sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Beyoncé chora e diz "não devo questionar a Deus" / Beyonce cries and says "I should not question God"

A cantora Beyoncé revela no DVD que retrata sua última turnê que chegou a chorar entre os shows, de tão cansada que estava.

"Beyoncé: I am: World Tour" mostra a turnê que passou por mais de 30 países e teve 4 shows no Brasil. A própria cantora dirigiu o filme.
"Senti que essa era a única maneira de contar a história de maneira sincera, já que eu era parte dela", comentou Beyoncé sobre a decisão de dirigir o documentário. O filme registra momentos íntimos da cantora durante a turnê. Ela reclama de ter feito show por nove noites seguidas e "ninguém ligar" e chora por conta do cansaço. "No final eu chorei porque eu sou um ser humano que sangra, se machuca, chora e desaba como qualquer outra pessoa".

Em uma cena gravada na China, uma Beyoncé sem maquiagem desabafa: "Por que Deus me deu essa vida? As vezes é esmagador. Por que Deus me deu o talento, minha vocação, minha família. Mas eu sei que não devo questionar Deus. Só Deus sabe. E eu não posso achar que nada é garantido", diz entre lágrimas.

Beyoncé, que já vendeu mais de 11 milhões de discos e é a nona mulher mais poderosa do mundo pela "Forbes", disse que agora está aprendendo a apreciar mais sua vida. "Agora quando eu ganho seis Grammys em uma noite eu sei como aproveitar cada momento. Eu aprecio o quanto tudo isso é incrível". 


EM INGLÊS.

Singer Beyoncé reveals in the DVD that portrays her last tour she cried between shows, so tired I was.
"Beyoncé: I am: World Tour" shows the tour of more than 30 countries and had four shows in Brazil. The singer herself directed the film.
"I felt that this was the only way to tell the story in a sincere manner, since I was part of it," Beyonce said about the decision to direct the documentary. The film records the intimate moments of the singer during the tour. She claims to have done the show for nine consecutive nights and "no link" and cry because of tiredness. "In the end I cried because I am a human being who bleeds, hurts, cries, and collapses as anyone else."
In a scene recorded in China, a Beyonce without makeup shrugged: "Why God gave me this life? Sometimes it's overwhelming. Why God gave me the talent, my vocation, my family." But I know I should not question God. Only God knows. And I can not find that nothing is guaranteed, "he says tearfully.
Knowles, who has sold over 11 million records and is the ninth most powerful woman in the world by Forbes, said he is now learning to appreciate life more. "Now when I won six Grammys in one night I know how to enjoy each moment. I appreciate how much all this is incredible."

Não quero mais ser evangélico /// Do not want to be evangelical



Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das
fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.

Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si
mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).

Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de
Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).

E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).

Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.


O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo

NEM BOPE RESOLVE, SÓ O ETERNO , Renê Terra Nova, Malafaia, Lagoinha pedem intercessão pelo Rio

Celso de Carvalho - Redação Creio
        Na guerra entre polícia e traficantes que assola o Rio de Janeiro, deste o último domingo, pastores, ministérios do Rio e de estados vizinhos estão promovendo uma campanha de oração. Através do twitter, Silas Malafaia, Igreja Batista da Lagoinha, Antônio Cirilo, Alda Célia, Renê Terra Nova, Fernanda Brum, assim como Nivea Soares lamentaram o caos vivido na Cidade Maravilhosa.
        Pelo twitter o pastor Antônio Cirilo pediu orações e diz que a cidade está sofrendo ataque terrorista. “São pessoas que precisam da proteção de Deus como nós. Oremos para que Deus, por meio do Cristo Vivo, venha com juízo sobre o Rio extirpando todo o mal.” Alda Célia expressou: “Onde abundou o caos, superabundou à gratidão. Só o Reino de Deus pode mudar a violência no Rio, por que é uma mudança que age de dentro pra fora. A ingratidão é a raiz da violência.“ Fernanda Brum, pastora, lembrou do bairro da Penha, onde vários evangélicos e igrejas estão isoladas. “Que os nossos governantes sejam bravos e iluminados por Deus.”
        O apóstolo patriarca Renê Terra Nova disse que está preocupado com os ataques e está de joelhos clamando pela paz. “A Igreja de Jesus precisa se posicionar. Orem! Vou fazer um Jejum pelo Rio, pois é vergonhoso o que está acontecendo, o cenário nacional está exposto nas nações. Não tem Tropa de Elite que resolva, só o eterno”, frisou. Já Silas Malafaia pediu intercessão pelas autoridades para que coloquem em prática medidas que garantam mais segurança à população. “ Vamos estar orando pelo Rio de Janeiro. A violência é grande, mas nosso Deus é maior. Que Deus guarde cada um de nós e nos livre dos homens maus”
        O ministério Diante do Trono pediu oração e graça em prol de cada trabalho de evangelismo. Que o Senhor estabeleça a Sua paz sobre o Rio de Janeiro, que Yeshua reine sobre a cidade maravilhosa”, finalizou.

