Bhagavad Gita, Krishna diz que Brahman não interfere nos assuntos humanos e não é afetado pelas ações humanas. Brahman não é nenhum juiz e não há conceito ou menção de um juízo final.

“Embora criador desta existência você deve me entender como aquele que não faz nada” Bhagavad Gita Cap. IV sur.13
“Todas as obras são atingidas pelas qualidades da natureza. Os ignorantes sentem que eles são os responsáveis por causa de seus egos” Bhagavad Gita Cap. III sur. 27
“Quando alguém não enxerga algum responsável mas apenas as qualidades da natureza desempenhando seus atos verdadeiramente alcança o meu ser” Bhagavad Gita Cap.XIV sur.19
Desta forma, o Hinduísmo assevera, em alta voz, que não há nenhum deus supremo que interfira nos assuntos dos homens, logo, no Hinduísmo não há nenhuma menção de Deus. Donde se conclui pelo entendimento, pela razão, pela percepção, pelo bom senso, e mesmo pela lógica, que Brahman não é Deus.
Concluindo, todo o conjunto de aspectos religiosos-filosóficos e humanistas do Hinduísmo procura lançar os homens em muitas e diversas direções para bem longe de Deus. Quando se trata do Hinduísmo-esotérico, este aponta para falsos deuses, para reencarnação, para karmas e para deidades fantásticas (Vishnu, Shiva, Kali, Ganesh, Parvati, etc...). Quando, porém, adentra no aspecto racional e humanista, o Hinduísmo traz à tona a diabólica filosofia-mãe que está por trás da Teoria da Evolução e do Big Bang: O conceito do Brahman energia-calor-inconsciente. Não há escapatória. O Hinduísmo é um dos muitos e variados caminhos que conduzem ao inferno.
“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.” João 14:6 


 

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