A pedagoga Maria Aparecida Rezende, da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), denunciou o massacre de índios kaiowá, perpetrado por grupos de extermínio que há meses vinham anunciando o crime.
O grupo parece contar com a indiferença dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul, apostando na impunidade.
Os massacres, disse a pedagoga, têm se repetido e crescido em intensidade, como mostram as fotos da aldeia destruída. Segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, com 200 mil habitantes, Dourados fica no centro-oeste do Estado, a 225 km da capital, Campo Grande.
“Há índios executados com escopeta calibre 12, arma privativa das Forças Armadas e das Polícias Militares, jovens e crianças passando fome em aldeias invadidas e destruídas por milícias particulares, que mais uma vez expõem a imagem do país no exterior”, lamentou a professora da UFDG.
Ela destacou que jovens indígenas têm se suicidado porque não enxergam perspectivas para viver na discriminação, na fome, na indiferença dos brancos, que os ignoram na rua, na escola, e ainda os chamam de preguiçosos e ladrões.
As denúncias de intelectuais, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), de Organizações Não-Governamentais e de organismos sociais parecem impotentes para sensibilizar a sociedade. “Na prática, está sendo imposto um genocídio, como o praticado contra os yanomami anos atrás”, lamentou Maria Aparecida.
Não basta que uma parte da cidadania aja com humanidade. “É preciso ter mecanismos para exigir respeito a todos os seres humanos. Os poderes constituídos devem esse serviço à sociedade civil. Crimes contra a população indefesa são responsabilidade do Estado”, lembrou.
A professora universitária destacou que a cidadania deste grupo humano precisa ser garantida e lamentou a passividade do Supremo Tribunal Federal diante de crimes como o sofrido por povos indígenas.
Notícias Cristãs com informações da ALC
O grupo parece contar com a indiferença dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado do Mato Grosso do Sul, apostando na impunidade.
Os massacres, disse a pedagoga, têm se repetido e crescido em intensidade, como mostram as fotos da aldeia destruída. Segunda maior cidade do Mato Grosso do Sul, com 200 mil habitantes, Dourados fica no centro-oeste do Estado, a 225 km da capital, Campo Grande.
“Há índios executados com escopeta calibre 12, arma privativa das Forças Armadas e das Polícias Militares, jovens e crianças passando fome em aldeias invadidas e destruídas por milícias particulares, que mais uma vez expõem a imagem do país no exterior”, lamentou a professora da UFDG.
Ela destacou que jovens indígenas têm se suicidado porque não enxergam perspectivas para viver na discriminação, na fome, na indiferença dos brancos, que os ignoram na rua, na escola, e ainda os chamam de preguiçosos e ladrões.
As denúncias de intelectuais, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), de Organizações Não-Governamentais e de organismos sociais parecem impotentes para sensibilizar a sociedade. “Na prática, está sendo imposto um genocídio, como o praticado contra os yanomami anos atrás”, lamentou Maria Aparecida.
Não basta que uma parte da cidadania aja com humanidade. “É preciso ter mecanismos para exigir respeito a todos os seres humanos. Os poderes constituídos devem esse serviço à sociedade civil. Crimes contra a população indefesa são responsabilidade do Estado”, lembrou.
A professora universitária destacou que a cidadania deste grupo humano precisa ser garantida e lamentou a passividade do Supremo Tribunal Federal diante de crimes como o sofrido por povos indígenas.
Notícias Cristãs com informações da ALC
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