Planeamento Familiar Processa Alaska Contra Notificação Parental

Um operador de Planeamento Familiar do Alaska apresentou uma ação judicial contra a lei da notificação parental, alegando que irá forçar as jovens grávidas a assumirem o abuso dos pais e de estranhos.
O Planeamento Familiar do Noroeste está a processar o estado do Alaska contra a lei recentemente aprovada. Clover Simon, Vice-presidente da agência, afirma que a lei é uma invasão de privacidade e viola a cláusula de proteção de igualdade.
“Estamos a pedir-lhes para se exporem perante estranhos e explicarem a razão que as leva a interromper a gravidez. Para qualquer mulher, isso seria uma experiência terrível e ainda mais se for uma adolescente grávida assustada.” Comentou Simon ao afiliado do Alaska NBC, KTUU.
O Alaska é o 35º estado a requerer algum tipo de notificação parental ou consentimento para autorizar um aborto. Os eleitores aprovaram a lei durante as primárias de Agosto.
Segundo a lei, os profissionais que realizam o aborto têm de notificar os pais da menor pelo menos 48h antes da intervenção e obter permissão. A lei também prevê uma ligação judicial onde as jovens de famílias abusivas podem comparecer perante um juiz para obter permissão. Simon acredita que a opção judicial é intrusiva.
As menores que foram abusadas sexual, física e emocionalmente por um dos pais, pelo tutor ou por quem detém a custódia, estão isentas da notificação do tribunal desde que tenham outra pessoa da família, do departamento dos serviços sociais ou de saúde ou da aplicação da lei, que possa fornecer documentação assinada e carimbada provando que o abuso ocorreu.
O Conselho Familiar do Alaska, divulgou um comunicado onde afirmava que os eleitores vetaram a lei de notificação e o Planeamento Familiar deveria ficar fora do assunto.
Não houve até agora qualquer comentário acerca da data de entrada da ação judicial em tribunal. Entretanto, a lei da notificação parental terá lugar no dia 14 de Dezembro. O Planeamento Familiar do Noroeste opera em cinco clínicas do Alaska, bem como em clínicas de Idaho e Washington. Nem Idaho nem Washington têm leis de notificação parental.

