sexta-feira, 28 de agosto de 2015

3 CLASSES DOS QUE SAIRAM DO EGITO .

Quando Deus ouve os clamores de seu povo , e envia Moisés para os resgatar, Deus prepara os caminhos que os levariam a terra prometida , terra que mana leite e mel.
Nesse caminho , existia pela sua frente um extenso deserto , o qual , quem desejasse alcançar  a terra prometida , teria que passar .
Bem sabemos que deserto não é lugar para se viver , pois deserto é lugar de escassez , lugar de moradas de serpentes , escorpiões , esconderijo de bandidos etc.
MAS O POVO ESCOLHIDO DE DEUS TERIA QUE PASSAR POR LÁ .

A palavra de DEUS nos fala que são muitos os chamados , mas poucos os escolhidos .

Sim ,pois essa seletiva é feita por quem esta com seus pés nos desertos , experimentando suas areias quentes e suas faltas , que os faz ficar ainda mais pesado .


Depois de um ano no deserto, o povo de Israel estava caminhando para a terra prometida por Deus aos seus antepassados. As dificuldades da viagem pareciam maiores do que as recompensas. O povo começou a ceder aos sentimentos e desejos. Reclamaram sobre o presente, perderam confiança no futuro, e interpretaram o passado sofrido como se fosse algo bom e desejável (Números 10 e 11). Vamos considerar a história deste povo e algumas lições importantes para nossas vidas hoje.
A Escravidão no Egito
Os descendentes de Jacó (Israel) desceram para o Egito em paz, achando assim alívio num período de grande fome. Mas, nas gerações posteriores a atitude dos governantes do Egito mudou, e os israelitas passaram a ser escravizados e maltratados (Êxodo 1-2). A vida deles foi amarga, dura e sofrida sob a mão pesada dos egípcios. Os israelitas clamaram ao Senhor, pedindo livramento desta opressão (Êxodo 3:9).
Deus Mostrou seu Amor na Salvação do Povo
O Senhor ouviu as petições dos descendentes de Jacó e se compadeceu deles. Ele mandou Moisés como libertador do povo. A missão de Moisés foi simples, mas não foi fácil. Deus lhe disse: “Vem, agora, e eu te enviarei a Faraó, para que tires o meu povo, os filhos de Israel, do Egito” (Êxodo 3:10). Deus olhou com amor para Israel, chamando a nação de “meu primogênito” (Êxodo 4:22). Ele, por amor ao povo e por ser fiel nas suas promessas a Abraão, exaltou Israel acima das outras nações e a tratou como seu primogênito. A nação escolhida não tinha nenhum motivo para duvidar do amor ou da fidelidade de Deus.
Deus Mostrou seu Poder ao Povo de Israel
Nos meses antecedentes às reclamações citadas acima, os israelitas testemunharam alguns dos sinais mais impressionantes de toda a história. Deus mandou dez pragas para humilhar o faraó e seu povo. Partiu o Mar Vermelho para abrir o caminho para a saída do povo. Fechou o mesmo mar para esmagar o exército egípcio. Providenciou as necessidades da multidão no deserto, e se manifestou no monte Sinai com tanto poder que as pessoas não queriam ficar perto do monte. Israel não tinha nenhum motivo para duvidar do poder de Deus.
Deus Prometeu uma Terra Especial
Mais de 400 anos antes, Deus havia prometido uma terra para os descendentes de Abraão, Isaque e Jacó. Quando o povo estava prestes a sair do Egito, Deus falou da terra prometida (Êxodo 12:25). Quando Deus revelou sua lei no monte Sinai, ele disse: “Eis que eu envio um Anjo adiante de ti, para que guarde pelo caminho e te leve ao lugar que tenho preparado” (Êxodo 23:20). Este Anjo guiava o povo numa coluna de nuvem (de dia) e de fogo (de noite). O povo, então, tinha deixado a escravidão para trás e olhava para a promessa de descanso, segurança e bênçãos de Deus pela frente. Agora, era só resistir os desafios e as tentações do deserto para chegar à terra prometida. E para facilitar a viagem, tinham provas constantes do poder de Deus, que cuidava do seu primogênito.
Pepinos e Peixes
