sexta-feira, 19 de junho de 2015

Pastor perdoa assassino de seu pai e o convida para contar testemunho à igreja

Pastor perdoa assassino de seu pai e o convida para contar testemunho à igreja
O perdão é um gesto que exige muito de quem o dá, mas tem uma inegável força de reconciliação e restauração de sentimentos. Um caso incrível de perdão foi revelado essa semana na cidade de Murfreesboro, estado do Tennessee (EUA).
O pastor batista Phillip Robinson contou para a congregação a história de redenção de Ron Hammer, condenado por homicídio em 1986. O detalhe, no entanto, é que o crime cometido por Hammer foi contra o pai do pastor, Wayne Robinson.
Templo da Igreja Batista Nova Visão
Hammer matou Wayne Robinson a tiros, no estacionamento de um supermercado. Uma década após ter sido preso, ele se converteu ao Evangelho. Seu testemunho foi contado à Igreja Batista Nova Visão através de uma conferência realizada via Skype, e organizada pelo próprio pastor Philip.
“Eu entreguei a minha vida a Cristo em outubro de 1996, mas não sentia as bênçãos que Cristo tinha para minha vida por completo. Até que um dia eu ouvi um sussurro dizendo a mim: ‘Bem, você tem que confessar o que fez à família Robinson’. Então, eu sentei e escrevi uma carta para senhora Robinson (mãe do pastor), o qual já tinha passado anos do dia que o crime aconteceu. E eu contei a ela como eu tinha tirado a vida de seu pai, como aconteceu e como foi um acidente, e eu nunca quis machucar ninguém”, disse, dirigindo-se ao pastor.
À época, Hammer foi sentenciado à prisão perpétua, com um adicional de 35 anos por assalto à mão armada. O pastor contou que, quando seu pai morreu, ele desejou que o mesmo acontecesse com o criminoso, segundo informações do Christian Post.
“Eu queria vê-lo morto”, disse o pastor Robinson. “Eu queria que ele pagasse o preço total por seu crime”, acrescentou. O líder evangélico disse que oito anos após a condenação, seu coração já havia encontrado paz para liberar o perdão, mas ele não tinha meios de entrar em contato com o assassino de seu pai.
Quando Hammer escreveu a carta pedindo perdão, 13 anos depois do crime e três após ter se convertido, Philip Robinson enxergou uma oportunidade de colocar a história definitivamente no passado.
Ambos começaram a trocar cartas, e daí, surgiu uma amizade: “Essa carta sua, Phillip, realmente me tocou”, disse Hammer ao pastor, na frente de sua congregação. “As palavras de sabedoria que Deus tinha plantado em seu coração para me dizer que aquele dia mudou minha vida. Eu sou abençoado pelo perdão que você me deu”, acrescentou.
Uma prova da reconciliação e a amizade entre Hammer e a família Robinson é que tanto o pastor quanto sua mãe testemunharam a favor dele em uma audiência de liberdade condicional em 2013. O gesto de perdão contribuiu para que o condenado fosse libertado da prisão no último mês de março, e em maio, Philip e Hammer se encontraram pela primeira vez. Agora, eles estão escrevendo um livro juntos sobre a história de vida de ambos.
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