christianpost.com

Vila Haitiana Comercializa Vodu para Jesus

Haiti-MTMO terremoto devastador do Haiti em janeiro voltou a atenção do mundo para o país com pobreza e sua miríade de problemas. Mas uma pequena aldeia, na região serrana do Haiti oferece esperança para o país problemático experimentando uma notável transformação espiritual e econômica.
  • (Foto: Ministérios Top Mountain)
    A Igreja Mountain Top Ministries da aldeia montanhosa de Gramothe, cerca de uma hora de carro da capital Porto Príncipe, no Haiti.
Willem Charles, o fundador e líder do Mountain Top Ministérios (MTM), que ousou desafiar o vodu e o status quo. No processo, ele construiu escolas, uma clínica médica, um sistema de linha de água, uma Igreja e casas para os moradores da Vila Gramothe, cerca de uma hora de carro de Porto Príncipe.
Dez anos atrás, não havia nenhuma Igreja, apenas cinco templos de vodu. Também não havia escola, nem água potável, quase nenhum trabalho, e nenhuma esperança na aldeia.
"O país do Haiti tem passado por coisas devastadoras ao longo de sua história inteira enquanto uma nação," disse Andrew DeWiitt, que atua no conselho de MTM, em uma entrevista com o The Christian Post." Mas existem bolsões no Haiti, que estão realmente transformando a pobreza e vodu em prosperidade e Cristianismo."
Notável Charles Willem
DeWitt é o autor do livro recém-lançado, Dar o Seu Melhor, sobre a vida de Charles Willem e como ele trabalhou pelo MTM para plantar firmemente o Evangelho de Jesus Cristo na fortaleza de vodu e ajudou a melhorar a vida física dos moradores.
O livro narra como Charles cresceu em uma casa de um quarto com mais de dez habitantes sendo um intérprete da CNN, um membro da equipe nacional de futebol do Haiti, um empresário de sucesso e líder de ministério visionário. Apesar dos muitos obstáculos em sua vida, Charles foi capaz de superá-los com sua determinação, ousadia, presente na construção de relacionamento, e fé em Jesus Cristo.
"A única coisa que eu estou espantado por Willem é que ele é capaz de manter seu foco em Cristo e espalhar o evangelho no meio de todo o caos que está acontecendo em torno dele," disse DeWitt, cuja profissão é cirurgião maxilo-facial.
"Com o seu trabalho com a CNN, ele estava em meio ao caos com o [ex-presidente haitiano Jean-Bertrand] Aristide e sua presidência," disse ele. "Ainda assim, ele manteve os olhos em cima da montanha e disse: 'Eu estou indo para ir e começar as missões e construir uma Igreja e uma escola lá em cima.’ E ele fez isso."
Cultura Vodu
A aldeia de Gramothe está na encosta oposta da casa de infância de Willem. Willem lembrou 90 por cento dos habitantes em crescimento da aldeia estavam desempregados. A "escola" da aldeia era liderada por um professor com uma educação de terceira série, e os moradores tinham que caminhar uma milha em terreno montanhoso para recuperar a água potável de um rio onde as pessoas também se banhavam e lavavam as suas roupas.
Além da pobreza extrema, a cultura vodu explorou o povo e os mergulhou numa escuridão espiritual.
O Haiti foi um ex-colônia da França e os franceses insistiram aos os escravos do Haiti que se tornassem católicos. Mas o que aconteceu foi que haitianos tomaram ícones de santos católicos e os incorporaram à sua religião vodu.
"Como resultado, o catolicismo tem um significado diferente para as pessoas aqui no Haiti," DeWitt explica no livro. "De certa forma é sinônimo de vodu, que tomou muitos símbolos da Igreja Católica e os usou para representar os seus espíritos."
"Agora, se você vê uma estátua da Virgem Maria, você tem que adivinhar isso é católico ou representante de algum deus vodu?"
