quarta-feira, 18 de maio de 2011

POCA VERGONHA NO BRASIL - UMA AFRONTA CONTRA A BÍBLIA E A FAMILIA - QUEREM HOMOSSEXUALIZAR NOSSOS FILHOS .

As Barbies lésbicas e os dois Kens na banheira. Ou: Professor de “homocultura” quer “desnaturalizar a heterossexualidade” e revela real objetivo do “kit gay” nas escolas

Barbies ideais para o pré-primário não-heteronarmativo: Barbie com
 Barbie
Bonecas adequadas à pré-escola não-heteronormativa: Barbie com Barbie
Então… Aí o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), com aquele seu estilo muito característico, diz que a militância gay  quer ensinar “gayzismo” para as crianças, e os progressistas ficam todos arrepiados, acusando-o de “reducionista”, “reacionário”, sei lá o quê. Nota à margem: militante gay é tão sinônimo de “homossexual” quanto um sindicalista da CUT é sinônimo de trabalhador, e chefão do MST, de homem do campo. Entenderam?
A Folha de hoje traz um artigo espantoso, escrito por um certo “Leandro Colling”, identificado como “professor da Universidade Federal da Bahia, presidente da Associação Brasileira de Estudos da Homocultura e membro do Conselho Nacional LGBT”. Será professor de quê?
Leandro deixa claro o seu propósito: ele não quer apenas a afirmação das “identidades” sexuais “LGBTTs”, WXYZ, XPTO… Nada disso! Ele também quer “problematizar” as demais identidades, compreenderam? Em particular, seu texto deixa claro, ele quer “problematizar a heterossexualidade” para discutir a “heteronormatividade”. Ele acha que os heterossexuais vivem na “zona de conforto”. Certo! Leandro é do tipo que acredita que ninguém pode estar em paz com a sua sexualidade, especialmente se for hétero… Santo Deus!
Numa manifestação de rara estupidez, fornecendo munição, inclusive, para a homofobia, escreve, contrariado a hitória, a psicanálise, a psicologia, a biologia, a sociologia, a Lei da Evolução…
“Ela [heterossexualidade] é a única orientação que todos devem ter. E nós não temos possibilidade de escolha, pois a heterossexualidade é compulsória. Desde o momento da identificação do sexo do feto, ainda na barriga da mãe, todas as normas sexuais e de gêneros passam a operar sobre o futuro bebê. Ao menor sinal de que a criança não segue as normas, os responsáveis por vigiar os padrões que construímos historicamente, em especial a partir do final do século 18, agem com violência verbal e/ou física. A violência homofóbica sofrida por LGBTTTs é a prova de que a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural. Se assim o fosse, todos seríamos heterossexuais. Mas, como a vida nos mostra, nem todos seguem as normas.”
Se bem entendi, as grávidas também terão de ser vigiadas. Tão logo o ultrassom aponte o sexo do bebê, os pais dos meninos comprarão roupinha cor-de-rosa para contestar a “heteronormatividade”, e os das meninas, azul. Assim que o Júnior nascer (o nome será proibido), ganha uma boneca, que não será “heteronormativa” nem “louronormativa”. Que tal uma cafuza ou mameluca, vestida com as roupas do Ken? Num raciocínio de rara delinqüência intelectual, ele conclui que, se a heterossexualidade fosse normal e/ou natural, não haveria homossexuais… E ele é professor universitário!!! É… Nas outras espécies animais, não se debate outra coisa: como acabar com a heteronormatividade dos cães, dos golfinhos, dos gatos e  dos pica-paus…
Em vez de futebol heternormativo, os infates podem brincar com o 
Ken, na banheira com o Ken. O ministério de Fernando Haddad deveria 
distribuir as bonecas no jardim da infância
Em vez de futebol heternormativo, os meninos brincarão de luta de "Kens" na banheira. Bonecos para o Jardim II...
Kit gay
É o militante quem confessa, com todas as letras, qual é o objetivo do kit gay preparado pelo MEC:
“Precisamos desenvolver, simultaneamente, estratégias que lidam mais diretamente com o campo da cultura, a exemplo de ações nas escolas, na mídia e nas artes.
O projeto Escola sem Homofobia, assim, não correria o risco de apenas interessar a professores/as e alunos/as LGBTTTs.”
Entenderam? O kit gay é mesmo para patrulhar as crianças que correm “o risco” de cair na “heternormatividade”… A “vitória” no STF foi só o primeiro passo. O segundo é aprovar a chamada lei que criminaliza a homofobia, fazendo da “questão de gênero” um tema de polícia. E a terceira é levar o proselitismo “homoafetivo” para as escolas. Colling esclarece, e devemos confiar no que ele diz porque é militante da causa: não é para provar que todos somos iguais perante a lei: é para tirar os heterossexuais da “zona do conforto”. Como poderia dizer o ministro Ayres Britto, ele acha que os héteros ainda não pensaram suficientemente o seu “regalo”, o seu “bônus”, o seu “plus a mais”…
