O rio Jordão está tão contaminado que seria perigoso celebrar batizados no local onde Jesus recebeu o primeiro Sacramento, segundo a tradição cristã, denunciou esta quarta-feira a associação Amigos da Terra/Oriente Médio
"Pedimos às autoridades regionais que cessem os batismos no baixo Jordão até que a qualidade da água esteja ali conforme as normas exigidas para as atividades turísticas", afirmou em um comunicado a associação de defesa ambiental, que menciona a possibilidade de um risco sanitário.
Até agora, o ministério israelense de Meio Ambiente não comentou estas denúncias.
O local onde Jesus foi batizado por São João Batista, há dois mil anos, segundo a tradição cristã, é conhecido com o nome de Qasr al-Yehud, e fica em uma região controlada pelo exército israelense, que proíbe o acesso perto da cidade palestina de Jericó, na Cisjordânia.
Nos últimos anos, após pressões do ministério israelense do Turismo, o exército tem autorizado a visita de peregrinos, por meio de solicitações especiais.
Em maio, a Amigos da Terra já havia denunciado em um relatório que o Jordão "se reduziu a um simples riacho no sul do lago de Tiberíades, seco pela exagerada exploração das águas e devastado pela contaminação".
Segundo a organização, 98% de suas águas foram desviadas por Israel, Síria - que explora seu afluente, Yarmuk - e Jordânia.
Até agora, o ministério israelense de Meio Ambiente não comentou estas denúncias.
O local onde Jesus foi batizado por São João Batista, há dois mil anos, segundo a tradição cristã, é conhecido com o nome de Qasr al-Yehud, e fica em uma região controlada pelo exército israelense, que proíbe o acesso perto da cidade palestina de Jericó, na Cisjordânia.
Nos últimos anos, após pressões do ministério israelense do Turismo, o exército tem autorizado a visita de peregrinos, por meio de solicitações especiais.
Em maio, a Amigos da Terra já havia denunciado em um relatório que o Jordão "se reduziu a um simples riacho no sul do lago de Tiberíades, seco pela exagerada exploração das águas e devastado pela contaminação".
Segundo a organização, 98% de suas águas foram desviadas por Israel, Síria - que explora seu afluente, Yarmuk - e Jordânia.
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