EUA e China chegam a acordo para novas sanções contra Coreia do Norte

Estados Unidos e China chegaram a um acordo sobre uma nova série de sanções contra a Coreia do Norte, em resposta ao teste nuclear do mês passado, informou nesta segunda-feira (4) o "Wall Street Journal" citando fontes diplomáticas.

 

Lançamento do foguete Unha-3 é mostrado nos monitores do centro de comando da Agência Espacial da Coreia do Norte, nos arredores de Pyongyang, capital do país . AP

A resolução, que imporá algumas sanções vigentes e incorporará outras novas, será apresentada na reunião do Conselho de Segurança da ONU que acontecerá nesta terça (5), segundo as mesmas fontes.

A China já votou a favor de três séries de sanções contra a Coreia do Norte por seus anteriores testes nucleares e lançamentos de mísseis balísticos, ambos proibidos pelo Conselho de Segurança.

"Há uma reunião amanhã (terça-feira) e vamos ver um texto que os Estados Unidos e a China apresentarão juntos. Chegaram a um acordo", asseguraram as fontes ao jornal.

O Conselho de Segurança, com o apoio da China, reajustou as sanções existentes contra a Coreia do Norte em janeiro, um mês depois que o regime comunista lançou um míssil balístico.

O terceiro teste atômico do regime de Pyongyang, que aconteceu em 12 de fevereiro, recebeu a condenação de grande parte da comunidade internacional.

As sanções existentes incluem a proibição de todos os testes de mísseis balísticos e nucleares e também a importação e a exportação de materiais nucleares e próprios para mísseis balísticos.

O Conselho também impôs um embargo sobre todas as importações e exportações de armas - à exceção das de pequeno porte -, assim como sanções financeiras e de viagens para uma série de pessoas e empresas da Coreia do Norte.

Segundo as fontes diplomáticas ouvidas pelo jornal, Pequim não estaria de acordo com um embargo de petróleo por temer que o colapso da economia da Coreia do Norte origine uma onda de refugiados à China.

UOL