Tudo começou quando o deputado Pastor Marco Feliciano (DEM-SP) discursava sobre a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas.
Os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Luiz Alberto (PT-BA) discutiram hoje no plenário da Câmara.
A polêmica teve início quando o deputado Pastor Marco Feliciano (DEM-SP) discursava sobre a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas, o que levou a debates sobre o fato de o Estado ser laico.
Fugindo do assunto, Bolsonaro pediu a palavra para falar sobre a inclusão pelo governo, nas escolas públicas, do que chama de "cartilha gay". Logo em seguida, Luiz Alberto voltou ao tema da religiosidade nas escolas, quando foi interrompido por Bolsonaro.
O petista, então reagiu: "Vossa Excelência se pronunciou, e eu não o interrompi. Vossa Excelência é um antidemocrata, violento, intolerante, racista. Esta Casa precisa tomar uma atitude em relação a Vossa Excelência, que quer se fazer de vítima nesta Casa, mas não vai sair como vítima."
As declarações de Bolsonaro foram feitas fora do microfone do plenário, por isso não foram registradas nas notas taquigráficas do site da Câmara. Ele negou que tenha tentado interromper o parlamentar ou feito algum tipo de comentário "maldoso".
Amanhã, Bolsonaro apresenta sua defesa na Corregedoria pelo processo que pede apurações sobre as suas declarações racistas. Luiz Alberto é um dos autores da representação.
Fonte: Folha Online
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