A multidão dos israelitas partiu do Sinai, indo na direção da terra prometida. Logo começou a reclamar contra o Senhor. Deus começou a castigar o povo com um fogo consumidor. O relato diz: “E o populacho que estava no meio deles [possivelmente as pessoas que subiram do Egito com eles – Êxodo 12:38] veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma coisa vemos senão este maná” (Números 11:4-6).
Não é incrível como eles compararam o passado na escravidão com o presente na liberdade? É difícil imaginar que aqueles escravos tivessem comido peixes, pepinos e melões todos os dias. Talvez uma vez ou outra, mas nunca de graça. Eram escravos maltratados. Mas agora, um pouco mais de um ano depois de sairem do Egito, eles já se esqueceram da realidade cruel e até lembram de alguns momentos bons. Por outro lado, não consideravam a bondade de Deus que estava os levando para a terra de descanso. Só pensaram nas dificuldades no caminho.
Perdidos no Deserto
A consequência desta falta de fé foi grave. Primeiro, eles perderam tempo na viagem do monte Sinai para Cades. Uma viagem que poderiam ter feito em 11 dias levou, pelo menos, 48 dias. Demoraram porque pecaram. Mas, uma vez que chegaram a Cades, a situação piorou. Se não ficaram contentes com Deus em relação ao alimento que lhes dava de graça, certamente não confiaram nele para entregar a terra prometida. O povo ouviu a voz dos espiões covardes e foi sentenciado a completar 40 anos peregrinando no deserto. Uma geração de mais de 600.000 homens morreu no deserto, e nunca viu a terra prometida.
A Comparação com a Nossa Vida
Paulo usa a história dos israelitas no deserto para ensinar sobre a importância da perseverança na vida cristã (1 Coríntios 10:1-13). Considere este trecho:
Israel
Nós
Batizados no Mar Vermelho para sair da escravidão no Egito (10:1-2)
Batizados nas águas para sair da escravidão no pecado (Atos 2:38; 22:16)
Alimentados por Cristo (10:3-4)
Alimentados por Cristo
Pecaram e morreram no deserto (10:5-6)
Tentados no “deserto” da vida cristã – não devemos e não precisamos cair (10:6-13)
Não chegaram ao descanso da terra prometida (Hebreus 3:16-19)
Devemos nos esforçar para chegar ao descanso no céu (9:25; Hebreus 4:11)
Aceitando os Desafios no Caminho para o Céu
Os pepinos e peixes podem atrapalhar a nossa vida no serviço a Cristo. Às vezes, depois de ser convertido, lembramos de alguns prazeres do passado, quando vivíamos como escravos no pecado. Em contraste, podemos enfatizar demais as dificuldades, tribulações, tentações ou perseguições da vida em Cristo. Facilmente, caímos no mesmo erro de reclamar contra Deus e até de desejar voltar para as coisas do mundo.
Mas éramos escravos! “Naquele tempo, estáveis sem Cristo.... não tendo esperança e sem Deus no mundo. Mas, agora, em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo” (Efésios 2:12-13). Ao invés de cair na atração fatal do pecado e seus prazeres ilusórios, devemos agir como Moisés: “Preferindo ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado; porquanto considerou o opróbrio de Cristo por maiores riquezas do que os tesouros do Egito, porque contemplava o galardão” (Hebreus 11:25-26). Quando realmente pensamos na grandeza da recompensa eterna, os sofrimentos do presente se tornam pequenos e suportáveis, e os pepinos e peixes do passado perdem seu gosto.
Desta forma, faremos muito melhor do que os israelitas que caíram no deserto. Vamos esquecer os prazeres do pecado e aprender desejar as coisas de Deus: “Portanto, se fostes ressuscitados juntamente com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo vive, assentado à direita de Deus. Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.... Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então, vós também sereis manifestados com ele, em glória. Fazei, pois, morrer a vossa natureza terrena” (Colossenses 3:1-5).
Conclusão
Vamos caminhar para o céu com a convicção que nenhum peixe, pepino ou outro prazer desta vida se compare à recompensa que nos aguarda no céu. Vamos atravessar o deserto de tentações e dificuldades e chegar ao descanso eterno que Deus preparou para nós.


OS QUE MORRERAM NO DESERTO .


