quarta-feira, 25 de março de 2015

Homem acorda após 12 anos em estado vegetativo e afirma: `Deus foi minha constante companhia´


Homem acorda após 12 anos em estado vegetativo e afirma: `Deus foi minha constante companhia´
Imagine uma pessoa que que surpreendeu sua família e os médicos, após acordar de um estado vegetativo que durou 12 anos. Esta é a história de Martin Pistorius, que ficou conhecido nos Estados Unidos como "Ghost Boy" ("Garoto Fantasma").
Martin foi acometido por uma doença até então desconhecida, aos 12 anos de idade e passou a ser mantido em estado vegetativo até os 25 anos.
Ao compartilhar o seu testemunho, o rapaz testemunhou que durante cerca 8 anos esteve consciente do que acontecia ao seu redor, mas mesmo "acordado", não conseguia esboçar qualquer reação, devido a suas limitações físicas.
Apesar da situação de aparente desespero, Martin conta que sentiu a "presença constante de Deus" ao seu lado durante este período.
Nesta quarta-feira (25), site cristão internacional Christian Post publicou o testemunho de Martin.
Confira a tradução do texto, logo abaixo:
Eu tinha 12 anos de idade, quando cheguei em casa da escola, um dia reclamando de uma dor de garganta. Dentro de 15 meses, eu estava em uma cadeira de rodas, mudo e completamente sem movimentos. Meus pais foram informados de que eu estava com graves danos cerebrais e certamente morreria.
Os médicos fizeram uma série de exames, mas não conseguiram dar um diagnóstico conclusivo. Tudo o que podiam dizer era que eu estava sofrendo de uma doença neurológica degenerativa. Perdido em meu mundo escuro, sem ver, eu estava acordado, mas sem poder expressar qualquer reação, sem saber de nada ao meu redor. Meus pais foram aconselhados a colocar-me em uma instituição, onde eu poderia esperar pela morte, que chegaria em breve.
Mas isso não aconteceu. E um dia, cerca de quatro anos depois da descoberta da minha enfermidade, eu comecei a voltar à vida. Foram flashes no início: momentos de consciência que apareciam e sumiam da minha mente muito rápidamente. Levou tempo para eu perceber que eu estava completamente sozinho no meio de um mar de pessoas: "sepultado" no meu próprio corpo, porque minhas pernas estavam sem movimentos e eu não conseguia falar. Eu não poderia fazer um sinal ou um som para dizer a alguém que eu estava de volta à vida.
Você já viu um daqueles filmes em que alguém acorda como um fantasma, mas não sabe que morreu? Era mais ou menos assim que me sentia, à medida que percebi que as pessoas ao meu redor estavam olhando através para mim. Por mais que eu tentasse implorar, gritar, eu não poderia fazer com que me notassem. Eu estava preso dentro do meu próprio corpo: o "garoto fantasma".
Eu estava completamente sozinho, até que Deus entrou na minha vida. Ao acordar em uma noite, eu me senti como se eu estivesse deixando meu corpo, "flutuando". Eu, de alguma forma sabia que eu não estava respirando. Mas eu também entendi que eu não estava sozinho: os anjos me reconfortavam e me guiavam. Eu queria deixar a minha vida para estar com eles. Eu não via motivo algum para viver, não havia razão para continuar minha jornada na Terra. Mas eu também sabia que eu não poderia ir com eles. Eu não poderia deixar para trás a família que me amava e que já estava desgastada em razão da minha doença. Eu tinha que ficar.
No momento seguinte, a respiração encheu meus pulmões.
Com a idade de 19 anos, eu estava completamente consciente e sabia que Deus estava comigo. Apesar de eu ter crescido em um lar cristão, nós raramente comparecíamos aos cultos e eu nunca aprendi as formalidades da igreja. Messmo assim, eu instintivamente sabia que Deus estava comigo a cada momento.
Eu encontrei-me falando com Ele. Talvez possa chamar isso de orações, mesmo que meus olhos estivessem abertos e minhas mãos não estivessem juntas. Mesmo enquanto eu lutava contra a frustração e o desespero, eu orei, pedindo por ajuda, força e perdão para mim e para os outros. Eu dei graças pelas bênçãos que eu tinha recebido, especialmente pelas orações respondidas. Poderia ter sido algo tão pequeno como alguém movendo o meu corpo em uma posição diferente, o que elevava a dor que surge após ser deixado por uma hora na mesma posição. Ou poderia ser tão significativo quanto eu orando para que Deus mantivesse minha família segura, porque eu estava sempre com medo de que eles viessem a sofrer com alguma coisa. Aprendi com minhas orações a agradecer pelas minhas bênçãos e encontrei força para sobreviver, mesmo nos momentos mais sombrios.
