sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Violação foi utilizada como arma de guerra por Kadhafi

 



Tropas leais a Kadhafi forçaram civis a agir como escudos humanos, colocaram crianças a guardar armazéns de armamento e utilizaram a violação e tortura como instrumentos de pressão contra os cidadãos de Misrata.
Os Médicos para os Direitos Humanos, uma organização independente de especialistas em medicina que se dedica denunciar atropelos aos Direitos Humanos, entrou em Misrata depois de as forças de Kadhafi terem sido expulsas pelos rebeldes.
Os investigadores da organização entrevistaram dezenas de pessoas que sobreviveram ao cerco de dois meses e recolheram provas de vários crimes contra a humanidade: matanças sumárias, tomada de reféns, violação de mulheres, espancamentos, utilização de mesquitas, escolas e mercados como locais para esconder armas.
A violação de mulheres foi utilizada repetidamente como arma de guerra. Uma testemunha ocular conta que «as forças de Kadhafi transformaram uma escola em Tomina (perto de Misrata) num local de detenção, onde raparigas a partir dos 14 anos foram violadas». Existem relatos de que as tropas utilizavam drogas como o Viagra para manter a performance sexual durante as violações, mas, de acordo com o relatório dos Médicos para os Direitos Humanos, «não foram recolhidas provas nesse sentido».
No documento da ONG é referido ainda que esta prática teve como consequência directa a morte de várias vítimas de violação perpetrada pela própria família sob a forma de «mortes de honra».
Relativamente a este assunto o relatório cita o caso três irmãs de 15, 17 e 18 anos que depois de terem sido violadas em Tomina foram mortas pelo pai, que lhes cortou a garganta como forma de limpar a honra da família.

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