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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
A Incredulidade no Púlpito
Crer naquilo que a Bíblia diz é um dom salvador de Deus. Aptidão para falar em público, não. Crer em Jesus Cristo como o Filho de Deus encarnado é obra salvadora da graça. Capacidade para administrar uma igreja, não. Receber os relatos bíblicos em fé e viver por eles é resultado da operação salvadora do Espírito de Deus no coração. Capacidade para liderar um culto e dirigir uma liturgia, não. Fé nos relatos bíblicos de milagres é graça especial aos eleitos. Poder intelectual e acuidade mental, não.
É por isto que existem pastores e professores de teologia que são incrédulos. Pois para ser pastor e professor de teologia não é preciso fé. Tive um professor de teologia no mestrado que me confessou ter sido um agnóstico durante toda sua vida. Creu aos 65 anos de idade, durante uma enfermidade. Sua vida mudou.
Pastores e professores de teologia que não têm fé têm que ter outra coisa: a habilidade de separar mentalmente o que ensinam domingo na sua igreja daquilo que realmente acreditam, quando estão a sós com seus livros. Se não tiverem isto, até o que tem lhes será tirado. Pois se ensinarem na igreja o que realmente acreditam, dificilmente manterão seu emprego. Qual é a igreja que deseja ouvir um pastor que não crê nas Escrituras? As que quiseram, fecharam ou estão morrendo. As igrejas da Europa que o digam.
Por não ter fé, o pastor incrédulo tem que direcionar seu ministério e seu culto para áreas onde sua incredulidade passe mais despercebida. Tudo deve estar voltado para ocupar os sentidos de maneira que a fé não faça falta. A mensagem deve evitar temas difíceis. O foco é em pontos morais, sociais e políticos.
O problema com pastores incrédulos não é o que eles dizem, mas o que eles deixam de dizer, os temas que evitam, os assuntos que nunca mencionam, como a ressurreição de Cristo, a infalibilidade das Escrituras, a veracidade e confiabilidade da narrativa bíblica, o poder do Espírito para regenerar a natureza humana pecaminosa, a morte vicária de Cristo, a realidade da tentação e a necessidade de resisti-la. É assim que sobrevivem, evitando matérias de fé e pregando aquilo que um rabino, um mestre espírita ou líder muçulmano também pregaria, como a honestidade e o amor ao próximo, por exemplo.
Alguém pode perguntar “Por que alguém gostaria de ser pastor se não tem fé? Não tem uma maneira mais fácil dele ganhar dinheiro?”. Pois é, pior é que não tem.
POR REVERENDO AUGUSTUS NICODEMUS
Como Reconhecer uma Seita?
Existem milhares de religiões neste mundo, e obviamente nem todas são certas. O próprio Jesus advertiu seus discípulos de que viriam falsos profetas usando Seu nome, e ensinando mentiras, para desviar as pessoas da verdade (Mateus 24.24). O apóstolo Paulo também falou que existem pessoas de consciência cauterizada, que falam mentiras, e que são inspirados por espíritos enganadores (1 Timóteo 4.1-2).
Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:
(1) Elas têm outra fonte de autoridade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.
Nós chamamos de seitas a essas religiões. Não estamos dizendo que todos os que pertencem a uma seita são desonestos ou mal intencionados. Existem muitas pessoas sinceras que caíram vítimas de falsos profetas. Para evitar que isto ocorra conosco, devemos ser capazes de distinguir os sinais característicos das seitas. Embora elas sejam muitas, possuem pelo menos cinco marcas em comum:
(1) Elas têm outra fonte de autoridade além da Bíblia. Enquanto que os cristãos admitem apenas a Bíblia como fonte de conhecimento verdadeiro de Deus, as seitas adotam outras fontes. Algumas forjaram seus próprios livros; outras aceitam revelações diretas da parte de Deus; outras aceitam a palavra de seus líderes como tendo autoridade divina. Outras falam ainda de novas revelações dadas por anjos, ou pelo próprio Jesus. E mesmo que ainda citem a Bíblia, ela tem autoridade inferior a estas revelações.
