A Nigéria continua sob tensão social devido a conflitos motivados por extremismo religioso. Durante todo o ano de 2012, o grupo islâmico Boko Haram protagonizou os principais ataques a cristãos no país. Este ano, a contagem de mortos já foi aberta.
O site da Missão Portas Abertas relata casos em que militantes muçulmanos assassinaram ao menos 23 cristãos por desobediência às suas interpretações da Sharia, lei islâmica que define princípios e condutas.
Um atentado no dia 21 de janeiro resultou na morte de 18 pessoas num mercado em Borno, estado nigeriano. “Homens armados, suspeitos de serem membros do grupo islâmico Boko Haram, vieram ao mercado da cidade e mataram 13 caçadores da região, enquanto outras cinco pessoas morreram em consequência dos ferimentos no hospital”, relatou Alhaji Abba Ahmed, comerciante da aldeia de Amboa.
A motivação para o ataque, segundo testemunhas, seria a comercialização de carnes de caça de animais como porcos e macacos, o que é proibido aos muçulmanos locais pelo grupo Boko Haram, que significa “Educação ocidental é um pecado”.
A Nigéria não é um país totalmente islâmico, e o presidente Goodluck Jonathan é cristão, e tem sofrido críticas por estudar a implantação de uma força militar conjunta com outros países africanos para combater o extremistas islâmicos no norte do Mali.
A Missão Portas Abertas pede oração pelos cristãos na Nigéria para que os “que estão sofrendo ataques e perseguições possam encontrar coragem no Senhor e que não desistam de sua fé em Jesus”.
G
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