Jim Fuller, um estudioso das questões relativas ao ministério pastoral publicou em seu site uma série de dados referentes à vida dos pastores. Ele menciona que Peter Drucker, o famoso “guru da liderança” disse certa vez que os quatro trabalhos mais difíceis do mundo, não necessariamente em ordem, são:
Presidente dos Estados Unidos, Presidente de universidade, Um CEO de um hospital, Um pastor.
Fuller lembra que Drcuker sabia que alguns pastores se desgastam a vida inteira tentando ajudar as pessoas. Alguns deixam até sua família de lado, porque estão envolvidos demais no ministério.
As estatísticas compiladas por ele sobre os pastores são de estudos do Instituto Fuller, Instituto de Pesquisas George Barna e do site Pastoral Care Inc.
90% disse que o ministério é completamente diferente do que eles pensavam que seria.
70% dizem que sofrem de baixa autoestima.
40% relatam ter conflitos com membros da igreja pelo menos uma vez por mês.
85% disseram que seu maior problema é que eles estão cansados de lidar com pessoas problemáticas e/ou descontentes, como presbíteros, diáconos, líderes de louvor, equipes de louvor, outros líderes e pastores auxiliares.
40% afirmam que pensaram em deixar seus pastorados nos últimos três meses.
70% não têm alguém que consideram um amigo próximo.
50% acreditam que seu ministério não vai durar mais 5 anos.
70% sentiram que Deus os chamou para o ministério pastoral antes de seu ministério começar, mas após três anos de ministério, apenas 50% ainda se sentia chamado.
4.000 novas igrejas abrem todo ano e 7.000 igrejas fecham.
50% dos pastores sentem-se tão desanimados que deixariam o ministério se pudessem, mas não têm outra maneira de ganhar a vida.
45,5% dos pastores dizem que estão deprimidos ou tiveram um ‘burnout’ e, se pudessem, tirariam uma licença médica por algum tempo.
Mais de 1.700 pastores abandonaram o ministério a cada mês do ano passado (nos EUA).
Mais de 3.500 pessoas por dia deixaram a igreja no ano passado (nos EUA).
Segundo um relatório do Instituto Barna, a profissão de “pastor” é uma das atividades menos respeitadas, só é mais respeitada que “vendedor de carros usados”.
Os pastores afirmam que a principal razão pela qual eles abandonam o ministério é que os membros da igreja não estão dispostos a andar na mesma direção e não compartilham os objetivos do pastor. Alegam que mesmo que Deus os conduza em uma direção, as pessoas não estão dispostas a seguir nem a mudar.
Embora os dados sejam em sua maioria de pastores norte-americanos, a situação em outros lugares não é muito diferente. Este mês, os pesquisadores Marcus Tanner, Anisa Zvonkovic e Jeffrey Wherry que publicaram na edição mais recente da Revista de Religião e Saúde um levantamento mostrando que problemas de relacionamento são o maior motivo para a demissão de pastores.
Enquanto isso, a edição deste mês da revista Cristianismo Hoje trouxe em sua matéria de capa da edição atual uma reportagem mostrando que mais de 1.5 mil pastores desistem do ministério todo mês aqui no Brasil.
Traduzido e adaptado de Ministry Best Pratices e Pastoral Care Inc
Fonte: http://noticias.gospelprime.com.br/70-dos-pastores-sofrem-de-baixa-autoestima-mostra-pesquisa/#ixzz1vFlXa5P9
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