Um dos sermões de Spurgeon que me chamam a atenção tem por título “Alimentando as ovelhas ou divertindo os bodes?”.
Impressiona-me não somente pelo título, mas por sua atualidade.
Mesmo vivendo no século 19, Spurgeon já se deparava com animadores de palco no
lugar de pregadores da Palavra.
Isso não é prerrogativa do nosso século, muito
embora o século 21 tenha escancarado as portas para que diversões de todo tipo
entrem na igreja.
Entretanto, os nossos dias são marcados por pastores que fazem cursos e mais cursos para se tornarem experts na arte de injetar ânimo nos ouvintes.
Entretanto, os nossos dias são marcados por pastores que fazem cursos e mais cursos para se tornarem experts na arte de injetar ânimo nos ouvintes.
A autoestima tomou o lugar da pregação da Palavra de
Deus nos púlpitos do nosso século. “Você vai vencer” substituiu o “você precisa
se arrepender”. Nossos ouvintes não vão mais para casa depois de um culto de
domingo arrasados, arrependidos e com o alvo de serem cristãos melhores, mas vão
embora satisfeitos com a pregação que ouviram, pensando que já são crentes
melhores.
Lembro-me de um ocorrido, certo líder de jovens de uma determinada igreja ligando para o líder de jovens da nossa igreja, pedindo que o ajudasse a bolar mais eventos, a fim de manter os jovens frequentes em sua igreja, pois suas ideias já tinham acabado para planejar entretenimentos!
Lembro-me de um ocorrido, certo líder de jovens de uma determinada igreja ligando para o líder de jovens da nossa igreja, pedindo que o ajudasse a bolar mais eventos, a fim de manter os jovens frequentes em sua igreja, pois suas ideias já tinham acabado para planejar entretenimentos!
Que
vexame! Satisfazer a coceira que dá nos ouvidos dos descomprometidos com a
verdade de Deus é ser mestre de sua cobiça! Pastores não foram chamados para
falar o que as pessoas querem ouvir, nem também para omitir o que elas não
querem ouvir! Como disse Spurgeon, nós fomos chamados para ser o “sal da terra”
e não o seu “docinho”!
Como nossa geração é uma geração de resultados, então muitos pastores já se aderiram a essa exigência e diminuíram tanto o tempo de seus sermões, como também o seu conteúdo, preenchendo o culto com toda sorte de entretenimento e divertimento, roubando o tempo da pregação da Palavra.
Como nossa geração é uma geração de resultados, então muitos pastores já se aderiram a essa exigência e diminuíram tanto o tempo de seus sermões, como também o seu conteúdo, preenchendo o culto com toda sorte de entretenimento e divertimento, roubando o tempo da pregação da Palavra.
Porque as pessoas não querem ouvir pregações bíblicas e sim passos práticos para
atingirem seus objetivos terrenos, aí vão os pastores se prestando a atender a
essa demanda carnal dessa massa pragmática e materialista, inimiga de Deus e de
Sua Palavra. Usam, sim, a Bíblia, mas desvirtuando seu sentido verdadeiro,
fazendo aplicações distorcidas para não desagradar à multidão que encheu seu
templo no domingo.
Quero chamar a atenção dos pastores e pregadores da Palavra de Deus: nós não temos autoridade para mudar nem esconder a verdade que o Senhor deixou na Sua Palavra. Não fomos chamados para divertir bodes, mas para alimentar as ovelhas de Jesus.
Quero chamar a atenção dos pastores e pregadores da Palavra de Deus: nós não temos autoridade para mudar nem esconder a verdade que o Senhor deixou na Sua Palavra. Não fomos chamados para divertir bodes, mas para alimentar as ovelhas de Jesus.
Temos que entender que o que agrada a Deus não
são templos cheios e sim compromisso com Sua verdade.
Temos que ter a coragem de
Spurgeon e também de Agostinho que disse: “Se você crê somente naquilo que
gosta no evangelho e rejeita o que não gosta, não é no Evangelho que você crê,
mas, sim, em si mesmo”.
VIA GRITOS DE ALERTA
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