Ele libertou a garota por volta das 20h30 após negociação com policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), da Polícia Militar.
O cárcere privado ocorreu em uma residência localizada na Rua Violeta Silvestre, em Perus, e teve início às 16h. Segundo a PM, a mulher foi alvejada antes disso.
O homem só aceitou soltar a filha com a presença de um advogado, que já o defendeu em outros processos em que foi acusado de receptação e porte ilegal de arma. O defensor chegou ao local pouco antes da rendição.
Negociação difícil
"Chegou a notícia às 16h de que havia uma mulher morta em uma casa. Quando o carro da PM chegou, ele estava armado e ameaçou atirar. O que dificultou a negociação é que ele é surdo-mudo. A filha foi a intérprete", disse o capitão da Força Tática da PM Ricardo Moreira, um dos negociadores. Segundo ele, durante a negociação, o homem usou drogas. A garota não ficou ferida.
O homem deverá ser indiciado por homicídio e cárcere privado. Ninguém sabe o motivo do crime.
O advogado João Francisco Alves disse que "mal teve tempo de conversar com o cliente". "Falei para ele: 'estou aqui'. Se entrega que não vai acontecer nada com você."
Família da mulher
O irmão da mulher morta, o caseiro Waldir Souza dos Santos, de 43 anos, disse que o homem "bebia muito" e "fazia ameaças".
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