terça-feira, 29 de março de 2011

Revista "Caras" afirma sofrer censura no caso Cibele Dorsa

A revista "Caras" publicou uma nota em seu site na noite de segunda-feira (28) na qual afirma estar sofrendo censura na cobertura da morte da atriz e escritora Cibele Dorsa, 36.

"A edição impressa circulará esta semana tarjada como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora", diz a nota (leia a íntegra abaixo).
A publicação disse que pretende recorrer da decisão judicial.
Na manhã desta terça-feira, a revista alterou o conteúdo da nota publicada ontem e informou que não vai mais usar nenhum trecho da suposta carta de suicídio enviada por Cibele à Redação da revista.
O site da "Caras" publicou diversas partes da carta, inclusive acusações pesadas contra o cavaleiro Álvaro Affonso de Miranda Neto, 38, o Doda.
Ontem, Doda divulgou um comunicado oficial no qual lamenta a morte de Cibele, com quem tem uma filha, Viviane, 11.
A atriz morreu após cair da janela de seu apartamento no bairro do Real Parque, na zona sul de São Paulo, na madrugada do último sábado. Em janeiro, o noivo dela, Gilberto Scarpa, 27, cometeu suicídio do mesmo local.
Em 23 de fevereiro passado, após a morte de Scarpa, a mesma revista publicou uma entrevista com Cibele na qual ela elogiava o ex-companheiro: "Doda contratou um serviço de homecare para que eu me sentisse melhor e o mais apoiada possível. Mesmo de longe, ele fez de tudo".
Procurado pela Folha, o assessor de Doda disse que ele não irá mais comentar o assunto.
Leia abaixo o comunicado que foi publicado no site da revista "Caras"
"Por ordem judicial, este site, único a receber as mensagens de Cibele Dorsa minutos antes de seu trágico final, estará obrigado a retirar todas elas, na íntegra, antes das 8h da manhã.
Já a edição impressa circulará esta semana tarjada como em épocas de censura militar, devido ao fato de que todo o material se encontrava em processo de impressão quando o mandado judicial chegou à editora.
Infelizmente, não nos restou outra alternativa aos sermos surpreendidos por uma ordem judicial que nos proíbe mencionar --seja nos nossos textos quanto nas palavras da própria Cibele-- determinada pessoa a quem a atriz se referiu em suas mensagens.
Informamos que Caras, por acreditar na plena liberdade de expressão contida na Constituição Federal desse país, e em respeito a seus leitores e internautas, perseguirá a liberação dos textos e nomes que foi obrigada a aqui retirar e impedida na sua edição impressa de mencionar, apresentando os recursos cabíveis."

Folhas.

POUCA VERGONHA NO BRASIL DAS INJUSTIÇAS , ONDE O POVO NÃO PODE SABER AS VERDADES.

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