A TV Globo encerrou a transmissão mais de uma hora antes do previsto na sua programação, minutos antes de os dirigentes da Record aparecerem nas imagens. A GloboNews, canal noticioso do grupo carioca, manteve a transmissão, mas cortou o momento do cumprimento entre Edir Macedo e Dilma para uma imagem do avião presidencial.
Hoje, vários jornais criticaram a postura da Globo.
Cristina Padiglione, colunista do jornal O Estado de S. Paulo, comentou que “Edir Macedo surgiu de raspão na tela da GloboNews durante a transmissão da posse de Dilma”. Segundo ela, “a Globonews (…) se referiu ao presidente da emissora, Alexandre Raposo, como agente do cerimonial.”.
A colunista de televisão da Folha de S.Paulo, Keila Jimenez, informou ainda que a Globo, na hora do corte, “colocou no ar compacto de melhores momentos do Caldeirão do Huck”.
Flávio Ricco, colunista de televisão do UOL e do jornal Diário de São Paulo, também noticiou com o título “corta rápido”.
Dois pesos
No mesmo dia, o Jornal Nacional dedicou um minuto a um encontro de evangélicos liderado por um dissidente da Igreja Universal. O evento reuniu cerca de 100 mil pessoas no autódromo de Interlagos, em São Paulo.Há oito meses, um evento da Igreja Universal reuniu mais de 1 milhão de pessoas no mesmo local, em Interlagos. A Globo não noticiou o encontro.
O evento aconteceu no Brasil inteiro e teve a participação estimada de 8 milhões de pessoas.
O único veículo do grupo a noticiar o encontro foi o jornal O Globo. A publicação deu foco ao “congestionamento” e à “sujeira”, com o título pejorativo de “Caos universal e autorizado”.
Fonte: R7 / Gospel+
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