A hora havia chegado para que o povo de Israel tomasse a sua grande decisão. Por causa da sua falta de fé em Deus, eles tinham enviado seus líderes para examinar a terra da promessa, e dez deles declararam, ao voltar, que o povo da terra era poderoso demais para que a terra pudesse ser conquistada. Mas um destes líderes, Calebe, corajosamente conclamou o povo a avançar, porque certamente prevaleceria contra a terra.
O povo deu atenção à maioria descrente, e, deixando-se levar pela emoção do desapontamento, esqueceram-se de tudo o que haviam aprendido sobre o caráter de Deus. Concluiu que não podia entrar, e se voltou contra Moisés e Arão. Exclamavam que iriam morrer à espada, e que suas mulheres e suas crianças seriam escravizadas. Queriam voltar ao Egito, declarando que nunca deviam ter saído de lá. Não pensaram nas dificuldades que teriam de enfrentar para voltar, principalmente se Deus os abandonasse sem alimento ou água: seria preferível entrar em Canaã.
Seu comportamento foi causado pela falta de confiança no que Deus podia fazer, e suas queixas eram realmente contra Deus, pois Moisés e Arão eram apenas Seus agentes para tirar o povo do Egito e levá-lo até Canaã. Com grandes sinais, Deus havia conduzido o povo para fora da escravidão, através do deserto inóspito, até a fronteira da terra prometida. Ele havia fornecido proteção, alimento e cumprido suas promessas. Mas o povo recusou tomar o último passo de fé e entrar na terra, pois estavam com medo.
Às vezes fazemos o mesmo: confiamos em Deus nos casos menos importantes, mas duvidamos da sua habilidade em resolver as situações mais difíceis, que nos dão medo, os grandes problemas, as grandes decisões. Devemos continuar a confiar nEle, lembrando-nos do que já fez em nossa vida. Quando nos vemos como gafanhotos entre gigantes, é que precisamos de Deus.
Moisés e Arão então prostraram-se diante da congregação, em atitude de profundo desapontamento e desespero, e Moisés lhes disse que não se espantassem, nem temessem, pois o SENHOR seu Deus que ia adiante deles pelejaria por eles, amparando-os como havia feito desde o Egito (Deuteronômio 1:29-31).
Calebe e Josué haviam visto as mesmas coisas que os outros, na expedição de reconhecimento da terra. Mas, ao contrário do outros, eles incluíram o SENHOR na sua recomendação sobre o que se havia de fazer.
Esta multidão certamente precisava de Deus, e Calebe e Josué, rasgando as suas próprias vestes em sinal de profunda tristeza, insistiram com o povo que, se o SENHOR se agradasse dele, Ele lhe daria a terra, que era realmente muito boa; somente lhe competia não ser rebelde, nem temer o povo da terra.
Mas o povo rejeitou os seus apelos, e até mesmo falou em apedrejá-los. Não devemos precipitadamente rejeitar conselhos e apelos de que não gostamos, que nos são feitos por homens de Deus. É mais prudente refletir sobre eles com cuidado, verificando-os à luz da Palavra de Deus. O aviso poderá ter vindo de Deus.
Na altura desta crise, a Glória do SENHOR (a coluna de nuvem) apareceu na Tenda da Congregação: Ele estava profundamente irado contra o povo, por causa da sua rebeldia e incredulidade. Ele propôs a Moisés matar o povo todo com uma pestilência, e começar de novo com a descendência de Moisés, que herdaria as promessas feitas aos patriarcas.
Sem dúvida Ele estava pondo Moisés à prova, e Moisés se saiu muito bem: ele não queria isto para si, embora lhe fosse vantajoso.
