Faleceu, na Igreja dos negligentes e frios na fé, dona Reunião de Oração, que já estava enferma desde os primeiros séculos da era cristã. Foi proprietária de grandes avivamentos bíblicos e de grande poder e influência no passado.
Os médicos constataram que sua doença foi motivada pela frieza de coração, devido a falta de circulação do sangue da fé.
Constataram ainda: dureza de joelhos, não dobravam mais, fraqueza de ânimo e muita falta de boa vontade. Foi medicada, mas erroneamente, pois lhe deram grande dose de administração de empresa, atos proféticos e adorações extravagantes mudando-lhe o regime;
o xarope de reuniões sociais sufocou-a; deram-lhe injeções de competições esportivas, o que provocou má circulação nas amizades, trazendo ainda os males da carne: rivalidades e ciúmes, principalmente entre os jovens.
Administraram-lhe muitos acampamentos, conferências, encontros, e comprimidos de unções das mais variadas possiveis.
Até cápsulas de prosperidade lhe deram pra tomar!
RESULTADO: Morreu
Dona Reunião de Oração! A autópsia revelou: falta de alimentação com o pão da vida, carência de água viva, ausência de vida espiritual e excesso de óleo, gritos e mantras.
Em sua memória, a Igreja dos negligentes, situada na Rua do Emocionalismo (também chamada de mundanismo ou egoismo), número 666, estará fechada nos cultos de 4ª e 5ª Feiras; aos domingos, haverá Culto ou escola dominical, só pela manhã (quando não houver dias de feriados emendando o lazer de Sexta a Segunda.)
Por Èdipo Vinícius(Extraído)
O ESFRIAMENTO ESPIRITUAL DA EUROPA!
Quando o Evangelho começou a se propagar fora de Jerusalém, um dos lugares onde fincou raízes foi a Europa, que, depois tornou-se um centro da civilização cristã. No entanto, hoje, passados mais de mil anos, há sinais de que a era cristã no velho continente, provalvelmente, esteja chegando ao fim.
A constituição da União Européia é um exemplo: nela não há uma única menção a Deus. Além disso, grande parte dos europeus age como se até mesmo o "Jesus Cristo histórico" nunca tivesse existido. Apesar de os europeus afirmarem crer em Deus, a frequência nos templos na maioria dos países europeus é menor que 5%. Há de se destacar também que menos da metade dos britânicos consegue dizer o nome de um dos quatro evangelhos do Novo Testamento, e quase um terço dos holandeses não sabem por que se comemora o Natal.
RELIGIÃO ANTIGA
Há um novo continente em trevas: aquele que costumava ser conhecido como a Europa Cristã. Hoje, as catedrais, em sua maioria, são simplesmente grandes peças de museus, artefatos de uma religião antiga e de uma fé morta.
É o que afirma a pesquisadora Jessica Elgood, para quem grande parte da população britânica ainda crê no conceito do Deus cristão, mas poucos praticam verdadeiramente essa fé por meio de uma igreja. Somente 3% da população da Inglaterra vai regularmente à igreja, e, desse percentual, metade é da raça negra, grupo étinico que corresponde a apenas 5% da população de 60,6 milhões do Reino Unido.
Na mesma pesquisa, Jessica Elgood, descobriu que os norte-americanos são mais esperançosos sobre o futuro, enquanto a maioria dos europeus admite ter perdido a esperança.
EXÓTICO
O jornalista norte-americano Richard Miniter, que vive em Bruxelas (capital da Bélgica), lembra que, quando algum cidadão dos EUA diz a europeus que vai à igreja aos domingos, eles o olham como se o interlocutor fosse uma peça de museu ou algo bem exótico.
Segundo Richard Miniter, há mais muçulmanos praticantes na França que católicos batizados: de uma nação de 60,8 milhões, menos de 4 milhões de franceses são batizados. No passado, esse número era muito maior.
O pastor assembleiano belga Paul Dervos, sente na pele a difícil missão de pregar a um povo que, culturalmente, não acredita mais na fé cristã como resposta a todos os seus questionamentos. Segundo o pastor nos Estados Unidos, "as pessoas se chegam mais a Cristo, porque isso já faz parte da cultura geral, ao contrário do que acontece na Europa".
" Aqui na Europa, já passamos desse ponto, as pessoas não esperam nada da religião a não ser uma esperança bem abstrata de que há algo após essa vida. Eles pensam que nessa vida não há esperança a ser alcançada na Igreja".
Um ministro do Evangelho afirmou recentemente que a perda da fé na Europa pode ser medida por alguns dados: a elevada taxa de suicídios, o grande número de divórcios e a baixa natalidade (as mulheres têm apenas um filho, ou, em muitos casos, nenhuma criança). Isso sem falar que em grande parte das ruas européias se vê mais cachorros que crianças.
Um articulista da revista britânica The Economist, escreveu há dois anos para homens como o ex-prisidente sul-africano Nelson Mandela, o primeiro-ministro inglês Tony Blair e a cantora norte-americana Britney Spears que são mais citado que Jesus Cristo. Isso sem falar na constatação de que a religião não é assunto nas ruas e muito menos nas rodas de conversas de políticos europeus, muitos dos quais são "ateus de carterinha".
Alguns analistas não vêem problema algum em tanto secularismo. Na própria Grã-Bretanha, onde o movimento pentecostal negro está em franca expansão, e por isso, é uma das esperanças de reevangelezação da região. Falar em Cristo, não é facil, muitas vezes, as pessoas reagem violentamente à evangelização de rua ou com indiferença às igrejas. Por isso, a maneira como os cristãos europeus têm pregado a Palavra de Deus é basicamente tal como um discípulado: pessoa a pessoa.
Essa constatação poderia explicar em parte a razão de o islamismo ser a religião que mais cresce na Europa e o porquê de antigas catedrais na Inglaterra estarem sendo compradas e transformadas em mesquitas (Templos de muçulmanos).
" MEUS AMADOS IRMÃOS NÃO DEIXEM DE ESTAR ORANDO PELA EUROPA, E TAMBÉM PRECISAMOS REFLETIR SOBRE TUDO ISSO, PARA NÃO ACONTECER AQUI NO BRASIL A MESMA COISA QUE ESTÁ ACONTECENDO NA EUROPA"