A coligação
Likud-Yisrael Beiteinu conseguiu assegurar 31 lugares dos 120 do Knesset,
muito abaixo porém dos 42 previstos.
O grande e
inesperado vitorioso nestas eleições foi no entanto o centrista Yair Lapid, cujo
recém nascido partido, Yesh Atid, conquistou uns surpreendentes 19
lugares, colocando-se logo em segunda posição a seguir à coligação
vencedora.
O Labour
- Trabalhistas - também conseguiram reconquistar votos, passando a ser a
terceira força mais representada no parlamento, com 15 assentos.
Houve
praticamente um empate entre a direita e a esquerda, criando agora imensas
dificuldades ao atual primeiro-ministro na formação de coligações para o
governo da nação.
Netanyahu
encontra-se agora numa situação muito difícil, uma vez que terá de escolher
entre formas uma coligação à direita, com o partido religioso Shas (11 lugares)
, o recente Habayit Hayehudi (11 lugares) e outros mais pequenos, ou unir-se ao
centro-esquerda, traindo dessa forma uma grande parte do seu
eleitorado.
Pouco depois da meia noite, Netanyahu proferiu o seu
discurso de vitória, com as seguintes palavras: "Tenho orgulho de ser o vosso
primeiro-ministro. Agradeço-vos por me terem dado pela terceira vez a chance de
liderar o estado de Israel. É um grande privilégio e uma grande
responsabilidade."
Estas eleições
constituíram um recorde no número de votantes, com um total de 66,6% dos
eleitores a exercerem o seu direito de voto, a maior percentagem desde
1999.
Netanyahu tem
agora uma "batata quente" nas mãos, uma decisão muito difícil a encarar e um
futuro nada pacífico no que concerne às políticas internas.
Que Deus o
ajude. Shalom, Israel!
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