Os povos da terra sabiam como o SENHOR havia tirado o povo do Egito com mão forte, mas perderiam seu respeito se o povo, de quem Ele cuidava, fosse morto no deserto, pois iam concluir que Ele não era suficientemente poderoso para fazê-los entrar na terra. Lembrando ao SENHOR novamente alguns dos seus atributos (Êxodo 34:6,7), Moisés pede Sua misericórdia para com aquele povo, que instantes atrás quis apedrejá-lo. Como aquele povo, também contamos com o amor, paciência, perdão e misericórdia de Deus.
O povo de Israel tinha um conhecimento melhor de Deus do que qualquer povo antes dele, pois tinha tanto Sua lei, como Sua presença física. Sua recusa em avançar após Ele, depois de testemunhar Seus sinais sobrenaturais e ouvir Suas palavras, tornou o julgamento mais severo. Maior oportunidade trás maior responsabilidade, como o Senhor Jesus disse "àquele a quem muito se confia, muito mais lhe pedirão" (Lucas 12:48). Quanto mais a nossa responsabilidade, para obedecer e servir a Deus - pois temos toda a sua revelação, na Bíblia, e conhecemos o seu Filho, Jesus Cristo.
Este acontecimento tem um outro significado especial para nós: o povo teve fé suficiente para espargir o sangue do cordeiro nas portas de suas casas (expiação) e de sair do Egito (mundo), mas não tinha fé para entrar na terra de Canaã. Portanto, embora redimidos, deram quarenta anos de mágoa ao SENHOR. É como o caso do que faz profissão de fé, aprende de Cristo sendo assim iluminado por Ele, prova a vida na igreja e participa do ensino do Espírito Santo, mas que, por não ter na realidade a fé salvadora em si, eventualmente volta atrás (Hebreus 6:4-6), passando para um estado pior do que antes.
O povo já tinha posto Deus à prova dez vezes: (1) à margem do Mar Vermelho (Êxodo 14:11, 12); (2) em Mara (Êxodo 15:24); (3) no Deserto de Sim (Êxodo 16:3); (4) colhendo mais maná do que devia (Êxodo 16:20); (5) colhendo maná no sábado (Êxodo 16:27-29); (6) em Refidim (Êxodo 17:2, 3); (7) no monte Sinai (Êxodo 32:7-10); (8) em Taberá (Números 11:1, 2); (9) outra vez em Taberá (Números 11:4); (10) agora em Cades-Barnéia (Números 14:1-4).
O SENHOR perdoou o povo. Eles se salvaram da pestilência, mas os incrédulos não teriam o privilégio sequer de ver a terra prometida. Ele declarou também que, tão seguramente como Ele vive, toda a terra se encherá da Sua glória: Seu programa para a terra continua, e um dia vai ser completado, quando Cristo instalará aqui o Seu reino.
A punição foi proporcional ao crime: os dez espias, que fizeram o povo murmurar contra Moisés, morreram de praga perante o SENHOR; o povo foi condenado a vagar pelo deserto por quarenta anos, o número de dias que os espias percorreram Canaã; os que pecaram, os de vinte anos para cima, morreram no deserto (pois era isso que temiam em sua incredulidade), impedidos de entrar na terra prometida (Hebreus 3:17-19). Mas Calebe e Josué, que mostraram a sua fé, bem como os filhos do povo, que pensavam seriam escravizados, iriam entrar na terra.
Ao ouvir a sentença, o povo se entristeceu muito; aqueles homens declararam que haviam pecado, e que agora estavam dispostos a subir o monte em direção à terra prometida, embora tendo perdido a oportunidade de ir com Deus. Isto não era fé, mas presunção. Não existe vitória se não houver submissão à vontade de Deus. Falhar em nossa fé muitas vezes traz mais problemas do que os que tínhamos antes; quando fugimos de Deus, inevitavelmente incorremos em problemas. Deus quer obediência imediata e completa. Às vezes as boas intenções e as ações certas chegam tarde demais.
Moisés procurou demovê-los, prevenindo que não teriam sucesso, pois eles haviam se desviado do SENHOR, e Ele não seria com eles. Mas eles não lhe deram ouvidos, seguiram monte acima, os amalequitas desceram sobre eles e os derrotaram monte abaixo.

