segunda-feira, 6 de maio de 2013

Grupo radical islâmico reivindica pena de morte para quem caluniar Islã.

Manifestantes islâmicos correm enquanto a polícia lança gás contra a multidão que protesta exigindo uma lei sobre blasfêmia em Bangladesh. (Foto: Munir Uz Zaman/AFP)Pelo menos vinte e duas pessoas morreram em Bangladesh em protestos que exigiam uma lei sobre a blasfêmia, informou a agência France Presse com base em fontes policiais e hospitalares.
Os protestos começaram neste domingo (5). Centenas de pessoas ficaram feridas em choques entre a polícia e dezenas de milhares de manifestantes islâmicos radicais no centro de Dacca, anunciou a Polícia.
Os militantes do grupo radical Hefajat-e-Islam, recentemente criado, exigem a pena de morte para todos aqueles que caluniam o Islã.
Manifestantes islâmicos correm enquanto a polícia lança gás contra a multidão que protesta exigindo uma lei sobre blasfêmia em Bangladesh. (Foto: Munir Uz Zaman/AFP)
A violência eclodiu nos arredores da maior mesquita do país, no centro da capital, quando milhares de manifestantes jogaram pedras na polícia gritando "Allahu Akbar" (Deus é grande).
Imagens transmitidas pela televisão mostraram policiais a bordo de veículos blindados atirando em manifestantes que incendiavam carros e lojas.
Autoridades da polícia indicaram à AFP que cerca de 200 mil pessoas participaram dos protestos no centro da capital bengalesa.
Um policial ficou gravemente ferimento depois de ter sido agredido a pauladas pelos manifestantes, indicou um jornalista da AFP no local.
Segundo o inspetor de polícia Mozammel Haq, pelo menos 100 pessoas ficaram feridas.
Um médico do Islami Bank Hospital disse que cerca de 300 manifestantes foram internados e que um tinha falecido.
Uma autoridade da Polícia que não quis ter sua identidade revelada disse que entre "150 mil e 200 mil manifestantes" participaram de uma manifestação em Motijheel, distrito comercial de Dacca.
O primeiro-ministro Sheikh Hasina, que está à frente de um governo laico desde 2009 neste país de maioria muçulmana, rejeitou as reivindicações dos islamitas, argumentando que a legislação atual já permite condenar qualquer pessoa que insulte o Islã.
No mês passado, os ativistas do Hefajat organizaram uma greve geral e uma concentração que contou com centenas de milhares de pessoas, considerada a maior em décadas.
Manifestantes ateiam fogo em rua durante protesto para exigir que governo aprove lei antiblasfêmia em Dhaka, Bangladesh. A polícia da capital disparou balas de borracha para conter os ativistas islâmicos que também atiravam pedras (Foto: Ismail Ferdous/AP)
 

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