(2) Elas acabam por diminuir a pessoa de Cristo. Embora muitas seitas falem bem de Jesus Cristo, não o consideram como sendo verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nem como sendo o único Salvador da humanidade. Reduzem-no a um homem bom, a um homem divinizado, a um espírito aperfeiçoado através de muitas encarnações, ou à mais uma manifestação diferente de Deus, igual a outros líderes religiosos como Buda ou Maomé. Freqüentemente, as seitas colocam outras pessoas no lugar de Cristo, a quem adoram e em quem confiam.
(3) As seitas ensinam a salvação pelas obras. Essa é uma característica universal de todas as seitas. Por acreditarem que o homem é intrinsecamente bom e capaz de por si mesmo fazer o que é preciso para salvar a sua alma, pregam que ele pode acumular méritos e vir a merecer o perdão de Deus, através de suas boas obras praticadas neste mundo. Embora as seitas sejam muito diferentes em sua aparência externa, são iguais neste ponto. Algumas falam em fé, mas sempre entendem a fé como sendo um ato humano meritório. E nisto diferem radicalmente do ensino bíblico da salvação pela graça mediante a fé.
(4) As seitas são exclusivistas quanto à salvação. Pregam que somente os membros do seu grupo religioso poderão se salvar. Enquanto que os cristãos reconhecem que a salvação é dada a qualquer um que arrependa-se dos seus pecados e creia em Jesus Cristo como único Senhor e Salvador (não importa a denominação religiosa), as seitas ensinam que não há salvação fora de sua comunidade.
(5) As seitas se consideram o grupo fiel dos últimos tempos. Elas ensinam que receberam algum tipo de ensino secreto que Deus havia guardado para os seus fiéis, perto do fim do mundo. É interessante que toda vez que nos aproximamos do fim de um milênio, cresce o número de seitas afirmando que são o grupo fiel que Deus reservou para os últimos dias da humanidade.
Podemos e devemos ajudar as pessoas que caíram vítimas de alguma seita. Na carta de Tiago está escrito que devemos procurar ganhar aqueles que se desviaram da verdade (Tiago 5.19-20). Para isto, entretanto, é preciso que nós mesmos conheçamos profundamente nossa Bíblia bem como as doutrinas centrais do Cristianismo. Mais que isto, devemos ter uma vida de oração, em comunhão com Cristo, para recebermos dele poder e amor e moderação.
REVERENDO AUGUSTUS NICODEMUS
Prefeitura autoriza construção da nova Catedral da Fé em Curitiba
Prefeitura autoriza construção da nova Catedral da Fé em Curitiba
O bispo Wagner Negrão e o pastor Marcos, responsáveis pela Igreja Universal do Reino de Deus de Curitiba, receberam na última terça-feira (14) o alvará de construção da nova Catedral da Fé.
O documento foi entregue pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet, e pelo vereador Valdemir Soares (PRB). O vereador, que é membro da IURD, se empenhou para liberar a obra que deve ficar pronta em três anos.
O projeto é construir um prédio com oito pavimentos, oito elevadores, 6 mil lugares, estúdios de rádios e televisão, 612 vagas de estacionamento cobertas e heliporto.
A nova igreja será construída no mesmo local onde funcionava a antiga fábrica da Matte Leão S.A, na esquina entre as avenidas Getúlio Vargas e João Negrão, no bairro Rebouças. O espaço tem 16,3 mil metros quadrados e foi comprado pela Igreja Universal em 2010.
“Toda a construção terá selo verde, respeitando o meio-ambiente e será a catedral mais moderna de todo o país, trazendo mais desenvolvimento à região”, disse o vereador.
GOSPEL PRIME
Senador Walter Pinheiro se defende de críticas do pastor Silas Malafaia
EU DESCOBRI . O DIABO GOSTA DE OVELHAS REBELDES
Em um rebanho de ovelhas , é muito fácil descobrir e enxergar algum intruso.
Olhamos e vemos as ovelhas , branquinhas, bonitas, da gosto de olhar .E quando entra algum lobo no meio , ou algum bode , logo enxergamos .
E de pronto tomamos uma atitude .
Mas uma coisa que poucos param para pensar , é que o diabo se identifica logo com a ovelha negra, ou ovelha rebelde.
Pois lobos e bodes já estão nas garras dele.
A ovelha negra ou rebelde , tem pigmentações diferentes , tem marcas diferentes , pois rebeldia traz marcas .
E em seu momento de observação , tentando atacar , o diabo logo identifica as tais.