OS QUE QUEREM VOLTAR PARA O EGITO .


A MAIORIA das pessoas já ouviu falar do Êxodo do Egito. Mas o que aguardava Moisés e o povo de Deus depois da travessia do mar Vermelho? Que rumo tomaram e como chegaram ao rio Jordão, através do qual entraram na Terra Prometida?


Caminho do Êxodo
Para chegar à terra de Canaã, Moisés não tomou o caminho mais curto — com cerca de 400 quilômetros ao longo da costa arenosa do Mediterrâneo. Se tivesse feito isso, teriam passado diretamente pelo meio do território dos inimigos filisteus. Tampouco atravessou o centro da ampla península do Sinai, onde enfrentariam calor escaldante no planalto de cascalho e calcário. Não, Moisés levou o povo para o sul, ao longo da estreita planície costeira. Primeiro, eles acamparam em Mara, onde O ETERNO  fez com que as águas amargas se tornassem potáveis. Após partir de Elim, o povo resmungou pedindo comida; Deus enviou codornizes e depois maná. Em Refidim, o povo resmungou outra vez (pedindo água), os amalequitas que atacaram Israel foram derrotados e o sogro de Moisés o aconselhou a obter ajuda de homens capazes. — Êx, caps. 15-18.
Moisés conduziu então Israel em direção às montanhas mais ao sul, acampando junto ao monte Sinai. Ali, o povo de Deus recebeu a Lei, construiu o tabernáculo e ofereceu sacrifícios. No segundo ano do Êxodo, rumaram para o norte, atravessando um “grande e atemorizante ermo”. A jornada à região de Cades (Cades-Barneia) aparentemente levou 11 dias. (De 1:1, 2, 19; 8:15) Por causa do relatório negativo de dez espiões, o povo ficou com medo e, por isso, teve de vaguear por mais 38 anos. (Núm 13:1–14:34) Entre os lugares onde acamparam estavam Abrona e Eziom-Géber. Depois, voltaram a Cades. — Núm 33:33-36.
Quando finalmente chegou o tempo de entrarem na Terra Prometida, os israelitas não rumaram em linha reta para o norte. Contornaram a terra de Edom e seguiram pela “estrada real”. (Núm 21:22; De 2:1-8) Para uma nação inteira — com crianças, animais e tendas —, não foi fácil percorrê-la. Por exemplo, eles tiveram de entrar e sair de desfiladeiros profundos — como o de Zerede e o do Árnon (com quase 520 metros de profundidade). — De 2:13, 14, 24.
Finalmente, os israelitas chegaram ao monte Nebo. Miriã havia morrido em Cades; Arão, no monte Hor. Moisés morreu perto da terra na qual ele queria entrar, tão perto que dava para avistá-la. (De 32:48-52; 34:1-5) .
Tudo isso faz com que o povo olhe em direção ao Egito , se lembrando dos pepinos e melões , da carne , até mesmo da  água , e faz com que murmurem contra o ETERNO.
Em Números 11 podemos ver claramente essas murmurações , e  a  condução que o ETERNO daria em relação a  preparação do povo .
Pois o alvo e  objetivo era que eles entrassem na terra prometida..


OS QUE OLHAM EM DIREÇÃO A TERRA PROMETIDA.


Samua, Safate, Igal, Palti, Gadiel, Gadi, Amiel, Setur, Nabi, Geuel.
Se eu vos perguntar quem são estas personagens, será que vocês saberão me responder ? Mas, se eu vos falar de Josué e Caleb; vocês já ouviram falar deles, não já ? Bem, estas doze personagens que eu acabei de citar são os 12 espias enviados por Moisés à terra de canaan. Mas porque nos lembramos de Josué e Caleb e não conhecemos os outros espias? Bem, vamos conhecer esta historia mais de perto: Antes porém de entrarmos propriamente no texto desta manhã, vamos ver o contexto desta historia. 

Retrocedemos um pouco no tempo, mais ou menos ao ano 1490 a.C. Moisés foi designado o chefe e condutor do povo de Israel do Egipto (lugar onde o povo este cativo por longos anos) até uma terra prometida por Deus, uma terra que mana leite e mel, uma terra onde o povo seria verdadeiramente feliz. Moisés tinha sido encarregado de transmitir ao povo as leis de Deus e a Sua vontade.
Um pouco depois da saída do povo do Egipto, chegamos ao monte do Sinaï: (aí dá-se a construção do santuário, o povo recebe os mandamentos de Deus e começa-se a cumprir a páscoa como um sinal da libertação do Egipto).
Depois de passarem grandes momentos onde viu a manifestação do poder e da Gloria de Deus, o povo prepara-se para partir: Deus tinha dado ao povo uma nuvem que os guiaria durante o dia, e uma coluna de fogo durante a noite. Então, seguindo a nuvem eles chegam ao deserto de Parã. Mas o povo não percebeu o porquê deste caminho.

 

Sra White diz no seu livro “Patriarcas e Profetas” que o povo se deu conta que em vez de ir para norte, ia para o este (oriente) descendo por desertos e caminhos rochosos, invadindo-os de um sentimento de melancolia e tristeza. Como poderiam eles passar estes desertos com crianças e idosos ? Então um sentimento de duvida surgiu no coração do povo.
O povo começa então com seus murmúrios e exigências (Cap 11 de Números). Como sabem Deus tinha enviado o maná para o povo comer, mas o povo estava já cansado do mana. Lembraram-se da comida do Egipto e quiseram carne.
Hoje ainda é assim, Deus dá-nos o que na sua omnisciência Ele sabe ser o melhor, mas muitas vezes nos queremos outras coisas, queremos mandar na nossa vida. Muitas vezes estamos que a dizer “ Deus Tu não sabes nada, eu e que sei o que é bom para a minha vida. O melhor e sair com os amigos, deixar a Igreja, viver a minha vida” QUAO ENGANADOS ESTAMOS. SEM CRISTO A VIDA NÃO TEM SENTIDO, SEM CRISTO TUDO O QUE FAZEMOS E PASSAGEIRO.”

