Lula afirmou que, se fossem importantes, os documentos não teriam sido vazados
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva qualificou nesta terça-feira como "insignificante", em relação ao Brasil, o conteúdo dos documentos de diplomatas americanos divulgados até o momento pelo site Wikileaks. "De vez em quando aparecem essas coisas. Eu acho que as coisas que vi são tão insignificantes que não merecem ser levadas a sério", afirmou o presidente em declarações concedidas nesta terça-feira a jornalistas após visitar as obras de uma hidrelétrica no Maranhão.
"Se fossem importantes (os documentos) não teriam sido vazados", afirmou Lula ao ser perguntado sobre a possibilidade de serem divulgados outros documentos que possam comprometer o governo.
Entre os documentos divulgados está uma conversa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com um diplomata americano na qual o brasileiro teria criticado a suposta ideologia antiamericana do ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães - Jobim reconheceu que conversou com o embaixador, mas negou as afirmações atribuídas a ele no documento divulgado.
"Não sou obrigado a acreditar num telegrama do embaixador americano ao invés de acreditar no meu ministro", disse Lula sobre as supostos críticas de Jobim.
"Por que eu tenho de acreditar em um americano que não é mais embaixador aqui? Tenho certeza do bom comportamento do Jobim, tenho certeza do comportamento do Samuel, tenho certeza que os dois são amigos e tenho certeza que um não falaria mal do outro", acrescentou.
A maioria dos telegramas sobre o Brasil relata conversas de Clifford Sobel, que foi embaixador dos Estados Unidos no Brasil entre 2006 e 2009, com funcionários brasileiros.
Um dos telegramas assegura que a polícia brasileira prendeu "supostos terroristas" e os acusou de outros crimes, como tráfico de drogas e contrabando, para não chamar a atenção dos meios de comunicação e evitar prejuízos à imagem do país.
Igualmente afirma que, apesar de o Brasil negar a presença e o potencial de ameaça terrorista no país, a polícia investiga supostos terroristas e, inclusive, pediu a "árabes moderados, muitos deles homens de negócios bem-sucedidos, para manterem possíveis instigadores fora da comunidade árabe no Brasil".
Em outro documento, também sobre uma suposta conversa com Jobim, o ministro da Defesa assegura que Lula ofereceu ao presidente boliviano, Evo Morales, se tratar em uma clínica de São Paulo de um tumor detectado no nariz.
Em um dos telegramas, Sobel assegura que, apesar da grande popularidade, Lula terminará um governo salpicado por vários escândalos de corrupção.
"Se fossem importantes (os documentos) não teriam sido vazados", afirmou Lula ao ser perguntado sobre a possibilidade de serem divulgados outros documentos que possam comprometer o governo.
Entre os documentos divulgados está uma conversa do ministro da Defesa, Nelson Jobim, com um diplomata americano na qual o brasileiro teria criticado a suposta ideologia antiamericana do ministro de Assuntos Estratégicos, Samuel Pinheiro Guimarães - Jobim reconheceu que conversou com o embaixador, mas negou as afirmações atribuídas a ele no documento divulgado.
"Não sou obrigado a acreditar num telegrama do embaixador americano ao invés de acreditar no meu ministro", disse Lula sobre as supostos críticas de Jobim.
"Por que eu tenho de acreditar em um americano que não é mais embaixador aqui? Tenho certeza do bom comportamento do Jobim, tenho certeza do comportamento do Samuel, tenho certeza que os dois são amigos e tenho certeza que um não falaria mal do outro", acrescentou.
A maioria dos telegramas sobre o Brasil relata conversas de Clifford Sobel, que foi embaixador dos Estados Unidos no Brasil entre 2006 e 2009, com funcionários brasileiros.
Um dos telegramas assegura que a polícia brasileira prendeu "supostos terroristas" e os acusou de outros crimes, como tráfico de drogas e contrabando, para não chamar a atenção dos meios de comunicação e evitar prejuízos à imagem do país.
Igualmente afirma que, apesar de o Brasil negar a presença e o potencial de ameaça terrorista no país, a polícia investiga supostos terroristas e, inclusive, pediu a "árabes moderados, muitos deles homens de negócios bem-sucedidos, para manterem possíveis instigadores fora da comunidade árabe no Brasil".
Em outro documento, também sobre uma suposta conversa com Jobim, o ministro da Defesa assegura que Lula ofereceu ao presidente boliviano, Evo Morales, se tratar em uma clínica de São Paulo de um tumor detectado no nariz.
Em um dos telegramas, Sobel assegura que, apesar da grande popularidade, Lula terminará um governo salpicado por vários escândalos de corrupção.
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