Olhando em um rebanho , notamos sempre as diferenças de cores das peles das ovelhas , e o diabo nota logo isso também.
Pois as ovelhas de JESUS CRISTO são limpas , brancas , diferente das rebeldes , negras, bodes e lobos.
Quando o diabo percebe que aquela ovelha esta suja , ele faz com que ela se suje mais, e
o diabo tem uma fabrica de tapetes de pele de ovelhas , e as suas matérias primas para essas confecções são sempre A PELA DAS OVELHAS REBELDES , que amam o pecado , das que vivem na mentira ETC.
Pois as ovelhas branquinhas são sempre guardadas pelo dono do rebanho , que cuida delas com tanto amor e carinho .
Um prato cheio para um lobo com fome.
O DIABO GOSTA DE PISAR EM TAPETE DE OVELHAS , REBELDES.
Quando um lobo tenta entrar no meio das ovelhas , o pastor logo identifica , e passa lhe o bordão no meio das fuças dele, bem como os bodes , que também tentam pastar no mesmo pasto das ovelhas.
Mas pastor atento sempre protege as suas ovelhas .
Agora , quando falamos de ovelhas rebeldes , ovelhas negras , ovelhas que não gostam de ouvir seus pastores , como agir?
A ovelha rebelde
OVELHA REBELDE |
-Ele tem uma das pernas quebrada, e fui eu quem a quebrou - disse o pastor.
-Mas como? - interrogou a mulher, com um misto de assombro e indignação.
- Essa ovelha - disse o experiente pastor - era a mais inquieta e rebelde do rebanho. Apartava-se com frequência das demais, metia-se em áreas perigosas e ocultava-se em lugares de difícil acesso. Quando eu as chamava e todas me atendiam , ela se mostrava indiferente á minha voz, obrigando-me a deixar as demais em lugar seguro, para embrenhar-me nos espinheiros ou buscá-la á beira de precipícios, para recolocá-la junto ao rebanho.
LOBO AMA A PELE DE OVELHA |
O BODÃO QUER PASTAR COM AS OVELHAS |
- Agora - disse o pastor- ela está quase boa. Logo estará andando e tenho certeza de que não fugirá mais.
O mesmo, ás vezes, precisa Jesus fazem com a ovelha que anda fora da trilha. O Bom Pastor afirma: "Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso e arrepende-te."
PASTORES , USEM DE TODA AUTORIDADE QUE DEUS LHES DEU PARA FAZER COM QUE AS OVELHAS SEJAM OBEDIENTES , POIS AS REBELDES COLOCAM TODO O APRISCO EM PERIGO.
VIA GRITOS DE ALERTA / BISPO ROBERTO TORRECILHAS
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
OBREIROS MALDITOS - QUEM SÃO E COMO AGEM .
É quase que comum nos dias de hoje , percebermos a presença de bodes e lobos no meio do aprisco .
Lobodes que não respeitam seus lideres, que atacam como cão ferozes seus pastores , para os matarem e de uma forma sorrateira assumirem seus postos.
São os cães do final dos tempos , são os servos do diabo , prontos para lançarem suas investidas contra as ovelhas .
Não medem esforços para conquistarem espaço , mesmo que preciso for matar .
Pois a função do diabo é matar , roubar , maldizer, rebeliar etc.
A palavra de Deus nos fala que :
Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente” (Jeremias 48:10). Quando passei por este versículo na minha leitura diária, parei para refletir. Pesquisei um pouco mais e vi que outras versões falam de fazer a obra com negligência ou de maneira fraudulenta. O sentido é de não ser honesto e diligente no trabalho do Senhor. O Senhor condena o engano, a hipocrisia, a preguiça e a falta de zelo no serviço a ele.
Vamos considerar este versículo e outras passagens que comunicam o mesmo princípio.
O Contexto de Jeremias 48
Este capítulo está no meio de uma série de profecias contra as nações pagãs. Deus explica seus motivos e planos para castigar nações como Egito, Filístia, Amom, Edom, Babilônia e outras. No capítulo 48, o país condenado é Moabe. Os moabitas eram descendentes de Ló e, por isso, parentes dos israelitas. Mas a sua longa história de desrespeito para com Deus levou este povo a receber a condenação do Senhor. Como Deus tem feito muitas vezes com outros povos e nações, ele decidiu usar mãos humanas para punir os moabitas. Os homens usados para executar a sentença seriam instrumentos de Deus, vingadores escolhidos pelo Senhor. Assim, entendemos o versículo 10 inteiro: “Maldito aquele que fizer a obra do Senhor relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!” Deus chamou homens para castigar os moabitas, e falou que seriam malditos se não cumprissem sua tarefa com diligência.
