terça-feira, 12 de julho de 2011

DE VOLTA A NOVELA DAS NOVE , A ENGANADORA - Marta Suplicy: “Eu tenho que proteger essa liberdade de eles falarem dentro de um templo.”

“Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem;
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a luz, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.”
- Eduardo Alves da Costa
No caminho com Maiakóvski
Em tom de “infelizmente eu não posso fazer com que católicos e evangélicos calem a boca ou mudem de opinião”, a senadora Marta Suplicy – aquela mesma que recebeu, nas últimas eleições, o apoio do político católico Gabriel Chalita – concedeu uma entrevista à TV Senado, discorrendo sobre o projeto de lei 122/06, aquele que deseja impor uma mordaça a cristãos que discordem da legitimidade moral da sodomia. Não precisa nem ser muito perspicaz para notar o desejo da petista de restringir a liberdade dos religiosos – ela chega a insinuar uma censura até mesmo dentro dos templos, coisa que passa a rejeitar, depois de refletir um pouco (!).
Uma coisa Marta trata de esclarecer: Em mídia eletrônica não pode fazer isso. Ou seja, está proibido falar mal da prática homossexual em blogs, redes sociais, listas de discussão, programas de televisão etc. Os gayzistas estão prontos para “arrancar-nos a voz da garganta”. Abaixo, a transcrição do som do vídeo acima.
http://www.senado.gov.br/noticias/Especiais/eleicoes2010/upload/CANDIDATOS_SENADO/S%C3%A3o%20Paulo_OK/Marta%20Suplicy/OK_Marta_Suplicy_01.JPGMarta Suplicy: Eu fiz um adendo no projeto da senadora Fat… Tá aí? No projeto da senadora Fátima Cleide, que ele, eu espero que responda a essas…
Apresentador: Que restrinja a liberdade religiosa, digamos. Seria isso?
Marta: É, é. Não, é que ponha em risco a liberdade de expressão nos templos e igrejas. E eu fiquei pensando e achei, bom, talvez se eu tivesse do lado deles, pensando com a cabeça deles, talvez eu pudesse… é uma coisa de até, entre aspas, é de boa-fé achar que possa ocorrer isso. Eu tenho que também proteger essa liberdade d’eles falarem dentro de um templo. Então eu tomei o cuidado que… Em mídia eletrônica não pode fazer isso, né? Mas, dentro de um templo, se não incitar à violência, for alguma pregação religiosa, de culto, de dogma e de fé…
Apresentador: Não constitui crime, não é penalizado.
Marta: Não, não é.

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