segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Configuração da família está em mudança em todo mundo, aponta relatório internacional

Segundo relatório internacional, a família tradicional está com seus dias contados. É o que aponta o demógrafo americano Joel Kotkin, no relatório “A Ascensão do Pós-Familismo”. Segundo ele, o pós-familismo é a centralização no indivíduo.

As mudanças demográficas ocorridas nos últimos anos apontam uma descaracterização das famílias. “A paternidade está desaparecendo e as pessoas se identificam mais com a classe a que pertencem do que com a família”, disse Joel em entrevista à Folha de São Paulo.

No cenário mundial, esse fenômeno, como é apontado, provêm de várias causas, desde econômicas até políticas.

“O pós-familismo é crítico por resultar de muitas tendências”, explica.

O custo de ter filhos, preocupações da mulher com a própria carreira e falta de incentivos à maternidade estão sendo fatores determinantes para que esse fenômeno aconteça, principalmente em países ricos.

Cinco pesquisadores compuseram a pesquisa publicada no relatório internacional. Porém, no Brasil a realidade é similar e as causas semelhantes.

Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de filhos por mulher caiu consideravelmente em apenas 30 anos, e a perspectiva é que continue a diminuir.

No Brasil, números estudos comprovam e confirmam que existem alterações significativas na fotografia da família tradicional.

“Aumentaram as famílias monoparentais, com apenas pai ou mãe, e os casais sem filhos”, afirma José Alves, do IBGE, em entrevista ao Correio Braziliense.

Já para Simone Wajnman, demógrafa da Universidade Federal de Minas Gerais, a família não acabará, mas sofrerá grande modificação em sua estrutura antes tradicional.

“Não há um nome para esse momento. A diversidade será cada vez maior”.

Segundo os estudos, 49% das famílias brasileiras tem formação tradicional. Na década de 80 esse número era de 65%.

Fonte: The Christian Post

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