sábado, 19 de maio de 2012

ISRAEL: UMA CRESCENTE POTÊNCIA CIENTÍFICA

Navegando como um pequeno barco no meio das ondas agitadas da crise económica mundial, Israel não só sobrevive como é um exemplo de crescimento sustentável e do investimento massiço em áreas tão importantes como a ciência e a tecnologia.
O aumento do PIB de Israel para 2012 deverá chegar aos 3% e para 2013 aos 3,5%, um verdadeiro êxito se compararmos com a estagnada economia europeia e norte-americana!
A exploração espacial é uma das áreas em que Israel tem investido seriamente, tendo o ministro das Finanças decidido aumentar o orçamento da Agência Espacial de Israel em centenas de milhões de shekels.
Segundo o ministro da Ciência, Hershkowitz, entrevistado recentemente: "Nós (Israel) já somos uma superpotência e líderes no campo dos satélites leves. Mobilizámos o primeiro-ministro e o presidente para esta causa por serem ambos homens de visão e terem um entendimento do que é a tecnologia."
Referindo-se à situação actual, o ministro adiantou: "A tendência mudou. Não só o governo deixou de cortar nos orçamentos, como está constantemente a aumentá-los. Desde que peguei no orçamento para a ciência, ele já subiu de 70 milhões para 350 milhões de shekels, e ainda não chega. Mas podemos olhar para isto de um outro ângulo: Israel tem o maior investimento em pesquisa e desenvolvimento (R & D) do mundo em comparação ao seu PIB: 5%. Os suecos e americanos estão atrás, com 3,6% do seu PIB. Isto só confirma a atitude de Israel: nós somos um paraíso para as empresas startup."
Referindo-se às mais recentes iniciativas israelitas, Hershkowitz aponta para o foco crescente do estado israelita na indústria espacial:
"Um exemplo é um satélite que usa pesadas lentes para fotografar a terra de uma altitude de vários quilómetros e que pesa duas toneladas e meia. Os EUA conseguiram cortar esse peso para metade. Um satélite de observação israelita com capacidades iguais senão até melhores pesa apenas 250 quilos. Esta é apenas uma área em que Israel está na dianteira, e queremos continuar a melhorar."
Heshkowitz confessa estar extremamente orgulhoso com as iniciativas israelitas e acredita que a posição do estado de Israel na ciência global contribui para diminuir a animosidade internacional para com o país.
"O mundo é governado por interesses. Nós não temos recursos naturais. Os nossos inimigos têm uma abundância delas, por isso influenciam as decisões da ONU. Sempre que estou fora do país sinto que as relações entre Israel e outros países têm a ver com interesses científicos. Os chineses literalmente 'adoram' a ciência israelita." - acrescentou o ministro.
E acrescentou: "A maior parte do mundo não se interessa pelo conflito e o mundo inteiro aproveita a alta tecnologia e pesquisas e desenvolvimento agrícolas de Israel. O maior centro de pesquisa mundial da IBM está localizado em Haifa."
O ministro acredita ainda que os interesses científicos podem ajudar Israel a ultrapassar o actual impasse diplomático nas relações com os palestinianos.
"Uma vez que Israel tem tanto para oferecer, nós temos de alcançar uma cooperação económica e científica. Os palestinianos não se querem abrir, mas eles poderiam desfrutar das nossas realizações científicas, por exemplo na agricultura. Israel e a Jordânia cooperam no campo do controle das pestes. É uma necessidade, pois as pestes não precisam de passaporte e quando ambos os lados colaboram, ambos beneficiam. Não há razão para que a região não se possa desenvolver como Israel."
O ministro tem toda a razão: se as nações árabes a toda a volta de Israel acabassem com a inveja e a estupidez que tanto os define e aproveitassem as capacidades com que Israel os pode abençoar, seria uma fantástica melhoria para todos e o apaziguar dos ódios e conflitos que parecem nunca ter fim...
Mas, e desgraçadamente para todos, aqueles árabes muçulmanos preferem o atraso, o ódio e a mentalidade medieval ao progresso e à verdadeira paz entre os povos...
Israel avança e mantém-se na dianteira na ciência e em muitas outras áreas da vida. Aliás, outra coisa não seria de esperar desta nação: e só lá vão 64 anos...
 
 
Shalom, Israel!

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