segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Homem é queimado dentro de carro -Cristiano Alves da Silva era evangélico e assessor parlamentar do vereador pastor João Luiz

O fogo consumiu tudo. O veículo Crossfox e o corpo de Cristiano Alves da Silva, de 34 anos, ficaram carbonizados, num canavial na zona rural de Pilar, na madrugada de domingo. Funcionário da Igreja do Evangelho Quadrangular e assessor parlamentar do vereador pastor João Luiz (DEM), Cristiano sempre foi considerado uma pessoa dedicada à família, ao trabalho e à igreja. Mas tinha um defeito: era mulherengo.

Segundo a própria viúva, Graciele da Silva Lima, o evangélico mantinha uma vida extraconjugal secreta. Questionada se Cristiano tinha envolvimento com outra mulher, Graciele responde que ele se relacionava “com outras mulheres, com certeza”. A polícia já começa a prever a hipótese de execução sumária, com nuances de um crime passional. O incêndio do corpo e do carro reforça as suspeitas de vingança.

O autor (ou os autores) do crime também poderia estar ocultando vestígios, como marcas de sangue, sinais de luta ou impressões digitais. Cristiano foi visto pela última vez no sábado, por volta das 20h30, num show evangélico realizado no Ginásio do Sesi. Parentes e amigos contam que ele saiu da igreja, na Ponta Grossa, às 19 horas, passou na casa da mãe, no conjunto Virgem dos Pobres, e seguiu para levar um amigo ao show, no Trapiche.

Pessoas que estavam com o assessor parlamentar no evento relatam que ele recebeu um telefonema e foi embora, dizendo que tinha recebido um convite para ir a uma festa no Tabuleiro. “Com certeza não era festa nenhuma, acredito que armaram uma cocó (cilada) para ele”, conta um colega, também assessor do pastor, que trabalha como cinegrafista de um programa policial e pediu para não ter o nome divulgado. Este cinegrafista estava trabalhando, no domingo, e foi pego de surpresa quando se deparou com o carro do colega queimado.

O vereador pastor João Luiz afirma que todos os membros da igreja ficaram “paralisados” com a notícia. Cristiano era muito reservado, ninguém sabia quase nada da vida dele, mas tudo indica que o assessor temia estar marcado para morrer. “Na terça da semana passada, ele disse a um grupo de irmãs: ‘orem por mim porque estão me confundindo com alguém e estão querendo me matar’. As irmãs falaram que ele estava de brincadeira, mas ele disse que estava resolvendo tudo, que não se preocupassem”, informa o pastor.


FONTE . GAZETA DE ALAGOAS.
VIA GRITOS DE ALERTA

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