segunda-feira, 29 de novembro de 2010

A POCA VERGONHA DO FUTEBOL BRASILEIRO.

http://clubite-aguda.comEstamos vivendo dias de muitas batalhas no Brasil.
A batalha contra fome , contra a aids , contra a pobreza ,contra a corrupção , a batalha contra o trafico no Rio de Janeiro ,  a batalha contra políticos e policiais bandidos , e parece que esta migra com facilidade para outros anais da sociedade.
A sociedade dos futbolisticos presidentes de clubes levados a gritarem gol quando seus interesses estão colocados em cheque mate.
Vimos a torcida do São Paulo gritar gol , quando o mesmo foi marcado a favor de um time em que o próprio jogava contra .
Vimos a torcida palmeirense contente , mesmo vendo seu time perdendo de 2 a 0 para o fluminense, vimos no campeonato passado a torcida do corintians feliz ao ver seu clube irmão saido do jogo com a vitória .
Fico atónito vendo tantas falcatruas nesse nosso Brasil , e nem mesmo a alegria do brasileiro fica de fora , o nosso querido futbol dos finais de semana , pois durante a semana o trabalho nos impede de ver as redes balançar.
Será que esses presidentes corruptos terão a coragem para  tomarem vergonha na cara e darem bom exemplos a suas torcidas ?
As entregas como são chamados os favorecimentos a outros clubes que lutam pelo premio de melhor do campeonato  somente mancham os curriculum de seus clubes , qual foram constituídos com lutas e muito choro de seus torcedores que merecem ser tratados com mais respeito .
Não estou afirmando aqui que esses presidentes atuais desses clubes entregadores são responsáveis por isso , mas nesse meio tem caroço no angu , e se bobiar vai acabar alguém se engasgando .
Quão  belos exemplos os senhores presidentes de alguns clubes estão dando , será que seus filhos , netos etc estão contente com isso , a pouca vergonha nos anais futibolisticos do Brasil ?

não sou jornalista , mas sou um cidadão que luta pela moral em nosso Brasil.

R.T
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Nova suspeita de corrupção na Fifa inclui Teixeira, diz jornal.

Presidente da CBF, Ricardo Teixeira, também visita concentração 
horas antes do clássico sul-americano. Foto: CBF/Divulgação Ricardo Teixeira foi citado pela imprensa suíça em caso de corrupção
Foto: CBF/Divulgação

Novas acusações de corrupção sobre dirigentes da Federação Internacional de Futebol (Fifa) foram feitas nesta segunda-feira pela imprensa suíça, a poucos dias do anúncio das sedes das Copas do Mundo de 2018 e de 2022.
Segundo o jornal Tages-Anzeiger, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, o presidente da Confederação Africana de Futebol (CAF), Issa Hayatou, e o presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), o paraguaio Nicolás Leoz, estiveram vinculados a uma lista secreta de pagamentos após a falência de uma empresa associada à Fifa.
Há quase uma década, em 2001, a agência de marketing ISMM/ISL faliu em meio a uma polêmica sobre acusações de que subornos foram pagos na atribuição de contratos de televisão.
Neste caso, um tribunal do cantão suíço de Zug impôs multas a três executivos da ISMM/ISL em 2008 por fraude e crimes contábeis.
Leoz já figurava na lista como receptor de pagamentos suspeitos da agência de marketing, além de outras empresas com sedes em paraísos fiscais, segundo os dados apresentados pela procuradoria suíça em 2005.
Teixeira, Leoz e Hayatou integram o grupo de 22 dirigentes do Comitê Executivo da Fifa que escolherão na próxima quinta-feira as sedes dos Mundiais de 2018 e de 2022.
As acusações do Tages-Anzeiger se somam, entre outras, às denúncias que deixaram o taitiano Reynald Temari e o nigeriano Amos Adamu de fora da votação do dia 2 de dezembro.
Inglaterra, Rússia e as candidaturas conjuntas Espanha-Portugal e Holanda-Bélgica disputam a organização da Copa de 2018, enquanto Austrália, Estados Unidos, Japão e Qatar desejam organizar o Mundial de 2022.
A reportagem do Terra tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da CBF para esclarecer o caso, mas não obteve resposta.
AFP

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“O futebol é hoje um negócio que gera 1.3 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 0.8% da riqueza produzida no país em 2009″ mas “o impacto nas cidades onde os clubes estão sedeados não é muito relevante do ponto de vista do seu desenvolvimento”

http://blog.cronicanet.com.br
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“O futebol é hoje um negócio que gera 1.3 mil milhões de euros por ano, o equivalente a 0.8% da riqueza produzida no país em 2009″ mas “o impacto nas cidades onde os clubes estão sedeados não é muito relevante do ponto de vista do seu desenvolvimento”
Ou seja, apesar de serem responsáveis por quase 1% do PIB a maioria de nós não sente qualquer impacto da riqueza assim gerada. Dizem que o Futebol dá emprego a perto de 80 mil portugueses, mas se compararmos tal taxa de emprego com a enormidade do PIB a que corresponde apercebemos-nos que poucas atividades que movimentem tanto dinheiro (1,3 mil milhões de euros!) geram tão pouco emprego… por outro lado, uma vez que as atividades correlacionadas com o Futebol envolvem verbas tão avultadas e em circuito fechado, os benefícios reais e concretos para as comunidades locais que rodeiam as (tantas vezes faustosas) instalações desportivas dos grandes clubes estão isoladas e não contribuem significativamente para o desenvolvimento local: a formação desportiva da juventude (a custo zero ou controlado) é quase nula, a partilha dos espaços desportivos para uso dos cidadãos é reduzida e as exigências às autarquias, em terrenos, verbas e facilidades várias, crescentes. Especialmente em tempo de eleições…
“os clubes e SADs afetos às competições profissionais pagam cerca de 80 milhões de euros de impostos, anualmente”
Espera! Isso quer dizer que o “mundo da Bola”, o mesmo que movimenta 1.3 mil milhões de euros, paga APENAS 80 milhões de euros? Isso significa que a esmagadora maioria das quantias geradas no Futebol escapam ao filtro fiscal, de uma forma legal ou ilegal. Perante um Estado cada vez mais ávido pelos rendimentos de todos os portugueses, desde os cidadãos comuns, às empresas, escapando apenas os mais ricos, que conseguem contratar exércitos de mercenários travestidos de advogados e assim escapar à rede fiscal, é escandaloso que o Futebol pague tão poucos impostos. Tal isenção efetiva demonstra várias coisas: desde logo a presença de uma efetiva cumplicidade torpe entre políticos e Futebol, com personalidades a passarem frequentemente de um mundo para outro, e vice-versa. Demonstra também a aspiração dos políticos da partidocracia em captarem o máximo número de votos de adeptos de futebol, cujo votado é comandado pelas corruptas e imorais chefias mafiosas deste mundo. Tal “evasão” fiscal (entre aspas porque é consentida pelo Estado) demonstra enfim que estamos já muito para além do Estado Mínimo ou Minarquia sonhados pelos neoliberais e que entrámos já claramente naquilo a que Adriano Moreira chama de “Estado Exíguo”, um Estado fraco, manipulado por elites anti-democráticas, sem visão nem estratégia de fundo e reduzido à sua mais baixa expressão de captador de impostos e alimentador de máquinas burocráticas de carimbadores profissionais e bois e bóias partidárias.

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