A Missão dos Servos Atuais
Hoje, a missão dos servos de Deus não é aniquilar os rebeldes: “Se possível, quanto depender de vós, tende paz com todos os homens; não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: A mim me pertence a vingança; eu é que retribuirei, diz o Senhor” (Romanos 12:18-19).
Deus tem dado aos servos dele, nos dias de hoje, uma missão de misericórdia e amor. Nós devemos anunciar as boas novas que oferecem a salvação aos homens perdidos, para que possam evitar a condenação eterna e participar do privilégio da comunhão eterna com Deus.
Se Deus condenou os servos negligentes na missão de vingança, quanto mais ele vai cobrar a falta de zelo na missão de misericórdia!
Os obreiros hoje devem ser diligentes no trabalho do Senhor.
Os Obreiros no Novo Testamento
É interessante e triste observar como as descrições mais simples e humildes podem ser distorcidas pelos homens para criar cargas de importância nas igrejas. Algumas palavras são tão simples que seria difícil compreendê-las de forma errada, mas muitos religiosos conseguem!
Considere alguns exemplos do Novo Testamento, em contraste com os abusos dos dias atuais.
A palavra ministro significa servo, e ministério significa serviço.
Mas muitas igrejas usam tais palavras como títulos para engrandecer pessoas (colocando servos acima dos irmãos que devem ser servidos) e trabalhos (a palavra ministério assumiu, no entendimento de muitos, a idéia de alguma obra ou até organização de destaque). Precisamos aprender que ministrar quer dizer servir.
Ao invés de pensar em subir para uma carga de liderança e domínio sobre outros, deve lembrar-se do exemplo de Jesus quando ele pegou uma toalha e uma bacia de água e lavou os pés dos apóstolos. Do mesmo modo, as palavras traduzidas obreiro no Novo Testamento significam trabalhador, às vezes destacando a idéia do trabalho árduo e cansativo.
Evangelistas são obreiros (2 Timóteo 2:15), não no sentido de serem líderes ou dominadores de igrejas, mas no sentido de trabalharem para pregar o evangelho de Jesus.
No Antigo Testamento e nas religiões pagãs, existiam classes de sacerdotes especiais. Mas no Novo Testamento, todos os cristãos são sacerdotes (1 Pedro 2:5,9). No contexto de uma congregação local, alguns serão escolhidos como pastores (chamados, também, de presbíteros ou bispos – Atos 20:17,28). Estes homens especialmente qualificados (cf. 1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9) guiarão, mas não deverão dominar o rebanho (1 Pedro 5:1-3). Cada discípulo – cada sacerdote – mantém a comunhão com Deus e não depende de mediador humano para servir ao Senhor.
Nas tentativas persistentes de implantar ou manter um sacerdócio especial nas igrejas hoje, até a simples palavra obreiro tem sido abusada. Em algumas igrejas, “obreiro” se tornou um título oficial para destacar alguns irmãos acima dos outros. Ao invés de reconhecer que todos nós devemos ser obreiros e cooperadores, algumas igrejas já chegaram ao ponto de nomear “O Obreiro” ou “Nosso Obreiro”, assim destacando uma pessoa como líder da congregação. Neste conceito errado de liderança, alguns discípulos acreditam que “O Obreiro” ocupe uma posição abaixo de Jesus mas acima do rebanho, exercendo autoridade para governar e tomar decisões pela congregação.
Para defender tal autoridade de pregadores ou evangelistas, alguns buscam alguma base no Novo Testamento.
Vamos examinar alguns versículos que são usados para justificar este sistema anti-bíblico de liderança de igrejas:
Tito 2:15 – Paulo disse ao evangelista Tito: “Dize estas coisas; exorta e repreende também com toda a autoridade. Ninguém te despreze.” O trabalho de qualquer evangelista é pregar a palavra, que ele faz com a autoridade da própria palavra (cf. 2 Timóteo 4:1-5).
