O governo chinês pediu moderação a Israel e ao grupo Hamas durante a ofensiva na faixa de Gaza, em comunicado divulgado nesta segunda-feira. Pelo menos 90 pessoas morreram nos últimos seis dias por causa dos confrontos.
A porta-voz da Chancelaria chinesa, Hua Chunying, disse que Pequim está "extremamente preocupada" com o uso de armamento em larga escala pelos israelenses. "Condenamos o uso excessivo da força matando e ferindo pessoas inocentes".
Ela pediu a ambas as partes, em especial a Israel, que acertem um cessar fogo o mais rápido possível e que evitem quaisquer ações que aumentem a tensão na região.
Apesar dos pedidos de trégua a ambos os lados do conflito, a porta-voz chinesa afirma que o governo do país asiático apoia a posição da Liga Árabe sobre a situação dos palestinos.
"A China apoia a posição dos países árabes na questão palestina, e aprecia e apoia os esforços proativos do Egito e de outros países para tentar melhorar a situação atual".
Pequim se aproximou da questão palestina em poucas ocasiões, mas sempre deu respaldo à criação de um Estado palestino. No entanto, o governo chinês tem feito uma série de cooperações militares com Israel nos últimos anos.
OUTROS PAÍSES
O aumento dos confrontos entre Israel e os palestinos provocou o envio de representantes dos governos da Alemanha e da Turquia para tentar mediar o conflito.
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, anunciou que viajará nesta segunda a Israel para ajudar no alcance de uma trégua entre as duas partes.
Ele se reunirá com seu colega israelense, Avigdor Liebermann, e com o premiê Binyamin Netanyahu. Do lado palestino, Westerwelle se encontrará com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas.
Na terça (20), o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu, viajará a Gaza também para participar na mediação, mas no grupo de países da Liga Árabe.
Nenhum comentário:
Postar um comentário