Como um haitiano nativo, Charles compreendeu a cultura haitiana e a mistura entre o vodu e o catolicismo. Portanto, quando ele formou o MTM fez questão de ensinar os aldeões que se tornaram Cristãos para expurgarem o vodu de suas vidas.
Em uma narrativa de histórias, um homem da aldeia se tornou um cristão, mas Charles perguntou como ele poderia seguir a Jesus e a prática de vodu ao mesmo tempo. A casa deste homem estava infestada de ratos que mordiam os dedos de seus filhos até o ponto que tinham feridas por todo o pé. Charles levantou o dinheiro e construiu para o homem uma nova casa e disse para o homem e sua esposa para terem certeza de manter a casa limpa para os ratos não voltarem.
"O vodu é como a casa antiga," Charles disse ao homem. "É um grupo cheio de espíritos que são como ratos. Você viu os danos que os ratos fazem a seus filhos. O vodu faz a mesma coisa a nosso espírito. Mas Deus é um Deus ciumento. Ele não permitirá qualquer vodu em sua vida," explicou.
"Quando você segue a Jesus, seu coração agora é uma casa completamente nova, e todos os vodus precisam ser exterminados como você eliminou os ratos," disse ele, inspirado na história do odre novos e antigos em Mateus 9. "Este novo coração que Jesus te deu é lindo e um ótimo lugar para Jesus viver. Lima, você tem que mantê-lo limpo e prevenir que qualquer dos vodus antigos voltem."
Charles fez questão creditar as boas ações que ele fez para os moradores ao amor de Deus, abrindo aos moradores um mundo de amor que nunca souberam quando eles praticavam o vodu.
Aldeia da Gramothe Transformada
Desde a sua fundação em 1999, a MTM elevou o padrão de vida na aldeia Gramothe. Os moradores têm agora a conveniência de torneiras perto de suas casas que fornecem água potável, resultando na redução de doenças transmitidas pela água. A água também ajudou os agricultores, que constituem a maioria da população da aldeia, para aumentar a sua produtividade agrícola.
Agora que eles tinham um sistema de irrigação, os agricultores de Gramothe poderia plantar o ano todo, em vez de dependerem de chuva. Como resultado, eles foram capazes de produzir quatro colheitas por ano, em comparação a um anteriormente. Algumas pessoas da aldeia foram capazes de economizar dinheiro ou reformar suas casas a partir de sua renda aumentada.
Também através da MTM, as crianças do povoado puderam estudar até a 12 ª série na escola cristã do ministério alta. No Haiti, um diploma do ensino médio é impressionante e uma enorme proeza de se realizar.
O ministério também construiu uma clínica onde visitam as equipes médicas dos Estados Unidos e Canadá vêm e tratam os pacientes de forma gratuita. Médicos da clínica da MTM podem até mesmo realizar pequenas cirurgias que requerem apenas anestesia local.
"O que o Haiti precisa não é mais apoio governamental ou folhetos," Charles é citado como tendo dito no livro. "Essas coisas só nos tornam dependentes. O que o Haiti precisa é de liberdade e segurança. Junto com isso, a educação vai trazer empregos, o que trará prosperidade global."
"Se o MTM puder exibir a aldeia de Gramothe como um modelo para outras aldeias, a seguir, então todas as aldeias do Haiti podem fazer o que estamos fazendo, e podemos derrotar a pobreza geracional aldeia por aldeia."
O Haiti é o país mais pobre do hemisfério ocidental e um dos mais pobres do mundo. Desde a fundação do país, os cidadãos do Haiti foram submetidos a um governante corrupto e brutal após o outro. O país tem sido um caos há aproximadamente 200 anos por causa de uma liderança fraca e má gestão de fundos do governo. O terremoto de 12 de Janeiro este ano mergulhou os haitianos em profunda pobreza. Mas também deu alguma esperança de que com a ajuda da comunidade internacional, o Haiti poderia reconstruir-se em um país novo e próspero.

