Navegando como
um pequeno barco no meio das ondas agitadas da crise económica mundial, Israel
não só sobrevive como é um exemplo de crescimento sustentável e do investimento
massiço em áreas tão importantes como a ciência e a tecnologia.
Shalom, Israel!
O aumento do PIB de Israel
para 2012 deverá chegar aos 3% e para 2013 aos 3,5%, um verdadeiro êxito se
compararmos com a estagnada economia europeia e norte-americana!
A exploração
espacial é uma das áreas em que Israel tem investido seriamente, tendo o
ministro das Finanças decidido aumentar o orçamento da Agência Espacial de
Israel em centenas de milhões de shekels.
Segundo o
ministro da Ciência, Hershkowitz, entrevistado recentemente:
"Nós (Israel) já somos uma superpotência e
líderes no campo dos satélites leves. Mobilizámos o primeiro-ministro e
o presidente para esta causa por serem ambos homens de visão e terem um
entendimento do que é a tecnologia."
Referindo-se à
situação actual, o ministro adiantou: "A tendência mudou. Não só o governo
deixou de cortar nos orçamentos, como está constantemente a aumentá-los. Desde
que peguei no orçamento para a ciência, ele já subiu de 70 milhões para 350
milhões de shekels, e ainda não chega. Mas podemos olhar para isto de um outro
ângulo: Israel tem o maior investimento em pesquisa e desenvolvimento (R &
D) do mundo em comparação ao seu PIB: 5%. Os suecos e americanos estão
atrás, com 3,6% do seu PIB. Isto só confirma a atitude de Israel: nós somos um
paraíso para as empresas startup."
Referindo-se às
mais recentes iniciativas israelitas, Hershkowitz aponta para o foco crescente
do estado israelita na indústria espacial:
"Um exemplo
é um satélite que usa pesadas lentes para fotografar a terra de uma altitude de
vários quilómetros e que pesa duas toneladas e meia. Os EUA conseguiram cortar
esse peso para metade. Um satélite de observação israelita com capacidades
iguais senão até melhores pesa apenas 250 quilos. Esta é apenas uma área em que
Israel está na dianteira, e queremos continuar a melhorar."
Heshkowitz
confessa estar extremamente orgulhoso com as iniciativas israelitas e acredita
que a posição do estado de Israel na ciência global contribui para diminuir a
animosidade internacional para com o país.
"O mundo é
governado por interesses. Nós não temos recursos naturais. Os nossos inimigos
têm uma abundância delas, por isso influenciam as decisões da ONU. Sempre que
estou fora do país sinto que as relações entre Israel e outros países têm a ver
com interesses científicos. Os chineses literalmente 'adoram' a ciência
israelita." - acrescentou o ministro.
E acrescentou:
"A maior parte do mundo não se interessa pelo conflito e o mundo inteiro
aproveita a alta tecnologia e pesquisas e desenvolvimento agrícolas de Israel. O
maior centro de pesquisa mundial da IBM está localizado em
Haifa."
O ministro
acredita ainda que os interesses científicos podem ajudar Israel a ultrapassar o
actual impasse diplomático nas relações com os palestinianos.
"Uma vez que
Israel tem tanto para oferecer, nós temos de alcançar uma cooperação económica e
científica. Os palestinianos não se querem abrir, mas eles poderiam desfrutar
das nossas realizações científicas, por exemplo na agricultura. Israel e a
Jordânia cooperam no campo do controle das pestes. É uma necessidade, pois as
pestes não precisam de passaporte e quando ambos os lados colaboram,
ambos beneficiam. Não há razão para que a região não se possa desenvolver como
Israel."
O ministro tem
toda a razão: se as nações árabes a toda a volta de Israel acabassem com a
inveja e a estupidez que tanto os define e aproveitassem as capacidades com que
Israel os pode abençoar, seria uma fantástica melhoria para todos e o apaziguar
dos ódios e conflitos que parecem nunca ter fim...
Mas,
e desgraçadamente para todos, aqueles árabes muçulmanos preferem o atraso, o
ódio e a mentalidade medieval ao progresso e à verdadeira paz entre os
povos...
Israel avança e
mantém-se na dianteira na ciência e em muitas outras áreas da vida. Aliás, outra
coisa não seria de esperar desta nação: e só lá vão 64 anos...
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