Agora estou entendendo melhor aquele livro aprovado pelo MEC! A língua portuguesa considerada culta é a heteronormatividade da gramática. O próximo passo é acabar com a aritmético-normatividade, a geométrico-normatividade e a científico-normatividade.
Está tudo aí, senhores parlamentares! Decidam!
Segue o artigo
Por favor, comentem com o bom senso e a sabedoria que faltam ao tal Colling. O problema desse rapaz não é ser gay, é óbvio! Seu problema é ser, antes de qualquer outra coisa, muito pouco inteligente e muito pouco informado a respeito das coisas sobre as quais escreve. Em outros tempos, consideraria  espantoso o fato de ele ser professor universitário. Hoje em dia, acho até muito explicável.
*
O Dia de Combate à Homofobia, 17 de maio, é uma boa data para repensarmos as estratégias que utilizamos para desconstruir os argumentos dos homofóbicos.
As políticas de afirmação identitária, utilizadas para atacar as opressões contra LGBTTTs (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), negros e mulheres, para citar apenas alguns grupos, surtiram efeito e por causa delas podemos comemorar algumas conquistas. Mas, ao mesmo tempo, essas políticas são limitadas em alguns aspectos.
Além de afirmar as identidades dos segmentos que representamos, também precisamos problematizar as demais identidades. Por exemplo: LGBTTTs podem, se assim desejarem, problematizar a identidade dos heterossexuais, demonstrando o quanto ela também é uma construção, ou melhor, uma imposição sobre todos.
Assim, em vez de pensarmos que as nossas identidades são naturais, no sentido de que nascemos com elas, iremos verificar que nenhuma identidade é natural, que todos resultamos de construções culturais.
Dessa maneira, a “comunidade” LGBTTT passaria a falar não apenas de si e para si, mas interpelaria mais os heterossexuais, que vivem numa zona de conforto em relação às suas identidades sexuais e de gêneros (aliás, bem diversas entre si).
Para boa parte dos heterossexuais, apenas LGBTTTs têm uma sexualidade construída e problemática, e o que eles/as dizem não tem nada a ver com as suas vidas.
É a inversão dessa lógica que falta fazermos para chamar os heterossexuais para o debate, para que eles percebam que não são tão normais quanto dizem ser.
Ou seja: para combater a homofobia, precisamos denunciar o quanto a heterossexualidade não é uma entre as possíveis orientações sexuais que uma pessoa pode ter.
Ela é a única orientação que todos devem ter. E nós não temos possibilidade de escolha, pois a heterossexualidade é compulsória.
Desde o momento da identificação do sexo do feto, ainda na barriga da mãe, todas as normas sexuais e de gêneros passam a operar sobre o futuro bebê. Ao menor sinal de que a criança não segue as normas, os responsáveis por vigiar os padrões que construímos historicamente, em especial a partir do final do século 18, agem com violência verbal e/ou física.
A violência homofóbica sofrida por LGBTTTs é a prova de que a heterossexualidade não é algo normal e/ou natural. Se assim o fosse, todos seríamos heterossexuais. Mas, como a vida nos mostra, nem todos seguem as normas.
Para executar estratégias políticas que denunciem o quanto a heterossexualidade é compulsória, e de como ela produziu a heteronormatividade (que incide também sobre LGBTTTs que, mesmo não tendo práticas sexuais heterossexuais, se comportam como e aspiram o modelo de vida heterossexual), não podemos apostar apenas em marcos legais e institucionais.
Precisamos desenvolver, simultaneamente, estratégias que lidam mais diretamente com o campo da cultura, a exemplo de ações nas escolas, na mídia e nas artes.
O projeto Escola sem Homofobia, assim, não correria o risco de apenas interessar a professores/as e alunos/as LGBTTTs. Nesse processo, comunicadores e artistas também poderiam servir como excelentes sensibilizadores para que tenhamos uma sociedade que realmente respeita a diversidade. E a festeja como uma das grandes riquezas da humanidade.
Por Reinaldo Azevedo
TITULO BISPO ROBERTO
TEXTO REINALDO AZEVEDO

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