IMORALIDADE

“Ele castigará especialmente os que seguem os seus próprios desejos imorais e desprezam a autoridade dele. Esses falsos mestres são atrevidos e orgulhosos. Eles não têm nenhum respeito pelos gloriosos seres celestiais e os insultam.” (2 Pedro 2:10 NTLH)

Curiosamente, ou talvez nem tanto assim, os desejos imorais e o desprezo pelas autoridades parecem caminhar de mãos dadas. Isso não me espanta, pois sempre que penso em autoridade me vêm à mente submissão, que nada mais é do que abrir mão do meu desejo e da minha opinião em detrimento de alguém investido de mais autoridade. Não necessariamente isso será sempre imoral.

Ocorre que sendo imoral ou não a rebeldia é uma semente amaldiçoada, que levou o homem para fora do paraíso de Deus e é o que faz o pecado brotar em nossas vidas. É o que mais nos afasta de Deus e é o maior câncer da alma humana. Gera mágoa, dor, separação, humilhação e semeia desrespeito para si. Em outras palavras, mesmo não sendo um desejo imoral, sempre que eu deixo de lado a obediência e me dedico a meus próprios desejos, eu semeio algo de muito ruim pela rebeldia.
Falsos mestres atrevidos e orgulhosos usam deste tipo de prática e eu não me orgulho em dizer que conheço muita gente assim. É uma verdadeira lástima, mas as pessoas esqueceram de onde vieram e principalmente para onde irão se continuarem a semear este amargor. Compreendo perfeitamente que haja líderes que não mereçam respeito e que obstinadamente abusam da boa vontade das pessoas. Compreendo que vivemos num tempo onde muitos se especializaram em ludibriar os menos esclarecidos. Compreendo que a humanidade caminha para o fim, a ponto da natureza gemer como que com dores de parto. Mas não podemos estragar tudo, pelo menos não de propósito, especialmente naquilo que está ao nosso alcance.
Ou levamos Deus a sério ou Ele não levará a sério Seu projeto conosco. Este versículo fala que Ele castigará especialmente (particularmente) estes tais. Eu estou fora, e te convido a pular fora comigo enquanto há tempo.
“Senhor, se alguém precisa mudar sou eu e não o Senhor. Ensina-me a me submeter obedientemente para que esta imoralidade não tome conta de mim. Não posso fazer isso sozinho.”