Usando a palavra de Deus, que tem a autoridade divina, um evangelista ensina, edifica, repreende e põe em ordem as coisas que faltam nas igrejas onde ele prega (Efésios 4:11-14; Tito 1:5). A autoridade está na palavra que ele prega, não numa posição de domínio sobre a congregação.
1 Coríntios 16:15-16 – Depois de comentar sobre a fidelidade da família de Estéfanas no serviço dos santos, Paulo disse aos coríntios: “que também vos sujeiteis a esses tais, como também a todo aquele que é cooperador e obreiro”. Se tivesse alguma passagem que usasse as palavras “cooperador” ou “obreiro” como títulos de distinção, daria para entender uma certa autoridade aqui. Mas a realidade é que todos os cristãos devem trabalhar, e todos devem ser sujeitos uns aos outros (Efésios 5:21; Romanos 12:10,16). Devemos ajudar e apoiar aqueles que servem ao Senhor, sejam evangelistas ou outros servos e servas (3 João 5-8; Romanos 16:1-2).
Hebreus 13:17 – O autor já falou de guias do passado (13:7), e agora fala sobre guias vivos: “Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma...”. Este versículo tem sido muito mal aplicado para justificar muitos abusos em igrejas. Conforme o Novo Testamento, os homens autorizados por Deus para guiar o rebanho são os bispos, homens escolhidos na base de qualificações rigorosas (1 Timóteo 3:1-7; Tito 1:5-9). Não temos direito de usar este versículo para justificar autoridade de evangelistas, “discipuladores”, etc.
Mesmo quando se trata de bispos, este versículo não lhes dá autoridade absoluta (cf. 1 Pedro 5:3). A palavra traduzida “obedecei” em Hebreus 13:17 significa “sejam persuadidos”. Como ovelhas submissas, devemos permitir que os bispos nos mostrem os motivos, segundo a vontade de Deus, para fazer o que eles indicam.
Quem São os Obreiros Hoje?
Depois de considerar vários trechos do Novo Testamento e o significado da palavra “obreiro”, fica fácil entender a aplicação hoje. Todos os cristãos fiéis devem trabalhar incansavelmente.
Todos os discípulos de Cristo são obreiros, cooperadores no trabalho dele. Uma vez que compreendemos o sacerdócio de todos os cidadãos do reino de Cristo, entendemos que todos são obreiros.
Obreiros Malditos ou Abençoados?
A gora vamos voltar ao tema deste estudo. O perigo de ser obreiros malditos não é apenas um problema de pastores e evangelistas. É um perigo que todos os cristãos enfrentam! Se formos negligentes, desonestos ou preguiçosos no nosso serviço a Deus, seremos condenados por ele.
O que, então, Deus quer dos servos dele hoje? Seria fácil fazer uma lista de obrigações principais, no mesmo estilo dos fariseus da época de Jesus, para identificar os servos diligentes e fiéis. Mas a verdadeira resposta não é tão fácil.
Jesus orientou os apóstolos a ensinarem os discípulos a “guardar todas as coisas que vos tenho ordenado” (Mateus 28:19-10). Em outra ocasião, ele disse: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (João 14:15). O verdadeiro discípulo é conhecido pela sua obediência. O apóstolo João disse que sabemos que temos conhecido Cristo por isto: “se guardamos os seus mandamentos” (1 João 2:3).
Certamente seria mais fácil se tivéssemos uma lista de cinco ou dez itens essenciais, alguns atos externos e visíveis que garantiriam a nossa fidelidade como servos. Muitos homens têm feito tais listas, ou oficial ou informalmente. Freqüentemente frisam questões como ofertas, freqüência nas reuniões da igreja, cotas e metas para a evangelização pessoal e a abstinência de determinados vícios e hábitos.
Podem acrescentar exigências em termos de roupas, saudações especiais, etc.
Nosso comportamento, vestimenta e participação ativa da igreja do Senhor certamente devem refletir a determinação de ser obreiros aprovados. Mas, Jesus não abordou a questão com uma simples lista de coisas que se deve ou não se deve fazer. A abordagem dele é mais exigente. Ele quer um coração voltado a ele, e sabe que a pessoa assim dedicada ao Senhor buscará muito mais do que meras regras e normas de comportamento. O verdadeiro obreiro buscará compreender e absorver a mente do Senhor, deixando até seus pensamentos mais íntimos serem guiados pela vontade de Deus.
