O grupo Católicas Pelo Direito de Decidir, que reúne religiosas que
militam em favor de causas relacionadas aos direitos das mulheres, fará
um protesto simultâneo em 13 cidades brasileiras no próximo domingo
(21), véspera da chegada do papa Francisco para a Jornada Mundial da
Juventude, no Rio de Janeiro.
A organização não governamental quer aproveitar a chegada do pontífice
para defender a legalização do aborto, a derrubada do Estatuto do
Nascituro (PL 478/2007), que vem sendo chamado de "bolsa estupro", a
proibição do sexo antes do casamento, entre outras reivindicações.
As mulheres que participarão do ato vão exibir faixas e cartazes na
frente das principais igrejas de Belém, Fortaleza, Brasília, Goiânia,
João Pessoa, Campina Grande (PB), Porto Velho, Recife, Rio Branco,
Salvador, Santarém (BA) e São Luís.
"Diremos o que as mulheres esperam da visita do papa e de uma igreja
que não está tendo muita compaixão com as mulheres", afirmou ao UOL a coordenadora do CPDD, Valéria Melki.
Valéria explicou que, embora o grupo não pertença à estrutura
eclesiástica, há cada vez mais simpatizantes de representantes da Igreja
Católica. A fim de aproveitar a visibilidade gerada pela chegada do
pontífice ao Rio, o Católicas Pelo Direito de Decidir lançou nas redes
sociais uma campanha de conscientização.
"São materiais produzidos por jovens que abordam questões como o uso da
camisinha, os direitos dos homossexuais, a proibição do sexo antes do
casamento, enfim, temas que estão sempre ligados ao conservadorismo
católico", explicou.
"O objetivo é mostrar para os jovens que é possível ser católico, mas
pensar de uma outra maneira, não se colocando em situações de risco.
(...) Católico não é aquilo que o papa quer fazer parecer. Dentro do
catolicismo, há a convivência de pensamentos. O que o papa representa é
apenas uma linha de raciocínio. Ninguém pode ser considerado mau
católico por discordar", completou.
Segundo Valéria, no Brasil, as mulheres católicas são as que mais
realizam abortos.
De acordo com a premiada "Pesquisa Nacional de
Aborto", realizada pela antropóloga Débora Diniz, da UnB (Universidade
de Brasília), uma em cada cinco mulheres brasileiras faz pelo menos um
aborto até os 40 anos. Pouco menos de dois terços das mulheres que
participaram do estudo eram católicas.
FONTE . UOL.COM.BR
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