terça-feira, 29 de maio de 2012

POLITICA BANDIDA OU POLITICO BANDIDO ? ISSO É ZOMBAR COM O POVO DO BRASIL. POLITICOS COVARDES E ...


O fim das prestações de contas
"Isso é zombar da sociedade. Foi literalmente
uma facada nas costas do povo brasileiro"
Em sessão deliberativa do dia 22 de maio na Câmara dos Deputados foi aprovado o Projeto de Lei nº 3.839, de 2012. Por essa proposta, a certidão de quitação eleitoral é concedida mediante a apresentação da prestação de contas, e não mais pela exigência da aprovação da prestação de contas.

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Estranho a votação deste projeto de lei na forma como ocorreu, sem que os holofotes atentos da sociedade estivessem voltados para o Plenário e para as discussões do tema, que não foram absolutamente esgotadas. A votação da urgência da matéria foi nominal e a votação do mérito ocorreu em seguida de forma simbólica.

O que é que está acontecendo? Esta foi a pergunta que reverberou em minha mente ao longo desta última semana.

Concordo que haja aspectos da Lei da Ficha Limpa e do assunto em questão que precisam ser rediscutidos, como, por exemplo, a própria questão da prestação de contas. Afinal, não é mesmo possível, nem sequer justo, que uma prestação de contas que tenha sido rejeitada por questões técnicas e onde não tenha havido dolo, seja tratada como crime eleitoral.

Acontece que foi aberta uma vala comum. E nesta vala foram atirados todos aqueles que têm problemas com a Justiça Eleitoral, nas situações mais diversas. Agora, por outro lado, não é possível que, em nome da busca da correção deste equívoco, nós venhamos a cometer um equívoco ainda maior e que abramos as porteiras para que mesmo aqueles que tiverem as suas contas rejeitadas por identificação de crimes eleitorais configurados e comprovados sejam anistiados como se nada houvesse acontecido.
Isso é zombar de nós! É zombar daqueles que procuram fazer todas as coisas com correção e dentro dos preceitos da lei! É zombar da sociedade brasileira! Mais uma vez a sociedade engole em seco, e a imagem do Poder Legislativo é arranhada, arranhada em tempos áridos, em tempos secos, aliás, em tempos sequíssimos de CPMI do Cachoeira, no Congresso Nacional.
As reações negativas vieram de todos os seguimentos. E eu não me preocupo apenas e meramente com reações e repercussões, que respeito, mas também com o descompromisso aparente do Congresso com o combate àquilo que deve ser efetivamente combatido, como por exemplo a corrupção. Preocupo-me com o descompasso e o desalinhamento do Congresso Nacional com a sociedade.
Em entrevista ao jornal O Globo, o ministro Marco Aurélio de Mello, do Tribunal Superior Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, disse que a proposta acabou na prática com a prestação de contas, pois não haverá consequências para contas desaprovadas. Eu não me oporia ao debate aberto, franco e honesto a respeito desse tema. Isso é Parlamento! É legítimo! Oponho-me à maneira como as coisas foram feitas na ocasião a que me refiro na Câmara dos Deputados. Foi literalmente uma bolada nas costas do povo brasileiro.
Finalmente, evoco, com este sentimento de impotência e de frustração, a oração do Candango José Silva Guerra, escrita no dia 22 de abril de 1959, acima das lajes do salão verde da Câmara dos Deputados, e que lá ficou protegida e escondida ao longo de todos estes anos até no ano passado, quando a equipe de manutenção da Câmara fazendo seu trabalho no local a encontrou: "Que os homens de amanhã que aqui vierem tenham compaixão de nossos filhos e que a lei se cumpra".
Nós cometemos um equívoco!



Que Deus nos ajude! Que Deus abençoe o Brasil!
VIA GRITOS DE ALERTA

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