Teólogo afirma que a Igreja Evangélica precisa se arrepender

Ronald Sider não é um cristão comum. Não por ser PhD em história da Reforma por Yale, uma das mais prestigiadas universidades dos Estados Unidos, ou por ter escrito um livro que é considerado referência cristã no século 20, Cristãos ricos em tempo de fome, que já vendeu mais de 400 mil cópias. É que, aos setenta anos de idade, ele é testemunha de uma mudança de comportamento da Igreja Evangélica, que, no seu entender, fez dela uma instituição mais insensível em relação ao mundo que a cerca. “Ficamos maiores, mais ricos e mais famosos”, sintetiza. Tal conclusão é a base do inquietante trabalho de Sider. Teólogo, professor, palestrante, fundador e presidente do ESA (Evangelicals for Social Action – “Evangélicos por Ação Social”), ele é um ativista da igualdade. E o faz pelo viés do convencimento dos cristãos acerca da justiça social.
Visite: Gospel, Noticias Gospel, Videos Gospel, Musica Gospel Nascido numa área rural de Ontário, no Canadá, Sider é filho de pastor, e hoje vive com a mulher numa casa de um bairro majoritariamente negro na Filadélfia. Membro de uma comunidade menonita, é um homem de sorriso aberto e voz suave, características que, no entanto, não amenizam seu duro discurso contra o materialismo que, na sua ótica, tomou conta de grande parte da Igreja Evangélica contemporânea, como diz em outra obra, O escândalo do comportamento evangélico (Editora Ultimato). Contudo, não é simplesmente um franco atirador e tempera suas críticas com palavras de misericórdia e esperança na Igreja e no futuro.
Ronald Sider esteve no Brasil pela primeira vez no fim de agosto, a fim de participar do encontro nacional da Rede Evangélica Nacional de Ação Social, a Renas, no Rio de Janeiro. Na ocasião, conversou com a reportagem de CRISTIANISMO HOJE:
CRISTIANISMO HOJE – Em seu livro, o senhor defende que a Igreja precisa se arrepender. De quê?
RONALD SIDER – Quando eu era jovem, quase todos os líderes cristãos diziam que a missão da Igreja era o evangelismo, mas eram muito pouco preocupados com ministérios sociais ou com a luta por justiça econômica. Nós negligenciamos isso por muito tempo, e é algo de que precisaríamos nos arrepender. Outro ponto sobre o qual a Igreja precisa pedir perdão é por séculos e séculos de esquecimento em relação a tantos versículos bíblicos que nos mandam olhar pelos pobres. Por muito tempo, esse tem sido um tema esquecido em nossas igrejas. O pastor Rick Warren [dirigente da Igreja de Saddleback e autor do best-seller Uma vida com propósitos] confessou isso há uns sete anos. Nós precisamos nos arrepender por termos negligenciado os mandamentos bíblicos de compromisso com os pobres; parece que simplesmente não lemos uma boa parte da Bíblia.
E em relação ao papel da Igreja na sociedade?
Essa é justamente a terceira área em que, na minha opinião, precisamos, como cristãos, de arrependimento. Nossa ação política sempre foi biblicamente desequilibrada. Nossos representantes falam muito contra o aborto, ou sobre temas como família e sexualidade – que, evidentemente, são preocupações pertinentes –, mas quase nada sobre justiça social, combate à pobreza ou questões ambientais, que também são bíblicas. Ora, se são políticos e cristãos, é preciso que se importem com o que Deus se importa: com os pobres, com a prática da justiça e com o meio ambiente.
Um de seus livros mostra que a vida de um cristão praticamente não difere da de um não-cristão…
Não posso falar do Brasil, mas, nos Estados Unidos, certamente não difere. Existe em mim uma voz bastante otimista que me diz, com alegria, que estamos avançando, aproveitando as oportunidades para fazer diferença. Mas existe uma outra voz, pessimista, que me alerta que não fazemos diferença alguma. Entre os jovens, por exemplo, há uma pequena mudança no comportamento sexual dos crentes, mas não muito grande. Dentro das denominações evangélicas dos EUA, o número de casos de abuso físico e sexual entre membros de uma mesma família praticamente não difere do restante da sociedade. Em termos de racismo, nós, cristãos, somos piores que os outros – e não reconhecemos que o sistema da nossa sociedade, que tendemos a reproduzir, é discriminatório em relação aos latinos e outra minorias.
Por que isso acontece?
Em parte, porque crescemos, tornamo-nos grandes, conquistamos sucesso e fazemos parte dessa cultura do crescimento. Ficamos maiores, mais ricos e mais famosos… Não faz muito tempo, uma das marcas da Igreja era a de ser separada do mundo. Éramos muitas vezes legalistas e até tolos em nosso comportamento, mas éramos separados, diferentes do mundo. Hoje, não nos sentimos mais separados do mundo – ao contrário, fazemos parte dele.
Isso compromete o testemunho cristão?
Completamente. Esse tipo de comportamento mina dramaticamente a nossa credibilidade. Nosso discurso de mudança de vida a partir de um encontro com Cristo perde o sentido para as pessoas comuns.
