O projeto do templo prevê a construção de cinco pavimentos numa área edificada de 12.557,68 m² (a área total é de 32.298,24 m²). A entrada ficará na Rua da Fundição e a saída na Rua São Geraldo, do lado oposto. O projeto envolve investimentos estimados em R$ 300 milhões, mas não se sabe quantos empregos vai gerar.
O terreno que hoje abriga o estacionamento do Templo Central, na esquina da avenida Cruz Cabugá com a Mário Melo, deve virar um edifício-garagem com 17 andares, sendo 12 destes destinados a estacionamento (capacidade total para 396 veículos). O total de vagas é 582, se somadas às 184 do semienterrado do templo.
O empreendimento é considerado de impacto - aqueles que podem causar alteração e/ou impacto no ambiente natural ou construído, ou que pode sobrecarregar a capacidade capacidade de atendimento e infra-estrutura básica.
No CDU, o projeto deve ser aprovado com facilidade porque há 13 votos a favor, incluindo o relator. O projeto não foi aprovado em dezembro porque o CREA pediu vistas, adiando a discussão.
Segundo o parecer da CTTU, o projeto se adequa ao novo plano de circulação proposto para a área nas diretrizes da Companhia. A CTTu faz a ressalva quanto à descarga. Como muitas pessoas devem ir ao templo em ônibus locados, fazendo-se necessário um espaço interno para que os veículos fiquem estacionados durante a permanência.
PCR não vê problema com mobilidade
Para evitar possíveis congestionamentos de tráfego nos grandes eventos, a PCR sugeriu que a baia para desembarque e embarque da Av. Mário Melo seja única ao longo de toda a extensão da fachada frontal do Templo, ampliando a capacidade para no mínimo 8 ônibus simultaneamente. Além disto, recomendou, ainda, que o estacionamento para ônibus seja incorporado como equipamento do empreendimento, não podendo em tempo algum ser alterada a sua finalidade e com capacidade mínima para 50 ônibus.
“Dessa forma, entendo que a construção do Templo deverá estar condicionada ao atendimento de todas as exigências apresentadas pelo Corpo de Bombeiros; todas as exigências formuladas pela Emlurb; todas as exigências formuladas pela CTTU; e, todas as exigências da CCU e atender as ações mitigadoras propostas pela Prefeitura.
Assim, mandou condicionar o licenciamento da obra do Templo concomitante ao do Edifício Garagem e do Estacionamento para ônibus e, que o Habite-se somente seja concedido após a conclusão total do empreendimento (Templo, Edifício Garagem e Estacionamento para Ônibus). Segundo o Parecer da CTTU, o projeto do empreendimento se apresenta com adequação ao novo plano de circulação proposto nas diretrizes da CTTU para a área. O memorial de impacto demonstra que com a implantação do empreendimento, os níveis de serviços da situação atual e futura não teriam grandes alterações em face de capacidade viária da área. Entretanto, manifesta ser necessária a mudança no plano funcional de circulação, com a abertura da Rua da Fundição na ligação com a Avenida Norte, e abertura, com desapropriação, da Rua Astronauta Lins Collier. Compreende também que muitos usuários virão ao Templo em ônibus locados o que implica ser necessária uma área para estacionamento desses veículos.
VIA GRITOS DE ALERTA / INF. NOTICIAS CRISTÃS
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