terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Metodistas participam de corrida contra a corrupção em Brasília

A sociedade de Brasília, por meio das entidades de classe, associações, igreja e movimentos, começa a escrever uma nova história a respeito do combate à corrupção. A indignação dos brasilienses foi demonstrada com a realização da corrida “Venceremos a Corrupção”, na Esplanada dos Ministérios, que contou com cerca de dois mil participantes, entre os quais membros da Igreja Metodista do Distrito de Brasília. O evento teve como objetivo principal conscientizar a população e marcar as celebrações do Dia Internacional de Combate à Corrupção, comemorado dia 9 de dezembro.

O Superintendente Distrital, pastor Misael Lemos, disse que o envolvimento da Igreja em questões sociais faz parte das tradições do povo metodista, que sempre esteve presente nos momentos importantes. Ele se lembrou da criação do movimento sindical na Inglaterra. “As primeiras reuniões do sindicato dos mineradores aconteceram em um templo metodista”.

Lemos destacou a corrupção como uma das principais causas da injustiça social. “A igreja de Cristo não pode fechar os olhos para nenhum tipo de escravidão”, falou. “A corrupção é uma cadeia que prende milhares de pessoas na pobreza”, continuou.

Segundo o membro da Igreja Metodista Asa Sul, Duque Dantas foram 40 dias de preparação até que o evento ficasse pronto. Dantas, que é servidor da Controlodaria Geral da União (CGU), considerou o envolvimento das entidades representativas dos servidores da CGU e do Tribunal de Contas da União, (UNACON SINDICAL e AUDITAR) e também da Igreja Metodista, “fundamentais ao acontecimento”. Ele informou que a corrida deu mostra de como a sociedade organizada pode se mobilizar contra atos de corrupção.

O governador eleito do Distrito Federal e ex-ministro dos esportes, Agnelo Queiroz prestigiou o evento. Ele afirmou que a iniciativa vai ao encontro das políticas de combate à corrupção que serão adotadas pelo governo. O futuro governador disse que o exemplo dos brasilienses precisa ser replicado para todo Brasil.

“É uma cruzada cívica e um movimento patriótico”, definiu o medalhista olímpico, Lars Grael.O esportista apontou para os trabalhos que estão sendo desenvolvidos e à necessidade de conscientização da população. “A aprovação da Lei da Ficha Limpa marcou a luta contra corrupção”, comentou. “A hora da virada chegou”.

O ex-jogador de basquete, João José Vianna, (o Pipoca), considerou que o problema da corrupção não pode simplesmente ser tratado pelo poder público, pelos esportistas ou pessoas famosas, mas deve estar na pauta de discussões de qualquer grupo social a fim de que seja evitado. Pipoca afirmou que a corrida é uma resposta. “A população não agüenta mais ver o dinheiro público sendo drenado por políticos ladrões”.

Gil Castelo Branco da ONG Contas Abertas afirmou que o evento faz parte do cumprimento do artigo XIII da ONU, que aborda a participação da sociedade no combate à corrupção. “Nós precisamos conscientizar as pessoas e levá-las à formação de uma nova cultura, em que não haja espaço para os corruptos”.

O presidente do UNACON SINDICAL e da UNACON reafirmou o compromisso das entidades com qualquer movimento ou evento, que trate com seriedade o combate à corrupção e trabalhe em favor do controle social. “Nós sempre estaremos ao lado daqueles que visam o bem comum e o desenvolvimento sócio/econômico do nosso país”.

A corrida terminou com a vitória de, Paulo Cezar Silva Cruz, vencedor da 1º Corrida contra a Corrupção, em Brasília.

Por Roni Pinheiro

Fonte: 5ª Região Eclesiástica / Metodista.org.br

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