E até que ponto compromete a salvação?
Bem, Paulo listou uma série de pecados: falou de ganância, adultério, imoralidades, e disse que quem fizesse essas coisas não herdaria o Reino dos céus. Jesus diz, em Mateus 25, que as pessoas que praticam tais atos iriam para o inferno. Então, precisamos estar atentos ao aviso bíblico. Mas, ao mesmo tempo, eu tenho de saber que não serei salvo pela minha boa vida ou meu bom comportamento. Não somos salvos baseados na nossa boa teologia, e sim, pelo que Cristo fez na cruz. Eu não sei o quanto viver de forma errada, sem observar o que o Senhor disse, afeta a nossa salvação. Isso é decisão dele, não nossa. Mas não dá para separar o Jesus Salvador do Jesus Senhor.
Os crentes, em geral, veem o pecado como algo individual. Mas a Bíblia fala, e o senhor tem dito em seus livros, que há um pecado social. Como é esse conceito?
No último meio século, os evangélicos têm dado muita ênfase aos pecados individuais, como adultério e imoralidades sexuais. Nessa época, eram os liberais que falavam do pecado social, como os sistemas econômicos injustos. O que eu disse no meu livro Cristãos em tempo de fome é que a Bíblia fala dos dois tipos de pecado, o individual e o social, mas que os evangélicos tendem a personalizar o pecado. É lógico que, teologicamente, somos valorizados enquanto indivíduos, que precisam tomar uma decisão pessoal e desenvolver um relacionamento individual, íntimo com Deus. Mas a sociologia nos ensina que o ambiente onde vivemos também determina quem somos. Afinal, nossas atitudes também são afetadas pelo que nos cerca. Tanto a sociologia quanto a Bíblia nos mostram a importância de mudarmos o indivíduo e também a sociedade.
O gigantismo das igrejas urbanas de classe média, cujos pastores são cada vez mais parecidos com executivos, é parte desse problema da cultura do crescimento?
Eu, pessoalmente, não sou entusiasta de igrejas enormes, mas não me oponho a elas. Temos grandes ministérios, que precisam ser gerenciados de maneira diferente – mas o problema não é este, especificamente. É uma questão de visão pessoal. Se a igreja está levando pessoas a serem como Cristo, a se tornarem obedientes a ele, preocupadas com o próximo e ativas no serviço social, não há problema se ela é grande ou pequena. Acho que até existe mesmo espaço para um papel de executivo dentro da liderança das congregações. O problema é o momento em que se direciona o ministério com técnicas do mundo executivo, visando a desenvolver estratégias para o crescimento da igreja, e esse processo tira nosso foco de Jesus e do que ele disse.
O senhor escreveu seu livro mais famoso há mais de trinta anos. Algo mudou de lá para cá?
Eu acho que os cristãos evangélicos, na média, são muito mais materialistas hoje do que quando escrevi o livro. Essa é a notícia ruim. A boa é que há um grande crescimento da preocupação evangélica com os pobres. O próprio livro é um exemplo disso – numa eleição dos livros cristãos mais importantes dos últimos 50 anos, minha obra ficou na sétima posição. Isso pode não dizer muito, mas mostra que ao menos há uma preocupação com o tema, um crescimento da ação evangélica nessa área. Basta ver a Visão Mundial, uma entidade cristã que tomava conta de alguns orfanatos no passado e que hoje tem um orçamento de dois bilhões de dólares por ano. No entanto, esses cristãos comprometidos com justiça social ainda são minoria. Hoje, o cristão médio – e volto a lembrar que refiro-me ao crente americano, pois não possuo tanta informação sobre a Igreja no Brasil – é mais rico e mais materialista do que o da geração anterior. Mas os dados mostram que estamos doando bem menos do que há tempos atrás. O crente de hoje doa apenas 40% do que os cristãos de algumas décadas atrás. E esse índice tem caído ano a ano.
Essa percepção é a mesma nos países do Terceiro Mundo?
É diferente, mas aqui já é possível começar a ver uma classe média evangélica. O que eu acho preocupante é que a teologia da prosperidade é tão ruim aqui como nos Estados Unidos.
Algumas estatísticas preveem que até a metade deste século o Brasil será uma nação de maioria evangélica. Isso faz diferença?
Num certo nível, é irrelevante quantas pessoas dizem ser evangélicas. O importante é saber quantas pessoas vivem como Jesus e acreditam nele como Senhor e Salvador. Que diferença faz se metade de um país se confessa evangélica, se a taxa de divórcios nessa comunidade é igual à do resto da sociedade? Por outro lado, ainda que sejamos minoria, se liderarmos o combate à pobreza, se defendermos a criação de Deus, combatermos o racismo e afirmarmos a dignidade de setores marginalizados, aí, sim, estaremos mudando a sociedade e sua cultura. Isso seria verdadeiramente significativo! Mas se tivermos uma maioria evangélica e ela viver como os outros, qual a importância?