Deus estava sempre lá, um companheiro constante. E, embora uma parte de mim tenha experimentado a solidão extrema de estar preso dentro do próprio corpo, por outro lado sempre senti a presença do Senhor. Nós compartilhamos algo importante: eu não tinha prova de que Ele existia, mas eu sabia que Ele era real. Deus fez o mesmo por mim. Ao contrário das pessoas ao meu redor, Deus sabia que eu existia. Ele estava sempre comigo.
Minha vida mudou para sempre quando aos 25 anos. A massagista que trabalhava no atendimento domiciliar ao qual eu estava sendo submetido começou a suspeitar que eu pudesse entender o que ela estava dizendo e convenceu os meus pais a fazerem um teste comigo. Na manhã em que eu estava sendo avaliado em um centro de comunicação especializada, em 2001, eu orei a Deus para que alguém percebesse a inteligência que estava presa dentro de mim. Eles perceberam. Os especialistas perceberam que eu conseguia entender comandos simples e começou a me ensinar como eu poderia me comunicar novamente - o primeiro a utilizar cartões de memória flash, switches e software de computador, eventualmente avançado. Dentro de 18 meses, eu já consegui me comunicar verbalmente usando a minha "voz de computador". Eu comecei a dar palestras sobre comunicação alternativa e fiz trabalhos voluntários nesta área. Nos anos seguintes, eu já havia me formado com distinção em ciência da computação e montei o meu próprio negócio como um web designer.
De muitas maneiras, a minha vida tinha sido abençoada. Mas havia uma coisa que eu desejava: o amor. Ainda em uma cadeira de rodas e incapaz de falar, eu queria saber se alguém poderia se relacionar comigo, apesar das minhas limitações físicas.
No dia de Ano Novo de 2008, meus pais e eu ligamos para a minha irmã via Skype, porque ela estava morando na Inglaterra. No quarto, estava com ela uma mulher que me cativou. O nome dela era Joanna. Nas semanas e meses que se seguiram, nos tornamos amigos, trocaram e-mails e conversamos online - eu digitava e Joanna falava. Logo Joanna também se apaixonou por mim.
O fato de encontrar Joanna trouxe uma nova dimensão à minha fé. Ela tinha uma forte educação cristã e participava ativamente das atividades em sua igreja igreja / comunidade local. Juntos, nós crescemos na fé, e um ano depois eu me mudei para a Inglaterra, para me casar com ela.
Eu mal posso descrever a bênção que é o nosso casamento. Creio que nenhum de nós jamais vai esquecer o sentimento de alegria, felicidade e gratidão quando dissemos nossos votos e o sacerdote proclamou: "Que ninguém separe aqueles a quem Deus ajuntou". Para nós, esse momento era palpável: o fato de que o Senhor nos uniu e nós sabíamos que Ele estava conosco quando estávamos unidos em Sua presença. Este momento que vai ficar conosco para sempre.
Hoje, Deus está ao nosso redor, sempre conosco e é constante em minha vida. Para mim, ser um cristão e ter Deus em nossa vida juntos não é uma escolha, é um fato. Eu continuo a orar ao longo de cada dia, porque sei que Deus está comigo e eu posso falar com Ele.
Se não fosse a mão de Deus, eu não estaria onde estou hoje. Estou certo disso. Se eu parar e pensar sobre tudo o que aconteceu comigo e com as chances de não apenas de não sobreviver, mas também de recobrar a consciência, não há nenhuma dúvida em minha mente de que isso só poderia ter acontecido através da intervenção divina.
Muitas vezes as pessoas me perguntam se eu já estava com raiva de Deus ou se eu nunca protestei contra o caminho que devia seguir. A resposta simples: Não! Eu nunca O questionei ou me perguntei: "Por que eu?". Eu nunca duvidei dEle ou de Sua presença. Quando voltei à vida, eu instintivamente sabia que Ele estava comigo. Assim como eu, instintivamente, sabia que eu não podia culpa-Lo ou ficar zangado com Ele. Eu simplesmente tinha que ter fé. E assim o fiz.
 
 
CPAD

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