O lateral Roberto Carlos vai se reunir nesta sexta-feira com a diretoria do Corinthians e o seu empresário, Fabiano Farah, para decidir o seu futuro. O jogador disse que vem sendo ameaçado e até perseguido por torcedores. Roberto Carlos, que é visto por parte da torcida como um dos grandes culpados pela eliminação precoce na Copa Libertadores, não deseja deixar o clube, mas está bastante preocupado com os últimos acontecimentos.

"Não recebemos nenhuma proposta ainda, mas ele pode sair não necessariamente por ameaças. Em suas dependências, o Corinthians dá garantias de segurança. Fora, tem a polícia e segurança particular. Se ele não quiser ficar, é ruim para o jogador e para o clube ficar", disse Duilio Monteiro Alves, diretor adjunto do Corinthians. Duilio lembra que o lateral não é o único a ser ameaçado. "O presidente também tem sofrido com isso", afirmou.

Os rumores são de que ele tem propostas para jogar no Los Angeles Galaxy, time de Beckham nos Estados Unidos, e na Rússia, pelo Anzhi Makhachkala, clube recém-adquirido pelo milionário Suleiman Kerimov, que estaria disposto a pagar um salário anual de 7 milhões de euros (cerca de R$ 16 milhões) ao lateral de 37 anos para tê-lo até dezembro.

Nesta quinta-feira, durante exercícios físicos no CT Joaquim Grava, Roberto Carlos foi questionado sobre a possibilidade de atuar na América do Norte e abriu um sorriso. "Estados Unidos? Férias de novo?", desconversou.

A posição oficial do Corinthians é de querer continuar com o astro, mas os dirigentes deixam claro que aceitariam até uma rescisão amigável, sem ter lucros com a negociação do ex-jogador da seleção brasileira para um clube do exterior. Roberto Carlos já descartou contratar mais profissionais para fazer a sua segurança e da sua família.

FONTE ESPORTES BR