O deputado pastor Marco Feliciano foi entrevistado pelo Conexão Repórter deste domingo (3) e foi questionado principalmente a respeito de suas posições sobre o homossexualismo.
Aos 42 anos o parlamentar tem uma história na Igreja Assembleia de Deus onde começou a pregar aos 19 anos antes mesmo de ser ordenado a pastor. Sua retórica o fez ser chamado por diversas vezes para pregar no maior congresso da AD que é o Gideões Missionários da Última Hora, evento que ainda o mantém entre os preletores.
Foi inclusive a Assembleia de Deus que lhe abriu portas para a política quando em sua primeira candidatura o fez ser eleito pelo Estado de São Paulo como deputado federal com mais de 212 mil votos.
Roberto Cabrini começou o programa falando exatamente sobre os fatos que fizeram com que o pastor recém chegado à política se tornasse uma grande polêmica no Brasil: acusações de homofobia.
Feliciano chegou a se emocionar ao relatar que ele e sua família foram e ainda são ofendidos por militantes homossexuais que não entendem a sua posição contra a união entre pessoas do mesmo sexo.
A produção do programa também conseguiu pregações antigas de Feliciano para levantar assuntos como as falas do pastor sobre a morte dos integrantes do grupo Mamonas Assassinas e do cantor John Lennon.
História de vida
O jornalista pode visitar a casa de Feliciano em Orlândia, interior de São Paulo, e contou a história de vida do parlamentar que teve uma infância pobre. Marco Feliciano chegou a ser engraxate e por dois anos foi coroinha da Igreja Católica da cidade.
Feliciano se tornou evangélico e seu chamado de ministro – recebido quando ainda era católico – se tornou mais forte. Logo ele começou a pregar e a evangelizar na cidade e em pouco tempo passou a ser reconhecido em todo o Brasil.
Trabalhos como deputado
A entrada de Feliciano na política foi questionada por Roberto Cabrini que encontrou um vídeo onde ele ministrava nos Gideões e dizia que alguns partidos políticos o procuraram para lançá-lo como candidato e ele respondeu que não se rebaixaria.
Cinco anos depois lá estava Marco Feliciano concorrendo ao cargo de deputado federal. “O que me aproximou da política foi a fé, a família e o mea culpa. Mea culpa porque até alguns anos atrás eu pregava contra a política”, confessou.
A produção do programa acompanhou os trabalhos do deputado durante as sessões na Câmara e citou algumas propostas apresentadas por ele como a castração química de pedófilos, o ensino religioso nas escolas e outros.
A presidência da Comissão de Direitos Humanos da Câmara no ano de 2013, também foi pauta do programa. Por ser contra o homossexualismo, Feliciano foi alvo de inúmeras manifestações de ativistas que o consideraram homofóbico e por isso indigno de presidir a comissão que por muitos anos beneficiou esses grupos.
Preconceito
Por ser contra o homossexualismo, Feliciano passou a ser alvo de ameaças de morte. Suas filhas e esposa também foram ameaçadas e sua casa em Orlândia foi apedrejada.
O episódio do ataque sofrido por ele no avião foi citado no programa, assim como o caso de duas lésbicas que entraram em um culto, tiraram as blusas, subiram nos ombros de outras pessoas e se beijaram para atrapalhar a pregação de Feliciano que do altar solicitou que elas fossem presas pela guarda municipal.
As filhas do deputado, que também foram alvo de protestos, comentaram o que sofreram e como aprenderam a lidar com esses ataques.
Assista:
GOSPEL PRIME
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