segunda-feira, 8 de abril de 2013

Colunista da Veja nega defesa à Feliciano mas sim à 'Democracia', falando sobre capa com Daniela Mercury

Daniela Mercury capa da VejaCom reportagem de capa da revista Veja desta semana, que traz Daniela Mercury e esposa Malu Verçosa, o colunista Reinaldo Azevedo, também da Veja, que normalmente se manifesta em defesa da liberdade de expressão do deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC), ao ser questionado se ainda defenderá o pastor, ele ataca o que chama de sindicalismo gay e ressalta que está em defesa da democracia. “Foi a VEJA chegar às bancas com Daniela Mercury e sua esposa, na capa para que começasse a patrulha: E agora? Você vai continuar a escrever seus textos em defesa de Feliciano?”. Ora… Em defesa de Feliciano uma ova! Em defesa da democracia, do estado de direito e contra a intolerância!”, se defende Azevedo.

  • Reprodução/Veja
    Revista Veja traz Daniela Mercury e esposa na capa
 
 
Reinaldo Azevedo destaca que não existe discordância nenhuma em essência com a reportagem da Daniela Mercury, que é favorável ao casamento gay, no entanto não concorda com o sindicalismo gay. “Fui mais longe em 18 de março de 2009 e defendi a adoção de crianças por homossexuais. E isso não quer dizer que eu concorde, porque não concordo, com o que chamo sindicalismo gay, seus métodos e sua campanha evangelicofóbica ou cristofóbica”, disse.
O colunista entrou em defesa de Feliciano por conta dos ataques de manifestantes que pedem a renúncia do deputado da presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), na qual argumentam que são contra as declarações do deputado entendidas como homofóbicas. Azevedo argumenta que Feliciano está sendo julgado por manifestantes por sua opinião religiosa, que é contra a união e ato homossexual e não contra os homossexuais.
“Demonizar um deputado, tentar arrancá-lo de uma função para a qual foi eleito democraticamente, porque ele se diz contrário ao casamento gay ou porque acha que o certo é homem fazer sexo com mulher? Aí não dá! Como não dá para impor às religiões uma pauta. Como não dá para impedir que religiosos se elejam para o Parlamento”.
O colunista esclarece que se discordasse da Veja, não seria a primeira vez. “Já escrevi isto e repito: os meus pontos de vista não podem ser atribuídos à revista, ainda que haja mais convergência do que divergência. As coisas que escrevi sobre aborto de anencéfalos ou pesquisas com embriões humanos, para citar alguns exemplos, são opiniões minhas, só minhas. A Veja não tem nada com isso. Já observei isso aqui umas 300 vezes”.
Reinaldo, que se diz muito criticado por se posicionar contra a PLC 122 (Lei Anti-Homofobia), a igualação do casamento gay ao hetero pelo STF e contra a campanha de manifestantes contra Feliciano, esclarece que seu trabalho é escrever sua opinião e não a opinião dos outros. “Como acho o PLC 122 uma aberração jurídica, que o STF violou a Constituição ao igualar os casamentos hetero e homossexuais e como estou apontando a campanha fascistoide de que Feliciano é vítima, estou acostumado a levar porrada da militância gay e dos oportunistas que adoram pegar carona. No caso do texto de 2009, levei pancada dos cristãos também. A minha tarefa é escrever o que penso, não o que os outros pensam”, disse Azevedo.

FONTE . http://portugues.christianpost.com/news/colunista-da-veja-nega-defesa-a-feliciano-mas-sim-a-democracia-falando-sobre-capa-com-daniela-mercury-15689/

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