Cerca de 20,2% da população do País é evangélica, segundo a estimativa do Centro de Pesquisas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (CPS/FGV), que divulgou dados inéditos no estudo Novo Mapa das Religiões no Brasil, feito a partir de microdados do IBGE e baseado na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF). “O IBGE ainda não colocou à disposição os resultados da pesquisa de religiões do Censo 2010, e mesmo que fizesse isto, tais números não seriam provenientes de uma contagem real, mas de uma estatística por amostragem. Então, considerando que no mês de agosto de 2011 a população do Brasil alcançou 192 milhões de habitantes, estimo (com base em minhas pesquisas e dentro de uma pequena margem de erro) que os evangélicos de todos os credos no Brasil, incluindo aqueles que não estão congregando, são por volta de 40,3 milhões de crentes ou 21%” , diz João Cruzué, editor do Blog Olhar Cristão e Gestor da Associação de Blogueiros Cristãos.
Entre as igrejas evangélicas com maior número de cristãos estão a centenária Assembleia de Deus, com 5,77% da população brasileira, a Igreja Batista, com 2,03%, e a Congregação Cristã do Brasil, representando 1,49% da população brasileira. Na lista elaborada pelo CPS/FGV com todas as denominações evangélicas há 42 igrejas diferentes, espalhadas pelas cidades brasileiras de norte a sul do País.
O levantamento aponta a evolução recente das diferentes crenças no País e tem como objetivo oferecer informações estatísticas atualizadas sobre a presença das religiões no Brasil, traçando um panorama de longo prazo da diversidade religiosa brasileira e analisando a evolução das diferentes crenças desde o final do século XIX até os dias de hoje.
Observando a representação dos evangélicos em cada Estado brasileiro, constata-se que o Acre possui a maior proporção de evangélicos do País, com 36,64% ; em segundo lugar fica Roraima, com 30,88%, seguido do Espírito Santo, com 30,18% de evangélicos. Já o Estado com a menor proporção é o Piauí, com apenas 8,20% de evangélicos.
Crescimento
A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas indicou o crescimento acentuado e significativo de evangélicos no Brasil. Em 2003, eles representavam 15,42% da população brasileira, passando para 20,2% em 2009. Isso significa um crescimento de quase 5% no período de seis anos. Em contrapartida, a Igreja Católica vem perdendo fiéis ao longo desses anos, passando de 73,79% para 68,43%.
Quanto à faixa etária, o estudo mostra que o crescimento relativo de evangélicos ocorre em todas as idades, porém de maneira mais acentuada entre os mais jovens. No período de 2003 a 2009, o crescimento de pessoas entre 10 e 19 anos nas igrejas foi de 17,72% para 21,59%. Mas são as mulheres as que mais frequentam os cultos religiosos. Considerando todas as religiões do país, há 57% de mulheres contra 44% de homens.
A pesquisa da CPS/FGV indica ainda que as mulheres sempre foram mais religiosas do que os homens, mas hoje elas são menos católicas do que eles, ou seja, enquanto os homens saíram da igreja católica e abandonaram suas crenças, as mulheres preservaram a religiosidade e trocaram de crença, migrando da igreja católica para outras, especialmente para as igrejas evangélicas. De modo geral e independentemente da religião de cada pessoa, o estudo indicou que 89% da população brasileira concorda que a religião é importante.
Após analisar a pesquisa e estudar o crescimento da religião evangélica no País, João Cruzué afirma que, apesar dos dados animadores, é importante trabalhar a evangelização. “Somos 40 milhões de evangélicos. Isso é motivo para alegria? Não! Quantidade não significa que todos tenham um compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus. Há muito o que fazer nas áreas de discipulado e evangelização”, considera.
Entre as igrejas evangélicas com maior número de cristãos estão a centenária Assembleia de Deus, com 5,77% da população brasileira, a Igreja Batista, com 2,03%, e a Congregação Cristã do Brasil, representando 1,49% da população brasileira. Na lista elaborada pelo CPS/FGV com todas as denominações evangélicas há 42 igrejas diferentes, espalhadas pelas cidades brasileiras de norte a sul do País.
O levantamento aponta a evolução recente das diferentes crenças no País e tem como objetivo oferecer informações estatísticas atualizadas sobre a presença das religiões no Brasil, traçando um panorama de longo prazo da diversidade religiosa brasileira e analisando a evolução das diferentes crenças desde o final do século XIX até os dias de hoje.
Observando a representação dos evangélicos em cada Estado brasileiro, constata-se que o Acre possui a maior proporção de evangélicos do País, com 36,64% ; em segundo lugar fica Roraima, com 30,88%, seguido do Espírito Santo, com 30,18% de evangélicos. Já o Estado com a menor proporção é o Piauí, com apenas 8,20% de evangélicos.
Crescimento
A pesquisa da Fundação Getúlio Vargas indicou o crescimento acentuado e significativo de evangélicos no Brasil. Em 2003, eles representavam 15,42% da população brasileira, passando para 20,2% em 2009. Isso significa um crescimento de quase 5% no período de seis anos. Em contrapartida, a Igreja Católica vem perdendo fiéis ao longo desses anos, passando de 73,79% para 68,43%.
Quanto à faixa etária, o estudo mostra que o crescimento relativo de evangélicos ocorre em todas as idades, porém de maneira mais acentuada entre os mais jovens. No período de 2003 a 2009, o crescimento de pessoas entre 10 e 19 anos nas igrejas foi de 17,72% para 21,59%. Mas são as mulheres as que mais frequentam os cultos religiosos. Considerando todas as religiões do país, há 57% de mulheres contra 44% de homens.
A pesquisa da CPS/FGV indica ainda que as mulheres sempre foram mais religiosas do que os homens, mas hoje elas são menos católicas do que eles, ou seja, enquanto os homens saíram da igreja católica e abandonaram suas crenças, as mulheres preservaram a religiosidade e trocaram de crença, migrando da igreja católica para outras, especialmente para as igrejas evangélicas. De modo geral e independentemente da religião de cada pessoa, o estudo indicou que 89% da população brasileira concorda que a religião é importante.
Após analisar a pesquisa e estudar o crescimento da religião evangélica no País, João Cruzué afirma que, apesar dos dados animadores, é importante trabalhar a evangelização. “Somos 40 milhões de evangélicos. Isso é motivo para alegria? Não! Quantidade não significa que todos tenham um compromisso de fidelidade com o Senhor Jesus. Há muito o que fazer nas áreas de discipulado e evangelização”, considera.
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