sexta-feira, 18 de março de 2011

SINAIS DO FIM DO MUNDO - Terremoto provoca afundamento da costa japonesa em 66 centímetros Após o grande terremoto do Japão, boa parte da costa japonesa afundou 66 centímetros. O mar pode ter avançado de dez a 50 metros.

Segundo o diretor do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, que pesquisou os números com o serviço geológico americano, o afundamento foi de 66 centímetros em média na costa do Japão.
O fundo do oceano se movimenta o tempo todo. Isso interfere no território japonês, que também se movimenta e se deforma. É uma mudança tão pequena ano a ano, que não é visível.
A placa que fica embaixo, formada por rochas, começa a fazer muita pressão. O atrito é tão grande que a parte inchada cede, não suporta e rompe. Assim acontece o afundamento. “Quando ocorre terremoto a parte do Japão desliza e a parte que estava inchada abaixa”, explica Marcelo Assunção, professor geofísica da USP.
Segundo os cálculos da universidade de São Paulo, o mar pode ter avançado de dez a 50 metros.
Se o Brasil tivesse passado por isso, o Rio de Janeiro, por exemplo, ia mudar muito. As áreas de mangue, que ficam no mesmo nível do mar, desapareceriam. A praia de Ipanema perderia metade da faixa de areia e em dias de ressaca a água do mar avançaria ainda mais. “Provavelmente atingiria as casas da frente da avenida. Você está levantando o nível do mar e você está avançado com esse mar em direção à costa”, diz o professor.
Isso seria praticamente impossível de acontecer no Brasil. Nosso país está no centro de uma grande placa tectônica e não é vulnerável a terremotos.

JORNAL HOJE

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