terça-feira, 5 de julho de 2011

Templo guardava tesouro enterrado

(Foto: Reuters) Templo tinha tesouro intacto havia um século
Autoridades da Índia encontraram um tesouro avaliado no equivalente a R$ 780 milhões no porão do templo hindu de Sree Padmanabhaswamy, em Kerala.
O edifício, construído no século 16, pertencia à dinastia Travancore, que por séculos governou a região e perdeu seus poderes após a independência da Índia, em 1947. O governo acredita que o tesouro foi enterrado no local por marajás da dinastia e não era tocado havia pelo menos um século.
Apenas duas das quatro câmaras foram abertas. Nelas, foram encontradas estátuas de ouro cravejadas de pedras preciosas como diamantes, rubis e esmeraldas, além de coroas e colares. Havia também moedas de ouro e prata em quantidades que só podem ser calculadas com uma balança – e não manualmente.
Um dos membros da dinastia, Anand Padmanaban, afirmou que “há no local peças do século 18 de valor inestimável”.
A abertura do subsolo foi autorizado pela Suprema Corte da Índia, em meio a uma briga judicial. Um advogado local questionou a propriedade do templo por parte dos descendentes da dinastia.
Um grupo de sete pessoas, entre arqueólogos, representantes do governo e da família Travancore participou da abertura. A localização e o tamanho do tesouro eram assunto de lendas na região.
Alguns dos descendentes da dinastia afirmam ser os verdadeiros donos de tudo que há no prédio. Eles alegam ser herdeiros de Padmanabhaswamy – divindade a quem o templo é dedicado e que seria um dos aspectos do deus Vishnu, um dos mais importantes no hinduísmo.
O atual marajá, Uthradan Thirunaal Marthanda Varma, também alega possuir o direito de controlar o templo por causa de uma lei especial indiana, decretada após a independência, que dava a posse do local ao líder da dinastia. Mas ele não é reconhecido pelo governo. A partir de agora, o Estado irá administrar o local.

Nenhum comentário:

O BODE E O JEGUE E A POMBA .

É engraçado quando em meio as ministrações usamos figuras de aminais para ilustrações . Nos deparamos com as vidas sentadas na cade...