Rebbeca Ricarte.
Noventa por cento dos casos de pedofilia na Paraíba são constatados com parentes ou pessoas muito próximas às vítimas. A ordem de maiores incidências segue a sequência: pai, padrasto, irmão, tio, avós, padrinhos e vizinhos. Os dados são da Delegacia de Repressão contra os Crimes à Infância e a Juventude, e, de acordo com a delegada responsável, Doutora Joana D’arck, aumentaram expressivamente nos últimos cinco anos. “Não sabemos se são os números que aumentam ou se as pessoas passaram a denunciar mais”, declara.
Os dados assegurados pela delegacia são, segundo a psicóloga Roseana Cunha, reflexos de duas coisas: medo e afeto. Embora antagônicas, as duas características determinam que o envolvimento sexual do pedófilo com uma criança ou adolescentes que faz parte do seu convívio seja o modo mais frequente, e, ao mesmo tempo, o mais difícil de identificar.
“É complicado para uma criança separar as situações boas que tem ou teve junto a essas pessoas, dos momentos em que está sendo abusada. Ela fica confusa, até porque o toque sexual pode ser prazeroso, mas ela ainda não despertou para disso. E justamente por gostarem dessas pessoas, elas procuram não transparecer esse medo que possuem, afinal, são as suas referências e por isso não querem perder”, explica.
O mais comum, segundo a psicóloga, não é que haja uma repussão por parte do agressor e do agredido em momentos de convivência pública, e sim, o contrário. “Não é um comportamento verificado sempre, mas geralmente, quando se trata de alguém da própria família, o agressor demonstrar sempre mais atenção com essa criança e procura estar próximo dela. Por sua vez, a vítima se vê em estado de alerta, pois foi seduzida de uma forma estratégica para não contar nada e nem deixar que ninguém perceba que está sendo violentada”, conta a psicóloga.
A ligação familiar acaba geralmente prolongando a agressão por muitos anos, e quando descoberta, muitas vezes é acobertada por membros da família que não aceitam o envolvimento de familiares com a violência. “Sendo do mesmo sangue ou não, é difícil entender que o marido ou o padrinho está abusando um filho”, comenta a psicóloga. Na cidade de Alagoa Grande, no interior do estado, essa situação foi detectada pela educadora social, Denise da Luz. “A adolescente vinha sendo agredida pelo vizinho, e apenas depois de denuncias de pessoas do bairro, foi que ela veio parar no Conselho Tutelar. A visita com o assistente social foi marcada, mas os pais nunca mais trouxeram a menina aqui”, relatou.
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