sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Mudanças climáticas, guerras, epidemias: Sinais da volta de Jesus ou coincidências?


Guerras, desastres causados por intempéries
climáticas, doenças e fome não são novidade na história da humanidade, mas
ocorrências tão acentuadas como nos tempos atuais tem levado muitos a crerem que
a volta de Jesus é iminente e o final dos tempos está próximo. Para a maioria
das pessoas, crentes ou não, a sensação é a mesma: o tempo está passando muito
rápido, como se os dias estivessem sendo abreviados. A revista Carta
Capital
reproduziu em sua edição de março matéria veiculada na revista
britânica The Observer em que cientistas afirmam que a situação climática
da Terra é muito pior do que tem sido descrita, principalmente, pelos Estados
Unidos, e que o aquecimento global e as mudanças climáticas advindas podem gerar
catástrofes inimagináveis e custar a vida de milhões de pessoas entre os anos de
2010 e 2020. A recente passagem de um ciclone por estados do Sul do Brasil, fato
que nunca havia ocorrido no hemisfério sul com tanta intensidade parece
demonstrar que a previsão de alguns está correta sobre o final dos tempos.
Será?
Pastor e conferencista sobre o tema escatologia,
tendo escrito cinco livros sobre o assunto, Eliseu Pereira Lopes acredita que
somos a última geração iniciada com a volta dos judeus e a formação do Estado de
Israel em 1948 e que estamos vivendo os tempos do fim.
- Acredito que os sinais que temos visto
atualmente não são meras coincidências e sim prenúncio da volta de Jesus e de
que Deus está nos revelando a proximidade de seu juízo, bem como mostrando ao
mundo que existe um Deus. Coisas espantosas como o ocorrido em 11 de setembro de
2001, nos EUA, e em 11 de março último, em Madri; a corrupção se espalhando por
todo o mundo; cada vez mais anúncios de filhos que matam pais e pais que matam
filhos (Mc 13.12), enfim tempos difíceis (2 Tm 3.1-5), também demonstram que a
volta de Jesus está às portas, comenta o pastor, acrescentando que em toda a
Bíblia são encontradas referências que atestam a certeza de que estamos próximos
da volta de Cristo.
Ainda segundo Lopes, Deus sempre revela aos seus
servos os seus atos antes que sucedam, conforme Gênesis 18.l7, Isaías 42.9; Jó
16.12-13 e Hebreus 11.7.
Ele lembra que Deus anunciou a Noé o dilúvio e a
Abraão
a destruição de Sodoma e Gomorra.
- E assim, nos anuncia a volta de Cristo (Lc
21.10-11; 29-36).
Com uma visão diferente, o teólogo Marcos
Inhauser, da Igreja da Irmandade do Brasil, questiona a opinião de Lopes.
Segundo ele, não é a primeira vez que a Terra passa por profundas mudanças
climáticas.
- Não há evidências sérias que mostrem que, hoje,
temos mais guerras do que houve no passado, que epidemias como a peste negra,
gripe espanhola e outras que mataram milhares de pessoas na antigüidade eram
menos fatais que a AIDS, a SARS ou a gripe do frango. Se olharmos para o nível
de exploração da natureza, para os índices de poluição, para a concentração
humana nos grandes centros urbanos e a violência disto decorrente, não há como
negar que estamos caminhando para a auto-destruição, mas Ele (Jesus) mesmo disse
que o tempo de sua volta compete ao Pai, defende Inhauser.
Nenhum outro livro da Bíblia teve tantas e tão
divergentes interpretações quanto o Apocalipse. Teólogos como Calvino, Lutero e
Agostinho não se detiveram, nos seus escritos, em tentar desvendá-lo. Portanto,
é importante que busquemos o reino de Deus, tendo a certeza que na hora certa,
Jesus voltará.
A abreviação do tempo
Em artigo publicado no Jornal do Brasil, em 5 de
março, o teólogo Leonardo Boff relata uma teoria, através da qual a sensação de
que o tempo está passando mais rápido, não seria ilusória, mas poderia ser real.
É a teoria chamada de Ressonância de Schumann, por meio da qual o físico alemão
W. O. Schumann constatou, em 1952, que a Terra é cercada por um campo
eletromagnético poderoso, que se forma entre o solo e a parte inferior da
ionosfera, a cerca de 100 km de altitude. Esse campo possui uma ressonância mais
ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo, sendo todos os
vertebrados e o nosso cérebro dotados da mesma freqüência. Pela teoria
acredita-se que por milhares de anos, as batidas do coração da Terra tinham essa
freqüência e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio. Mas a partir dos anos
de 1980, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo.
Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não seria
ilusória.
Adolfo Maia, físico e professor do Departamento de
Matemática Aplicada da Unicamp, discorda e garante que caso houvesse uma mudança
desse nível no planeta, outras leis da física seriam afetadas e as mudanças
seriam radicais. O pastor Eliseu Pereira Lopes acredita que, quando a Bíblia
fala em abreviação do tempo, está falando do período da tribulação, descrito no
livro de Mateus, capítulo 24, e não do horário de 24 horas. Sobre o assunto, o
teólogo argumenta que a noção do tempo é relativa. Por isto, temos que ter
relógios para saber as horas. Desde o ponto de vista estritamente físico e da
mecânica celeste, o tempo de hoje medido em horas, é igual ao que era há
milhares de anos.
Cleusa Pinheiro – Jornal Palavra
(www.jornalpalavra.com.br)
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