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- (Foto: Associated Press / Tarek Fawzy)Um carro explodido em frente a uma Igreja cristã copta após o ataque do New Year's Day, em Alexandria, Egito, 01 de janeiro de 2011.
O atentado que matou 25 adoradores e aumentou as tensões sectárias no Egito, tinha suspeitas de haver sido promovido pela Al Qaeda. Ainda que não tivesse havido reivindicação imediata, os analistas egípcios disseram que o grupo parecia ter “anuniado a sua presença.”
“Isso tem características da Al Qaeda,” disse Diaa Rashwan, analista do Centro de Estudos Políticos e Estratégicos. "Ele se assemelha ao que vemos fora do Egito.
Recentemente, o Ministro do Interior, Habib Adly culpou o Exército do Islã, uma organização extremista da Faixa de Gaza, pelo ataque.
As autoridades inicialmente não revelaram a prova que continham. No entanto, o jornal estatal Al Ahram informou que o governo obteve as confissões apontando para o Exército do Islã. Mais tarde o Ministério do Interior indentificou um dos suspeitos presos como um estudante universitário egípcio de 26 anos, que havia sido recrutado pelos militantes para atacar as Igrejas Coptas.
O grupo negou a participação em um comunicado que expressou ainda o aprazimento com o ato terrorista.
"Apesar do nosso louvor a quem executou o ataque, o Exército do Islã não tem conexão com o bombardeio da Igreja de Alexandria," disse o grupo em um comunicado.
Coptas e Muçulmanos têm vivido em relativa paz no Egito por gerações, mas os Cristãos estão acusando o governo do presidente Hosni Mubarak, de ignorar a deterioração das relações e um aumento no extremismo. O presidente respondeu no domingo, dizendo que o governo “vai triunfar sobre o terror, e eu farei meu melhor para manter a unidade entre os egípcios."
"Eu não serei condescendente com ações sectárias de ambos os lados e vou enfrentar os seus autores com a força e determinação da lei."
A nomeação dos culpados pode ajudar a aliviar as tensões entre Muçulmanos e Cristãos Coptas, grupo que compõe 10% da população do país.
Cristian Post
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