Onze dias passaram desde a saída do Sinai e chegamos agora a Cades, lugar onde o povo se instalou e onde se desenrola a nossa historia sobre os 12 espiões.

PARTE BIBLICA:
No cap. 13 de Números Deus diz a Moisés: (LER vers 1-16) – Então Moisés envia 12 espies , cada 1 de uma tribo diferente, sendo estes príncipes ou representantes da sua tribo. MAS QUAL ERA A SUA MISSÃO ?  (LER vers 17-20)
Eles deveriam subir para a banda do sul (montanha) e relatar as coisas que eles vissem, tanto as dificuldades encontradas, como as coisa boas deste país que mana leite e  mel.
 RELATORIO DOS ESPIOES:
Qual foi o relatorio dos espioes ?
Depois de terem espionado a terra de Cannan, os espias voltaram a Moisés, Aarão e toda a congregação de Israel que estava em cades para relatar a sua aventura; vers 26. O povo estava todo entusiasmado esperando boas novas sobre a terra que Deus lhe tinha prometido. Então os espiões disseram o seguinte: (LER vers 27-29).
Os outros 10 espias, a excepção de Josué e Caleb, apesar da consciência de que esta terra era fértil e que manava leite e mel, portanto uma terra boa para se habitar, deram mais importância as possíveis dificuldades que ai poderiam encontrar. (Eram os filhos de Anaque (anaquims) que eram gigantes que viviam em Canaan, eram os amalequitas, amorreus, cananeus, hetitas e outros povos que habitam ali e que eram inimigos de Israel.
Estes 10 espiões viram estes povos como barreiras ao objectivo que eles tinham. Sabem porquê ? Porque o seu pensamento não se elevou ao Deus do céu. Não confiaram em Deus o suficiente. (Talvez não conhecessem ainda o poder inesgotável de Deus)
Eles esqueceram que Deus estava com eles, e de como ele os tinha libertado do Egipto, livrado dos perigos do percurso, de que tinha aberto o mar vermelho e de tantas outras maravilhas operadas no meio do povo.
Caleb não pode deixar os oiutros terem esta atitude negativista, e embora fosse um homem de poucas falas, ali ele falou como nunca o tinha feito antes. Ele fez calar todo o povo que murmurava contra Moisés e disse: (LER vers 30) SUBAMOS ANIMOSAMENTE E TOMEMOS POSSE DELA.
Que bom conselho para a nossa vida. Mesmo se tens problemas SOBE ANIMOSAMENTE. SOBE COM ANIMO NESTA TUA VIDA.
Mas os 10 não fizeram caso do que Caleb disse e diziam ainda (LER vers 31-33) “nos éramos aos nossos olhos como gafanhotos, assim como aos olhos deles.” QUE PRINCIPES! ELES TINHAM JÁ PERDIDO A BATALHA MESMO ANTES DE A COMEÇAR!! Pensavam que lutavam sozinhos... Então começa a revolta do povo.
(LER cap 14:2-3) Eles queriam voltar ao local onde eles tinham sido escravizados (o povo tinha sido escravo durante 400 anos). Que povo instável não é ? Não parecem estar bem da cabeça, entao eles queriam voltar ao local onde tinham sofrido tanto! Queriam fugir de Deus... Mas nos também somos assim. Quantas vezes não queremos voltar ao velhos hábitos antigos ? Quantas vezes voltamos as costas a Deus fugindo dele. Fugimos para longe, as vezes para o lado oposto como Jonas, fugimos para onde pensamos que Deus não esta. FUGIMOS DA IGREJA, DOS AMIGOS, DE TUDO E DE TODOS. Mas no fundo estamos a tentar fugir de Deus. Sabem porquê ? Porque todos os dias Ele bate a porta do nosso coração dizendo que precisamos voltar para Ele, ou simplesmente dizendo que estamos num caminho errado, e nos ate sabemos, mas fala-nos muitas vezes coragem para voltar atras. Não queremos admitir que erramos. Deus espera por nos cada instante e Ele esta pronto para nos perdoar.
Josué e Caleb (vers 6-9) ficaram firmes em Deus e fieis a Ele confiando nas suas promessas, na sua misericórdia, no seu poder. Deus era para eles a sua salvação, o seu refugio, a sua segurança para herdar esta terra da qual manava leite e mel.
A Bíblia diz-nos que mais nenhum destes homens que saíram do Egipto entraram em Canaan a não ser Josue e Caleb (vers 30). Deus disse mais, como eles tinham espiado a terra em 40 dias, por causa da infidelidade do povo e da sua falta de confiança, teriam que andar 40 anos no deserto (vers 34).


