sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

ENCHENTES EM JAGUARIÚNA - Rios transbordam e inundam Jaguariúna Aumento do nível da represa Jaguari, no sistema Cantareira, fez com que as comportas fossem abertas e contribuíssem com a situação; cidade de Sumaré estima prejuízo de R$ 8,6 milhões

A Defesa Civil de Jaguariúna registrou alagamento em 15 bairros nesta quinta-feira, 13. A enchente está associada à abertura das comportas do Sistema Cantareira em Jacareí, nesta quarta-feira pela manhã, após comunicado da Defesa Civil de São Paulo. Ainda na manhã de quarta a Defesa Civil de Jaguariúna emitiu alerta aos moradores das áreas próximas às margens do Rio Jaguari, mas o nível subiu rapidamente.
Segundo informou a Defesa Civil, o rio teve sua vazão alterada e está 2 metros acima de seu nível. A prefeitura informou que 30 famílias tiveram de ser removidas na manhã desta quinta-feira. Parte delas está alojada em pousadas da cidade com estadia paga pela prefeitura. Algumas famílias foram para casa de parentes ou amigos.
Os bairros atingidos pela cheia do Rio Jaguari foram Jardim Paraíso, Estrada Santa Júlia, Jardim Botânico, Berlim, Santa Cruz, Novo Jaguari, Nova Jaguariúna, Estância das Flores e Roseira de Baixo, além da Avenida Marginal, principal via de acesso ao centro da cidade. As águas do Rio Camanducaia provocaram alagamentos em vários pontos dos bairros Recanto Floresta, Bom Jardim e Recanto Camanducaia. A cheia do Rio Atibaia atingiu algumas ruas do bairro Tanquinho e Loteamento Long Island. A Defesa Civil mantém monitoramento constante dos três rios que cortam Jaguariúna - Jaguari, Camanducaia e Atibaia.
As rodovias que ligam Amparo a Morungaba (SP-360) e Amparo a Pedreira (SP-95) foram interditadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem nesta quinta-feira, por determinação da Defesa Civil do Estado. A água invadiu a região e deixou os moradores ilhados. O acesso ao município e a passagem do distrito de Arcadas ao centro da cidade ficaram bloqueados. A Defesa Civil retirou cerca de 40 famílias de suas casas. Elas foram para residências de parentes e amigos, além de terem um ponto de apoio na escola municipal Pica Pau. Uma ponte no bairro Palhares, na área rural, rompeu e a área foi isolada.
Em Atibaia, as enchentes prejudicaram 1.018 famílias, sendo 927 desalojadas e 176 desabrigadas, de 16 bairros atingidos. Não houve vítimas, mas a Prefeitura decretou situação de emergência na última terça-feira e mantém cinco abrigos em quatro bairros, nos quais estão 176 pessoas. Segundo informou a administração, o prejuízo estimado para os estragos causados pelas enchentes chegam a R$ 11 milhões. As cheias começaram em janeiro, por causa do transbordamento do Rio Atibaia. Na madrugada do dia 11 foram registrados 160 milímetros de chuva, mais da metade do esperado para o mês de janeiro inteiro.
Em Campinas, de 13 casas condenadas pela Defesa Civil no Jardim Eudóxia (região sul), sete foram demolidas até esta quinta-feira. As famílias foram encaminhadas ao programa auxílio-moradia e receberão R$ 350 mensais por 12 meses, prorrogáveis por outros 12 meses. No bairro Piracambaia (região norte), 30 moradias foram invadidas pelas águas do Rio Atibaia. As famílias deixaram suas residências e 14 delas foram para um abrigo público municipal no distrito de Barão Geraldo. As outras foram para casas de amigos e parentes. Desde o início das enchentes, 50 famílias foram para abrigos públicos e seis, em casas de parentes ou amigos.
Pedreira registrou quatro pontos de alagamento e ao menos 13 deslizamentos nesta quinta-feira. Às 6h15 o acesso ao bairro Estância Santa Rita tinha foi interditado e o trânsito foi desviado até ao menos o início da tarde. O atendimento em uma creche da Vila São José foi suspenso porque a água começou a invadir o prédio.
Em Sumaré, também em situação de emergência, a prefeitura estima prejuízo de R$ 8,6 milhões. O relatório aponta 179 pessoas desabrigadas, 3.928 desalojadas e um total de 6.250 famílias prejudicadas pelas enchentes. Foram 37 os bairros atingidos, 750 casas (cinco delas totalmente destruídas) e seis pontes danificadas.

Fonte - Estadão.
Por Gritos de Alerta

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