sábado, 18 de dezembro de 2010

Operação Mãos Limpas: prefeito de Macapá é preso pela PF

O prefeito de Macapá é acusado de desviar verbas públicas. Foto: Mario Tomaz/Especial para TerraO prefeito de Macapá é acusado de desviar verbas públicas
Foto: Mario Tomaz/Especial para Terra
, Antônio Roberto Rodrigues Góes da Silva (PDT), foi preso por volta das 7h deste sábado pela Polícia Federal (PF), em sua residência na Lagoa dos Índios, acusado de desviar verbas públicas do Estado. A investigação faz parte da Operação Mãos Limpas, que já prendeu 40 pessoas desde setembro, quando foi deflagrada.
Roberto Góes será transferido ainda hoje para o presídio da Papuda (DF). O juiz Otávio Noronha autorizou a prisão do prefeito após várias denúncias feitas por pessoas ligadas a ele na administração municipal.
A Polícia Federal esteve na semana passada cumprindo mandado de busca e apreensão na Secretaria de Finanças, onde foram encontrados R$ 35 mil, mas não foi divulgado o dono do montante.
Operação Mãos Limpas
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) preside as investigações da Operação Mãos Limpas, que apuram suspeitas de desvio de recursos da União para a área de educação no Amapá desde 10 de setembro. A Polícia Federal constatou que a maioria dos contratos administrativos firmados pela Secretaria de Educação não respeitavam as formalidades legais e beneficiavam empresas previamente selecionadas.
O prefeito de Macapá já havia sido preso em flagrante no primeiro dia da operação, por porte ilegal de arma, mas foi solto após pagar fiança de R$ 1,2 mil. No total, a PF prendeu 18 pessoas no dia 10 de setembro, além de ter apreendido R$ 1 milhão em dinheiro, cinco carros de luxo e duas armas.
O governador do Estado, Pedro Paulo Dias de Carvalho (PP), também foi preso durante a operação. Ele estava no cargo desde que Waldez Góes (PDT), também preso, saiu do governo para concorrer a uma vaga no Senado.
Além do Estado do Amapá, os mandados de prisão estão sendo cumpridos no Pará, Paraíba e São Paulo. Participam da ação 60 servidores da Receita Federal e 30 da Controladoria Geral da União.
Os envolvidos são investigados pelas práticas de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, advocacia administrativa, ocultação de bens e valores, lavagem de dinheiro, fraude em licitações, tráfico de influência, formação de quadrilha, entre outros crimes conexos.

Terra.com.br

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