sexta-feira, 6 de maio de 2011

Osama morreu, e daí?


Fico espantado com o enfoque dado a certos temas na atualidade, hoje acordei, ligeui a TV, e qual era o assunto?, a morte de Osama, mudei para a Record News, qual o assunto?, a morte de Osama, apertei o botão de meu controle remoto e fui conferir o que estava passando na CNN, qual assunto?, a morte de Osama. Os principais canais de notícias ao redor do mundo estavam falando do mesmo assunto

Mas o que muda com a morte de Osama?
O mundo ficou mais seguro?
As pessoas podem finalmente viverem em paz?
Os americanos podem descansar, porque afinal de contas Osama "o terorista morreu?
O que muda para o mundo?
Nada.
Nada muda, tendo em vista que o que esteve em jogo até então sempre foi e vai ser a reputação dos EUA.
Bin Laden foi um líder com capacidade de inferir nos seus liderados um sentimento de distorcido, maquiavélico, frio e calculista no tocante ao resto do mundo (os não islâmicos)
Entretando, esse sentimento malígno, (malígno porque é bau para a humanidade, malígno porque não respeita a vida nem tampouco os valores inerentes à pessoa humana), não se deve atribuir ao  Bin Laden. Isso deve ser atribuído ao Islamismo, cujas ideologias (sem generalizar) não passam de um estágio de doença psico-degenerativa, posto que acreditam que matar lhes trará alguma vantagem numa outra dimensão ou estágio da vida.

Nada muda porque sua morte não aniquila a Al Qaeda.
O egípcio Ayman al-Zawahri, o número 2 da organização terrorista, há muito tem desempenhado um papel crucial como chefe de operações da Al Qaeda. E a Al Qaeda é mais uma rede de células frouxas e espalhadas do que uma organização bem estruturada.
Nada muda porque sua morte não aniquila as demais organizações terroristas.
A AQIM, a versão da Al Qaeda no Norte da África, é uma ameaça real em países como Mali e Mauritânia, mas matar Bin Laden provavelmente terá consequências negligenciáveis por lá.
Os terroristas da AQIM podem admirar Osama e se inspirar nele, mas eles também tem autonomia. Anwar al-Awlaki, o terrorista ligado à Al Qaeda no Iêmen, também não se sentirá intimidado pela morte de Bin Laden. A capacidade de Awlaki de orquestrar atos terroristas será muito mais afetada pelas convulsões políticas que ocorrem agora no Iêmen.


Nada muda porque sua morte não vai aniquilar a existência de um Islamismo distorcido, com ideias dontias, motivado por um sentimento egoísta e altamente egocêntrico, cujos ideiais não passam de um estágio do que há de mais patético monstruoso atualmente no mundo religioso.
O que fará os EUA com os outros "Osamas"? instalados ao redor do mundo, frutos do islamismo (não de Osama, este era apenas  um no meio de um todo), cujas ideias doentias continuam a ameçar  a integridade e o bem da humanidade?

Lamentavelmente meus amigos, NADA.


Fonte .

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