segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Terroristas muçulmanos invadem shopping no Quênia para matar cristãos

Segundo a Cruz Vermelha local, 68 pessoas morreram, entre elas várias crianças. Há cerca de 175 feridos que foram levado aos hospitais da cidade. Testemunhas relatam que homens entraram com os rostos cobertos e usando coletes à prova de bala empunhavam rifles AK-47, além de granadas.
Terroristas muçulmanos invadem shopping no Quênia para matar cristãosRelatos de sobreviventes dizem que eles jogaram uma granada e todos começaram a correr. Muitos se jogaram ao chão. No início, gritavam para os muçulmanos saírem dali, pois não eram os alvos. Depois de alguns minutos, começaram a atirar. O shopping Westgate é conhecido por ser frequentado por quenianos de classe alta e estrangeiros. O prédio estava cheio durante o atentado.
Foi confirmada a morte de três britânicos, dois franceses, dois indianos, um sul-africano, uma chinesa, um médico peruano que trabalha no Unicef, um ganês e um sobrinho do presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta.
Usando sua conta no Twitter, a Al Shabab explicou que seus militantes escoltaram os muçulmanos para fora do prédio antes de começar o massacre.  O Departamento de Estado dos EUA anunciou que “vários americanos” foram feridos, mas nenhum morreu.
A BBC informa que algumas pessoas ficaram até 40 minutos escondidas em lojas e nos banheiros até conseguirem escapar. Agências de notícias afirmam que ainda há reféns em poder do grupo. O chefe de polícia Benson Kibue explica que um grupo de 15 soldados de turbante negro foram responsáveis pelas mortes. Após 30 horas, as forças do exército tomaram conta da maior parte do prédio. O  ministro do Interior, Joseph Ole Lenku, relatou que alguns dos atiradores “muito provavelmente” morreram durante a ação. Dentr os 30 reféns, apenas 10 ainda estão nas mãos dos terroristas. 
shopping kenya Terroristas muçulmanos invadem shopping no Quênia para matar cristãos
Unidades do Exército chegaram ao local para auxiliar a polícia. O governo não tem fornecido muitas informações, apenas divulgou que a situação está sob controle e a segurança foi reforçada em outros shoppings da cidade. Estranhamente, o governo queniano e muitas agências internacionais evitam falar sobre a questão religiosa determinante para o atentado. O Quênia tem 82% da população de cristãos e apenas 11% de muçulmanos.
Horas depois, quem assumiu a autoria do atentado foi o grupo extremista somali al-Shabab, baseados na vizinha Somália, onde 99% dos habitantes são muçulmanos. Desde 2011, eles tem feito ataques em protesto ao envio de tropas quenianas para seu país. Os alvos incluíam igrejas, bares, shoppings e instalações militares.
Este ano, outros ataques com mortes ocorreram em diferentes cidades do país, mas os terroristas não se identificaram. No mês passado, 18 das 19 embaixadas e consulados dos Estados Unidos em todo o Oriente Médio e África foram fechadas após a interceptação de mensagens da Al-Qaeda sobre os planos para um grande ataque terrorista este mês. Reconhecidamente, a al-Shabab é um grupo extremista muçulmano ligado ao braço da Al-Qaeda na África.
Com informações de BBC, Telegraph, Daily Mail e Guardian

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