E esta busca não será fácil. Teremos que conhecer bem a palavra de Deus, dando prioridade ao estudo cuidadoso das Escrituras. E com o conhecimento vem a responsabilidade de aplicar o que aprendemos: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tiago 1:22). Os servos fiéis não apenas seguem listas de regras, procuram andar como imitadores de Deus (Efésios 5:1).
Como Jesus reflete a plena perfeição do Pai, os discípulos devem refletir a plenitude de Cristo (Colossenses 1:19; 2:9; Efésios 1:23; 3:19; 4:13).
Escolhemos entre dois caminhos. Podemos ser preguiçosos e negligentes, ou podemos nos esforçar como servos diligentes e dedicados. O primeiro caminho leva à maldição eterna. O segundo leva à bênção da comunhão eterna com Deus.
VIA GRITOS DE ALERTA INF. ESTUDOS DA BÍBLIA
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ONU acusa Vaticano de 'sistema de ocultação' de abusos contra crianças
A Organização das Nações Unidas (ONU) acusa o Vaticano de manter um "sistema de ocultação" de crimes sexuais contra crianças, de não colaborar com a Justiça e pede que a Santa Fé revele qual a dimensão dos casos envolvendo padres pelo mundo.
Jamil Chade/Estadão
Comitê de Direitos das Crianças examina ações do Vaticano
Nesta quinta-feira, 16, o papado de Francisco enfrenta seu primeiro grande teste internacional ao ser examinado pelas Nações Unidas sobre o que tem feito para proteger crianças contra abusos sexuais.
O Vaticano admitiu na manhã desta quinta-feira, 16, na Organização das Nações Unidas a existência de abusos sexuais cometidos pelo clero contra crianças e alerta que os crimes "não podem ser ignorados por outras prioridades ou interesses".
Mas os relatores da ONU querem mais transparência por parte do Vaticano. Sara Oviedo Fierro, relatora da ONU, foi uma das que lideraram o questionamento. Segundo ela, a Igreja mantém 200 mil escolas pelo mundo, com 50 milhões de alunos.
"O que tem sido implementado de fato? Quantas pessoas foram consideradas culpadas? Quantos padres foram entregues para a Justiça", questionou.
Fierro apontou que sanções adotadas pelo Vaticano são vistas como não sendo da mesma magnitude do crime e que o "interesse do clero parece ser mais importante do que o interesse da criança". "Existe um sistema de ocultação dos crimes", acusou.
A relatora ainda acusa o Vaticano de não estar divulgando os números reais do problema. "Vocês estão dispostos a expor a dimensão do problema ao mundo? Vocês sabem o número de casos. Por que não difundir?"
Silvano Tomasi, núncio do Vaticano na ONU, confirmou na manhã desta quinta-feira, 16, que a Santa Sé tem modificado suas leis e, nos últimos meses, abriu um processo contra um funcionário por abusos sexuais contra crianças fora do território da Cidade do Vaticano. "Não há desculpas. Esses crimes não têm justificativa nas estruturas da Igreja", insistiu.
Usando dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tomasi indicou que 150 milhões de meninas pelo mundo são alvo de abusos sexuais em diferentes instâncias da sociedade, além de 73 milhões de garotos, numa tentativa de mostrar que o problema não é apenas da Igreja. Tomasi pediu que a ONU faça sugestões para "ajudar" na luta contra o problema e garantiu que novas medidas estão sendo tomadas.
"Os abusos são cometidos pelo clero e outros funcionários da Igreja. Isso é muito sério, porque estão em posição de confiança e devem proteger a criança", disse. "Essa relação é de confiança e por isso é crítica", acrescentou.
O Vaticano aderiu ao tratado que protege menores em 1990 e, em 1994, apresentou uma série de informações para a ONU. Mas passou a permanecer em silêncio até que, em 2012, voltou a dar satisfações para a entidade.
A ONU pediu agora que o Vaticano entregasse detalhes de todos os casos conhecidos de abusos sexuais contra crianças. O número estimado seria de 4 mil. Mas a Santa Sé aponta que é responsável pela implementação do tratado de proteção a menores apenas dentro do seu território, a Cidade do Vaticano, onde vivem 31 crianças.
ESTADAO.COM.BR
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