 PARALELO CONOSCO:

Mas o que e que esta historia nos diz hoje a nos homens e mulheres no limiar do  XXI Século ?

1.   A melhor decisão pertence sempre a Deus:
Não deveríamos querer fazer as coisas por nos mesmos pensando ser o melhor. (ex: Abraão quis ajudar Deus e teve um filho da serva e tantas preocupações ainda traz hoje) O que Deus faz por nos e sempre a melhor escolha.

2. Olhar para o presente:
Não deveríamos pensar nas coisas mas do nosso passado para as cobiçar. Por vezes talvez tenhamos essa tentação como o povo olhando para as coisas do Egipto. Mas como vimos e sempre mau voltar os olhos as coisas mas passadas. Arriscamo-nos a olhar para essas coisas e a afastarmo-nos de Deus.

3. Não pensar em Gigantes intransponíveis
 Por vezes temos gigantes na nossa vida (de múltiplas formas); são os nossos problemas, as fraquezas, mas com Deus é possível transpô-los, ultrapassa-los e mesmo destrui-los. Os 10 pessimistas viram os filhos de Anaque como barreiras impossíveis a ultrapassar. Ele nem mesmo tentaram lutar contra eles. Eles estavam vencidos antes de começarem a combater. E nos não podemos deixar isso acontecer na nossa vida. Temos que combater os problemas, enfrenta-los e não nos derrotarmos a nos próprios.
A nossa historia felizmente não termina aqui. Ela mostra-nos 2 homens que continuaram firmes em Deus. As dificuldades são difíceis a vencer ? Por vezes sim, mas com Deus queridos irmãos, jovens, visitas é possível, pois para Deus nada e impossível (Luc 1:37) Com Deus 2 homens conseguiram vencer, com Deus nos também vamos vencer. O nosso Deus é o Deus dos impossíveis....

4. Existem 2 perspectivas de vida:
2 posições face ao mesmo acontecimento
10 espiões = pessimistas (eles diziam a terra e boa, mas ...)
2 espiões = optimistas (eles diziam existem certos problemas, mas ...)
Porquê estas duas posições ? Porque os últimos confiaram em Deus. Tão somente isto.               IRMAOS, TEMOS QUE CONFIAR MAIS EM DEUS

Hoje existe estas 2 posições:
·       pessoas pessimistas que dizem – A vida e boa, mas existem muitos problemas. Este desanimam.
·       Existem pessoas com uma visão optimista da vida – Existem certos problemas e certo, a vida não é só rosas, mas ela e maravilhosa porque Deus me ama.

(A nossa vida pode ser mais ou menos feliz dependendo da maneira de como a encaramos)


 CONCLUSAO:
Apesar das coisas por vezes menos boas que nos acontecem, deveríamos ter um olhar positivo da vida. Como cristãos que somos, deveríamos seguir o exemplo destes dois homens de Deus. O seu optimismo face a uma situação aparentemente desesperada, a sua fé nas promessas de Deus e fidelidade a sua palavra são coisas a imitar.
A Igreja de Cristo precisa hoje de homens e mulheres como Josué e Caleb, que fiquem fieis a Deus no meio de circunstâncias adversas, homens e mulheres que não se deixem influenciar pelo mal e para o mal, homens e mulheres que queiram o bem-estar do povo de Deus. Queremos nós seguir o exemplo destes dois homens ?

Mais tarde este mesmo Josué quase no fim da sua vida escreve, num livro, que está registado na Bíblia    (Josué 24:15)

Que possamos meter em prática então a experiência de Josué e Caleb e escolher como eles servir a DEUS, para herdar a terra prometida, desta feita não a terrestre como eles, mas a celeste que Deus já preparou para os seus filhos. Esta é a minha oração . AMEM

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