O senhor fala abertamente em um diálogo entre evangélicos e católicos. Isso pode funcionar?
Veja o que acontece nos Estados Unidos. Por uns 200 anos, católicos e evangélicos disseram coisas horríveis uns dos outros, mas depois que a Corte Suprema legalizou o aborto, em 1973, os protestantes descobriram que os católicos haviam trabalhado duro contra a aprovação. Então, perceberam que era possível se unir a eles com relação à defesa da vida, porque algumas posições como essa eram comuns aos dois grupos. Ao mesmo tempo, os evangélicos perceberam que os liberais que não acreditavam na ressurreição de Jesus ou na sua divindade, por exemplo, eram protestantes. Ou seja, estavam no mesmo barco, mas eram muito mais distantes. Mesmo não concordando com os católicos acerca do papel do papa, da natureza de Maria ou a ação dos santos – que são pontos importantes de discordância –, descobrimos pontos em comum também muito importantes com eles, até mais do que com os liberais. O resultado é que o diálogo e a cooperação aumentaram, e há muito diálogo acontecendo, mesmo sem querer unificar todos em uma só Igreja.
Mas aqui no Brasil os liberais não têm muita força, ao contrário dos EUA. Essa agenda mútua, por si só, pode aproximar os dois grupos?
Eu penso que o forte secularismo da sociedade contemporânea e a hostilidade que hoje existe ao cristianismo vai poder unir católicos e evangélicos. Isso é um desafio.
O senhor foi um opositor do governo do presidente George W. Bush, que contou com forte apoio protestante. Sente-se parte de uma minoria dentro da Igreja Evangélica americana?
Temos de começar com a história americana. Na fundação do nosso país, existia uma imagem da nação como um “novo Israel”, e que esse novo país era especial para Deus. Havia uma ideia de que os EUA surgiram no plano divino com um propósito especial. Então, há uma conexão muito forte do nacionalismo americano com o evangelicalismo. E o evangélico americano, na média, não tem sido bom em perceber as virtudes e defeitos da América, especialmente em termos de política externa. Os evangélicos em meu país aceitam tudo sem criticar – resultado, em parte, do período anticomunista, em que o ato de criticar era visto como falta de patriotismo. Por isso que, quando Bush foi à guerra, a maioria ficou do seu lado. Hoje, nós somos a nação mais poderosa que o mundo já viu desde o Império Romano. Mas é imoral querer dizer para outros povos “vocês vão fazer isso, queiram ou não”, como temos feito.
Qual sua visão sobre o governo Obama?
O presidente Obama já tem demonstrado que quer trabalhar em cooperação com outros países. O governo tem dito coisas como “vamos conversar com os inimigos e trabalhar com os aliados”. Isso representa uma mudança de rumo muito grande. Agora, se você me perguntar se Obama é um cristão genuíno, eu diria que sim; mas ele é um evangélico? Não. Eu acho que ele tem as dúvidas típicas de quem esteve nas maiores universidades do país, onde eu também estive [risos].
Aos 70 anos de idade, o senhor se considera um cristão inconformado?
Olha, como eu gosto da história da Igreja, que é o meu campo de formação, ela me ensinou que a maior tentação do cristianismo durante todos esses séculos foi o de se conformar com a cultura vigente e deixar de seguir Jesus, vivendo de maneira bíblica. Os exemplos são muitos, desde a Igreja medieval. Nós temos sempre que nos perguntar onde essa cultura satisfaz a Deus e onde precisa ser modificada, à luz da Bíblia. Nós precisamos adotar uma posição de permanente crítica ao establishment. O problema é que os cristãos, ao longo da história, começaram a abraçar a cultura ocidental. Devagar, sem perceber, começamos a fazer parte dela. O problema que vejo hoje nessa cultura é o individualismo. Isso vai de encontro ao que a Bíblia define como comunidade. Quando as pessoas procuram a web, ou redes sociais, na verdade buscam uma comunidade – e a Igreja de Cristo tem a obrigação de adotar uma visão bíblica que valorize o indivíduo, mas também a de ser o lugar onde uma comunidade é oferecida. Ali, o amor dos irmãos e suas necessidades devem ser compartilhados, assim como os bens materiais, e os marginalizados precisam ser acolhidos. Onde existe solidão, a Igreja precisa oferecer uma solução.
No início da entrevista, o senhor falou que sua alma tem dois lados convivendo dentro dela – um otimista e outro pessimista. Qual é o mais forte?
Eu tenho, sim, uma grande esperança. Sei que Jesus está vivo e que Deus está no controle. Sei também que ele continua a sua obra com graça, mesmo nos momentos mais difíceis. E assim, sou esperançoso. Não no curto prazo, pois temos motivos para nos preocupar, mas a longo prazo. Sei aonde a história nos levará e que tudo será transformado e feito novo.
Fonte: Cristianismo Hoje

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