Pegue um chuchu e um jiló e coloque no melado, depois de algum tempo veja o que aconteceu. Provavelmente o chuchu vai estar doce, pois ele não tem um sabor definido, pega o sabor do tempero que você colocar nele, mas o jiló vai estar ainda amargo, pois ele tem seu sabor definido e jamais vai perder essa propriedade.
O mesmo acontece com o cristão, existe o
CRISTÃO CHUCHU e o CRISTÃO JILÓ.
O cristão chuchu é aquele que vive de acordo
com o mundo, que faz tudo o que os outros
fazem, vive de acordo com o que o mundo pede
e se esquece dos princípios morais, se esquece
de Deus é amor e justiça também.
Esse é o cristão do qual Jesus chama de sepulcro caiado, só vive de aparências, até freqüenta uma igreja semanalmente, muitas vezes exerce uma função na sua igreja, mas não vive de acordo com a palavra de Deus, é uma pessoa leviana, muda de acordo com a situação do momento.
O cristão jiló é aquele que é fervoroso, não vive de acordo com o mundo, fala a verdade mesmo que isso lhe custe caro, não vai pelo vento como folhas secas. Esse é aquele que testemunha a palavra de Deus onde estiver e sobre qual situação estiver, tanto com palavras como com o seu testemunho. Pena que esse grupo é muito pequeno.
E você, que tipo de cristão você é: CRISTÃO CHUCHU ou CRISTÃO JILÓ?
O novo nascimento que o Espírito Santo opera na vida de uma pessoa não se trata apenas de uma mudança de comportamento ou de atitude.
O grande milagre se dá justamente na transformação da sua antiga natureza humana e carnal para uma nova natureza divina e espiritual.
A troca do caráter natural para o divino acontece de fato e de verdade. Quando Filipe, por exemplo, pediu ao Senhor Jesus para mostrar o Pai, o Senhor lhe respondeu: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai.” (João14.9). Quer dizer: a imagem do Deus-Pai era expressa pelo caráter do Deus-Filho.
Assim também ocorre com o nascido da água e do Espírito; ele tem o caráter divino em si. E aí fica identificado o verdadeiro do falso filho de Deus. Uma pessoa nascida do Espírito Santo obrigatoriamente tem sua natureza divina, e não há como esconder isso! O mau gênio ou o temperamento forte desaparece dando lugar ao caráter dócil do Espírito.
Não significa dizer que ela se transforma num “legume”, incapaz de se aborrecer ou se irar. De forma alguma, pois o próprio Senhor Jesus tinha a natureza divina e, mesmo assim, indignou-se ao ver mercadores transformando o templo em shopping.
Ora, se até Deus se ira, e nem por isso deixa de ser Santo, também os que têm a Sua natureza. Mas a ira do filho de Deus é tão passageira quanto uma nuvem qualquer. Já o mesmo não acontece quando não se tem a natureza divina, ou quando não se é filho de Deus. Os nascidos da água podem ter todo o conhecimento bíblico, mesmo assim, eles não têm a capacidade de controlar seus impulsos humanos, porque sua natureza é humana ou carnal. Creio ser esta a maior diferença entre os nascidos do Espírito e os nascidos apenas da água. O fato de muitas pessoas professarem a fé cristã e mesmo assim continuarem espiritualmente fracassadas se deve basicamente a esse ponto.
Elas foram convencidas no intelecto pela pregação persuasiva do pregador, e não ação direta do Espírito de Deus no coração. Esse tipo de cristão é chamado de convencido e não convertido. Estão convictas do pecado, mas não têm força para resisti-lo.
Mas o mesmo já não ocorre com os nascidos do Espírito que têm em si mesmos o poder divino para resistirem ao pecado. É como o cristão-chuchu e o cristão-jiló. O chuchu, como conhecido de todos, tem sua característica de atrair para si o sabor daquilo que cozinhar junto. Se o cozinha com a carne, ele toma o sabor da carne; se o faz com o bacalhau, absorve o gosto do bacalhau; se o cozinha com a goiaba, ninguém é capaz de notá-lo.
O mesmo se dá com qualquer outra coisa, pois ele não tem personalidade própria. O cristão-chuchu tem sua natureza corrupta naturalmente. Já o cristão-jiló é diferente. Ao contrário do chuchu, o jiló passa seu sabor amargo para a comida que é cozida junto com ele. Assim é o cristão nascido do Espírito; jamais se deixa absorver pelo sabor do mundo, mas impõe seu “sal”, “luz” ou “sabor” amargo para o mundo. Por isso, o Espírito, usando João, diz: “Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo...”
VIA GRITOS DE ALERTA / Bp Macedo
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