sexta-feira, 22 de maio de 2015

Mais de cem pessoas são acusadas de queimar vivo casal cristão no Paquistão


Mais de cem pessoas são acusadas de queimar vivo casal cristão no Paquistão
Mais de cem pessoas foram formalmente acusadas de terem atacado e morto um casal cristão no Paquistão, em novembro de 2014. 
Sajid Mesih e a sua mulher, que estava grávida, foram atacados por uma multidão que os acusavam de terem profanado o Alcorão. O casal, que vivia do fabrico de tijolos cozidos num forno tradicional, foi colocado dentro dele e queimado vivo. 
Mais tarde surgiu a informação de que o incidente tinha sido instigado pelo patrão do casal, que os acusava de lhe deverem dinheiro, e que espalhou o boato de que tinha encontrado páginas queimadas do livro sagrado do Islã no seu lixo. 
Quando a informação começou a se espalhar, os clérigos muçulmanos locais começaram a pedir vingança, o que levou a multidão a ir até ao local. 
Ao fim de vários meses de investigação, a polícia paquistanesa acusou formalmente 106 pessoas de participação no ataque. 
As minorias religiosas no Paquistão, incluindo os cristãos, são frequentemente alvo de discriminação e perseguição num país que é oficialmente muçulmano e sunita.

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